Carnaval e #direitoàcidade têm tudo a ver!!!
Podia ser só mais um GIF sobre carnaval…e é mesmo!!! Carnaval e #direitoàcidade têm tudo a ver!!!
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Posted by Instituto Pólis on Friday, February 9, 2018
O Instituto Pólis teve o prazer de realizar, no último sábado, 11 de novembro de 2017, uma intervenção-debate na Praça Roosevelt, em São Paulo, para discutir os rumos das Lutas nas Cidades hoje. O encontro foi uma tarde de conversa aberta com coletivos e movimentos sociais interessados em dialogar sobre seus respectivos territórios, vivências e entraves na luta pelo direito à cidade, compartilhando como têm resistido e (re)inventado ações de ocupação e articulação de suas pautas e, principalmente, como vislumbram avanços diante da perspectiva de desmonte e retrocesso no país. Além do debate, que contou com militantes de diferentes coletivos, movimentos e organizações, houve também um projetaço com questionamentos, dados e frases em defesa do Direito à Cidade, bem como a exibição de dois curtas sobre temas dessas lutas. Mais informações sobre o evento aqui .
Crédito das fotos: Mayra Azzi Fotografia, Henrique Frota e Felipe Moreira
O Instituto Pólis teve o prazer de realizar, no último sábado, 11 de novembro, uma intervenção-debate na Praça Roosevelt, em São Paulo, para discutir os rumos das Lutas nas Cidades hoje. O encontro foi uma tarde de conversa aberta com coletivos e movimentos sociais interessados em dialogar sobre seus respectivos territórios, vivências e entraves na luta pelo direito à cidade, compartilhando como têm resistido e (re)inventado ações de ocupação e articulação de suas pautas e, principalmente, como vislumbram avanços diante da perspectiva de desmonte e retrocesso no país. Além do debate, que contou com militantes de diferentes coletivos, movimentos e organizações, houve também um projetaço com questionamentos, dados e frases em defesa do Direito à Cidade, bem como a exibição de dois curtas sobre temas dessas lutas. Mais informações sobre o evento aqui .
Apesar do tempo nublado e do frio, foi muito gratificante poder contar com a presença de dezenas de pessoas interessadas em construir novas perspectivas para uma atuação em busca da realização do Direito à Cidade. A pluralidade de atores, pautas e questionamentos presentes nos deu a certeza de que apenas um espaço urbano que abrigue a diversidade, a inclusão, a liberdade e a participação ativa da população pode garantir uma vida digna para todas e todos.
O evento, para o qual buscamos seguir todos os trâmites legais e administrativos necessários à sua realização, gerou uma reação por parte de um pequeno grupo de moradores da região, que, por diversas vezes, contactou diferentes agentes públicos (guarda civil metropolitana, polícia militar, CET) para tentar desmobilizar a atividade.
Não se tratava de simples incômodo com qualquer interferência física ou ambiental causada pelo debate, pois os agentes públicos começaram a aparecer antes mesmo de qualquer caixa de som sequer ser conectada. Durante todos os momentos, buscamos manter um nível de som que, ao mesmo tempo em que permitisse aos presentes na praça ouvir o debate, não causasse incômodo à vizinhança. Seguimos, inclusive, todos os parâmetros autorizados pela CET para o evento e o encerramos exatamente no horário estabelecido, às 22h.
Mesmo assim, fomos obrigados, por sete vezes, a demonstrar a legalidade do evento, a negociar nossa permanência, a defender o direito de expressão política no espaço público.
Quando iniciamos a atividade de projetaço utilizando a empena cega de um edifício situado no limite público, fomos acusados de estarmos incomodando com a projeção os moradores do edifício, os quais sequer conseguiam visualizá-la, tendo em vista que estava direcionada a um ponto fora do seu campo de visão e sem qualquer janela em que a luminosidade pudesse penetrar e incomodar no ambiente privado.
Mesmo assim, fomos obrigados a argumentar que existem limites e interpenetrações entre o espaço público e o privado, que há decisões que estão fora da alçada individual e do domínio da propriedade privada.
O que testemunhamos e enfrentamos no sábado foi, não o incômodo ambiental da vizinhança com o evento, mas o desconforto político e ideológico com uma ação de ampliação da esfera pública e da democratização do espaço comum. Foi o autoritarismo e o poder de classe exercido contra qualquer iniciativa que ameace seus privilégios sobre o território que acredita ser seu domínio.
Perante isso, reafirmamos institucionalmente nosso compromisso com uma ação cada vez maior de reivindicação do espaço público, do compartilhamento da cidade enquanto bem comum e do direito à cidade de todas as pessoas sem discriminação. Sigamos juntos, porque nada é cedido no espaço urbano e no campo dos direitos. Tudo é conquistado!
Crédito das fotos: Mayra Azzi Fotografia, Henrique Frota e Felipe Moreira
No próximo dia 18, Raquel Rolnik, urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, lançará seu novo livro “São Paulo – Territórios em Conflito”. São textos em linguagem simples e direta que apresentam os embates, temas e opções políticas que definiram a história da metrópole, desde sua fundação até hoje.
A primeira parte do livro é uma versão atualizada e ampliada de “São Paulo”, livro publicado em 2001. A segunda reúne 46 artigos sobre questões atuais. A última parte traz quatro ensaios inéditos em livro, que analisam desde a formação das imensas periferias nos anos 1970 até as manifestações que tomaram as ruas das cidades em junho de 2013.
EVENTO: Lançamento do Livro Territórios em conflito São Paulo: espaço, história e política
DATA: 18/10 (quarta-feira)
HORÁRIO: 18:30 às 21h30
LOCAL: Livraria Martins Fontes
ENDEREÇO: Av. Paulista, 509 – São Paulo-SP
Participe e divulgue!
Confira o evento no facebook da Raquel Rolnik
Inauguração do Espaço Multiuso da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo acontece nesta sexta-feira
Na próxima sexta-feira, dia 18 de novembro, será inaugurado o Espaço Multiuso da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua General Jardim, número 36, próximo ao metrô República. O evento terá início às 15h com a roda de conversa Saúde e DiverCidade e às 17h haverá uma fala da Secretaria Municipal de Saúde e das organizações envolvidas na gestão compartilhada.
A roda de conversa contará com a presença de Alexandre Padilha, Secretário Municipal da Saúde de São Paulo, Jobana Maya, boliviana e ativista do Coletivo de Base Warmis-Convergência das Culturas, Priscila Valentina, articuladora da Unidade Móvel de Cidadania LGBT e Cristiano Viana, psicanalista, psicólogo e membro da Cidadania Rodante e ativista dos Direitos Humanos. Já às 17h participarão Instituto Pólis, Escola da Cidade, Ação Educativa, Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP.
Para Hamilton Faria, poeta e coordenador da área de Cultura do Instituto Pólis, “o Espaço Multiuso da Secretaria de Saúde é uma proposta generosa que envolve vários parceiros da Rua General Jardim, e pode receber adesão de outros parceiros que desejam a valorização cultural da região e de seus espaços públicos. O evento Saúde e DiverCidade pode ser o início de um trabalho comum que poderá estimular ações em prol do Direito à Cidade”.
O Fórum Nacional de Reforma Urbana, que colaborou com a formulação da Constituição de 1988 com a apresentação da Emenda Popular de Reforma Urbana, lançou a campanha “Cidade para quem? Olho no seu voto”. A campanha tem por objetivo pressionar candidatos das eleições deste ano às prefeituras a se comprometerem com o aprofundamento do Estatuto das Cidades, o qual completa 15 anos em 2016.
Segundo Nelson Saule Jr., coordenador de Direito à Cidade do Instituto Pólis, os principais eixos de atuação da campanha giram em torno da função social da propriedade e da cidade, do espaço público como um espaço a estimular a coletividade e o uso efetivo de vazios urbanos para políticas habitacionais.
Clique aqui para ler a entrevista na íntegra
Curta e compartilhe o vídeo nas suas redes sociais,Campanha Cidade para quem, Campanha Olho no Seu Voto, Eleições, Espaço Público, Estatuto da Cidade, Função Social da Propriedade, Política Habitacional,Fórum Nacional de Reforma Urbana,
Coordenador do Instituto Pólis fala sobre a campanha “Cidade para quem? Olho no seu voto”
O Fórum Nacional de Reforma Urbana, que colaborou com a formulação da Constituição de 1988 com a apresentação da Emenda Popular de Reforma Urbana, lançou a campanha “Cidade para quem? Olho no seu voto”. A campanha tem por objetivo pressionar candidatos das eleições deste ano às prefeituras a se comprometerem com o aprofundamento do Estatuto das Cidades, o qual completa 15 anos em 2016.
Segundo Nelson Saule Jr., coordenador de Direito à Cidade do Instituto Pólis, os principais eixos de atuação da campanha giram em torno da função social da propriedade e da cidade, do espaço público como um espaço a estimular a coletividade e o uso efetivo de vazios urbanos para políticas habitacionais.
Em entrevista ao Outra Cidade, Nelson conta sobre como a campanha têm se desenvolvido e sobre a implementação do Estatuto das Cidades. Para ele, “a prefeitura de São Paulo é uma das poucas que já está aplicando os instrumentos do Estatuto da Cidade”.
Clique aqui para ler a entrevista na íntegra
Também confira o vídeo-cobertura da ação da campanha Cidade para Quem? Olho no Seu Voto:
Declaração sobre a Reunião Regional Europeia da Plataforma Global pelo Direito à Cidade
Edifício Histórico da Universidade de Barcelona
2 e 3 de abril de 2016
A Reunião Regional Europeia da Plataforma Global pelo Direito à Cidade (GPR2C, em sua sigla em inglês) foi realizada em 2 e 3 de abril de 2016 em Barcelona, Espanha, reunindo 82 participantes de 19 países – Alemanha, Bélgica , Brasil, Canadá, Croácia, Espanha, França, Gana, Grécia, Itália, Marrocos, México, Montenegro, Portugal, Reino Unido, Sérvia, Suíça, Taiwan e Tunísia – todos oriundos de diferentes áreas de trabalho – representantes de movimentos sociais, defensores dos direitos humanos, organizações não-governamentais, acadêmicos, setor público, fundações e organizações internacionais, entre outros.
Esta é a segunda reunião regional organizada pela Plataforma, que oferece uma excelente oportunidade para promover o diálogo, a cooperação e a coordenação entre as organizações que trabalham para o direito à cidade na região, através da troca de informações, definindo objetivos comuns e os primeiros passos para uma estratégia comum na região.
Durante o evento da Plataforma Global pelo Direito à Cidade, também foram apresentados os seus princípios, objetivos e ações, a fim de fortalecer as alianças regionais e convidar novas organizações para se juntarem à causa.
A reunião também incentivou o debate sobre o significado do direito à cidade na região, as diferentes maneiras de promover o intercâmbio de experiências sobre o direito à cidade, o processo do Habitat III e a inclusão do direito à cidade na Nova Agenda Urbana e nas políticas públicas regionais.
A fim de discutir o conceito do direito à cidade na região, vários grupos de trabalho foram formados para discutir os seguintes tópicos:
1) A democracia, a cidade e os habitantes; auto-gestão e espaços autônomos;
2) Financiamento / privatização da habitação social / público e espaços públicos;
3) O direito à moradia e o direito à cidade; os serviços públicos;
4) Cidades Competitivas vs. cidades solidárias; a economia social e trabalhadores informais;
2) Formas de expulsão e despejos, repressão, refugiados e migrantes;
3) Os sistemas alimentares da cidade-região e as relações urbana e rural, no coração do direito à cidade.
Entre as lições aprendidas a partir destes debates, destaca-se a riqueza e variedade de iniciativas existentes na região, devido à sua diversidade social, política, cultural e linguística. Por exemplo, como se explica a pesquisa “Avanço na implementação do direito à cidade na América Latina e internacionalmente (em espanhol)”, na Europa, podemos encontrar três conceitos diferentes: “Os direitos humanos na cidade”, “direitos das cidades” e “direito à cidade”. Os participantes chegaram ao acordo sobre alguns pontos comuns como a compreensão do direito à cidade como um novo direito coletivo para um novo modelo de cidade, e a cidade como um bem comum. Agora, o desafio é criar um entendimento comum sobre este conceito e conectar essas ações concretas com lutas globais para o direito à cidade.
Deste encontro surgiram muitas estratégias, como a coordenação das diferentes lutas contra as violações do direito à moradia e à cidade (gentrificação, a privatização da habitação social / público e espaços públicos, falta de moradia, despejos, segregação etc); e a promoção de iniciativas populares de leis, da economia social, e formação de funcionários públicos, entre muitos outros.
Pontos turísticos como o MASP e o Monumento às Bandeiras estão presentes em todos os guias de São Paulo. Inclusive em O Guia dos Lugares Difíceis de São Paulo, coordenado por Renato Cymbalista, urbanista e presidente do Instituto Pólis. No entanto, em seu livro esses pontos contam com um olhar um pouco diferente.
A publicação, que será lançada em novembro pela editora Narrativa Um, não se limita a mostrar lugares turísticos da cidade devido às questões estéticas: busca traçar um panorama de aspectos tensos e traumáticos, resultado de conflitos sociais e desafios que permearam os locais.
As atrações serão divididas em temas, tais como segregação, resistência, ditadura e moradia. A de resistência, por exemplo, reunirá “locais que lembram que grupos precisaram e precisam lutar pelo direito de se expressar”, comenta o autor. Como o caso das homenagens a ciclistas mortos por atropelamentos, chamadas de “ghost bikes”.
Em entrevista para a Folha, Cymbalista conta que “é um guia que busca escavar a superfície para revelar feridas ou reabrir cicatrizes”.
Saiba mais sobre o guia na matéria completa da Folha de S. Paulo
Fonte imagem: bikeelegal.com.br / Ciclocidade