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Em clima de celebração, juventude do PJMC encerra um ano de formação junto ao Instituto Pólis

09/12/2015

de Pontão Convivência e Cultura de Paz

Em novembro de 2014, mais de 50 jovens de diversas regiões da cidade de São Paulo iniciavam no Programa Jovem Monitor Cultural (PJMC) junto ao Instituto Pólis. Através das formações teóricas ministradas pelo Instituto, puderam vivenciar práticas socioculturais em um constante processo de diálogo e troca de conhecimentos. Para encerrar esse ciclo formativo, a última formação do grupo foi realizada no dia 30 de novembro em clima de reflexão e muita celebração.

No período da manhã, os/as jovens participaram de um encontro de avaliação coletiva, no qual puderam trazer não apenas os avanços e desafios experimentados durante o ano, como também propor melhorias no processo formativo de futuros/as jovens monitores/as. A atividade avaliativa foi conduzida pela equipe do Educativo do PJMC/Pólis.

“Ter participado do Programa Jovem Monitor foi transformador em minha vida”, conta o jovem monitor Igor Dias, que atuou no teatro Paulo Eiró, em Santo Amaro. “Foi um reforço que tive para continuar fazendo o que eu mais gosto de fazer, que é trabalhar com cultura. [O Programa] abriu muitas portas, conheci muita gente. As formações teóricas foram fundamentais. Pudemos discutir questões para além do trabalho”.

Para o jovem monitor Jean Muller Batisti Fernandes, que atuou no Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes, o Programa possibilitou o contato com realidades socioculturais diferentes das suas. “Essa vivência abriu várias portas em minha vida, em ser oficineiro hoje, em ter conhecimento sobre o feminismo e o movimento LGBT e com outras coisas que antes eu era fechado”, afirma.

E o momento foi de celebração no período da tarde. Em comemoração ao mês da Consciência Negra, os/as jovens participaram da oficina de dança e percussão africanas com Mariama Camara e da oficina de confecção de bonecasabayomi (bonecas negras feitas de retalhos por mães africanas para acalentar seus/suas filhos/as nos navios negreiros, e cujo significado é “Encontro precioso”, em iorubá) com o projeto Tenda Afro Lúdica do grupo Ilú Obá De Min.

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Samba Delas Comunidade, grupo composto por mulheres, também esteve presente para agitar a tarde com clássicos do samba. E nos toca-discos, o DJ e agente de formação prática Endoque Dosplanos fez a discotecagem do dia.

A jovem monitora Beatriz Salles Lima, que atuou na Divisão de Formação da Galeria Olido, diz que o Programa a possibilitou ter contato com assuntos nunca antes discutidos. “Para mim, foi uma total desconstrução e construção de uma pessoa nova. Conheci pessoas maravilhosas e tive chance de trocar uma ideia da hora com a maioria delas. Só tenho a agradecer a esse Programa”.