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Pontos de Cultura tornam-se referência e multiplicam-se em plataforma na América Latina

09/04/2012

A política dos Pontos de Cultura, que nasceu no Brasil, hoje é referência em toda América Latina.

Segundo Gilberto Gil, Ex-ministro da Cultura, no contexto em que nasceu a política, “o Ponto de Cultura é uma espécie de ‘do-in’ antropológico, massageando pontos vitais, mas momentaneamente desprezados ou adormecidos, do corpo cultural do País”.

Os Pontos de Cultura são entidades reconhecidas e apoiadas financeira e institucionalmente pelo Ministério da Cultura que desenvolvem ações de impacto sócio-cultural em suas comunidades. A política se inscreve no Programa Cultura Viva que influenciou gestores e artístas de toda América Latina, transformado na idéia de Cultura Viva Comunitária. É projeto de lei na Argentina, em Medelin (onde já é lei), no Perú e Costa Rica.

Em busca do fortalecimento e multiplicação da política, a Plataforma Puente Cultura Viva Comunitaria, que é a tentativa da conexão entre todos estes movimentos na Améria Latina, realiza ações este ano.

– Entre os dias 12 e 19 de Abril acontecerá a Semana Continental Cultura Viva Comunitária na preparação da Caravana que sairá da Bolívia até o Rio de Janeiro para o Congresso Rio + 20 (Saiba mais).

– Dia 17 de abril os argentinos levarão o projeto de lei ao Congresso Nacional (Saiba mais).

– Já está acontecendo a Campanha Continental que defende a destinação de 1% dos recursos nacionais para a cultura e 0,1% para a cultura comunitaria. (Saiba mais).

 

Objetivos Plataforma Puente Cultura Viva Comunitária:

 

– Pelo fortalecimento e a multiplicação das organizações culturais em toda a América Latina

– Pelo reconhecimento institucional e legal, a partir de  sua legitimidade como atores protagonistas na construção de identidade dos povos;

– Para que sejam apoiadas econômica e institucionalmente pelo estado;

– Para promover na América Latina a política chamada “Pontos de Cultura”;

– Pela construção de redes de organizações culturais populares na América Latina que trabalhem pela soberania sobre os recursos naturais, a justa distribuição da riqueza e pela democracia.