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Galeria Olido recebe jovens monitores/as culturais para formação sobre produção

29/09/2015
Shows, espetáculos de dança e teatro, oficinas e exposições: essas e outras tantas atividades fazem parte do cotidiano da Galeria Olido, tradicional equipamento cultural da Secretaria Municipal de Cultura (SMC). Atrás dos palcos, produtores e produtoras fazem tudo acontecer. Para entender a estrutura, o funcionamento e os processos de produção da Galeria Olido, os/as jovens monitores/as culturais participaram, no dia 15 de junho, da formação teórica do Programa Jovem Monitor Cultural (PJMC) desenvolvida pelo Instituto Pólis.
 
A jovem monitora Lisa Coelho, que atua na Divisão de Produção do Departamento de Expansão Cultural (DEC), compartilhou com os/as demais monitores/as um pouco da rotina de sua atuação.
 
Segundo ela, é feito o contato com a produção do/a artista, no qual é solicitado, uma ou duas semanas antes do evento, o rider técnico contendo a lista de todos os equipamentos necessários e o mapa de palco. O rider é entregue a uma equipe técnica que monta toda a estrutura necessária para a execução do evento. No dia da apresentação, os monitores/as recebem e auxiliam o/a artista e toda sua equipe.
Para Juliana Gervaes, ex-jovem monitora cultural e atualmente integrante da equipe da Divisão de Produção do DEC, o trabalho de produção da Galeria Olido não é fácil. “Existe toda uma estrutura e pessoal por trás para fazer com que todos os eventos daqui da Galeria [Olido] aconteçam”.
 
“A produção em si tem que estar em você”, afirma Sulla Andreato, que esteve presente compartilhando sua trajetória pessoal e profissional, desde quando trabalhava no Memorial da América Latina até se tornar diretora da Divisão de Produção do DEC, cargo que ocupa atualmente. Para ela, a produção de eventos se aprende na prática. “Teoricamente, a produção não existe. Ela só funciona porque você tem que ter um pensamento rápido e pensar na solução, nunca no problema. A produção é isso: achar a solução onde às vezes não se vê”.
 
Sobre o Programa Jovem Monitor Cultural, Sulla diz que é preciso se atentar para que a relação com os/as monitores/as seja de formação e não de trabalho, devido a escassez de funcionários nos equipamentos. “Na Divisão de Produção o jovem nunca é escalado como funcionário. Na minha área eles não trabalham, eles atuam”.

 

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