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Termina Encontro Internacional de Cultura de Paz – En pie de paz

29/04/2011

Terminou o Encontro Internacional “En pie de paz” – Cultura de paz, políticas públicas e desenvolvimento cultural que desenvolveu suas atividades entre os dias 25 e 27 de Abril em São Paulo.

Na abertura do evento falaram Carmen Magallón, (Fundación SIP – Seminario de Investigación para la Paz. Zaragoza. Espanha), Eduardo Jorge, (da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. SP) em mesa sobre tema Cultura de paz, direitos humanos e políticas públicas coordenada por Hamilton Faria (Instituto Pólis. SP).

A substituição das políticas de paz pelas políticas de segurança, a justificativa das “guerras justas”, as incoerências e contradições que envolvem os discursos sobre políticas de paz foram problemas apontados por Carmen Magallón.

Eduardo Jorge (Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. S) fez uma retrospectiva histórica da cultura da violência, fundamentada na base das filosofias ocidentais cristã, judaica e islâmica, e retomou as recentes políticas de equilíbrio ambiental e de cultura de paz elaboradas pela ONU e destacou experiencias de cultura de paz implementadas na cidade de São Paulo.
(Leia o Manifesto 2000 e a Carta da Terra)

Para José Antonio Mac Gregor (Práxis Gestión Especializada A.C. Cidade do México. México), que participou da mesa sobre Diversidade cultural, arte e cultura de paz, “a questão cultural pode ser um grande propulsor de desenvolvimento. Não como crescimento economico, mas como integração”.

Para Yesid Henao Salazar (Sub-secretaria de Metrojuventud. Secretaria de Cultura Cidadã. Medellín. Colômbia), que participou da mesa Cultura de paz e participação política cultural, “se está construindo um discurso, metodologias, intercambio de experiencias de paz entre os países, mas ainda é preciso avançar muito no que diz respeito à cultura de paz”.

Para ambos, os grupos armados, o narcotráfico, os jovens e crianças são o principal foco do debate da cultura de paz. Para Salazar e Mac Gregor, o Brasil está inovando formas, com metodologias criativas que podem perfeitamente ser intercambiadas entre os países vizinhos.

O encontro foi organizado pelo Centro Cultural de Espanha e pelo Instituto Pólis. Ana Tomé coordenou o evento junto com Hamilton Faria e Valmir de Souza.

Segundo Ana Tomé, “levar o conceito transversal da cultura de paz a tudo que fazemos, é vital: através da prática e da discussão, dos produtos culturais, mas também na mudança de ideologia e de mentalidade”.

Para Hamilton Faria, o encontro aproximou redes de cultura de paz e de políticas de cultura, e abriu novos temas e possibilidades de troca e ações comuns.

(Leia a entrevista completa com Ana Tomé sobre o evento).