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Juventudes nas cidades: Nós Madalenas

08/12/2020

Foi a partir da vontade de realizar produções audiovisuais, compartilhar o interesse em construir narrativas que discutissem a desigualdade de gênero, o machismo, e as desigualdades sociais, que nove mulheres periféricas fundaram, juntas, o Coletivo Nós Madalenas em 2013.

O primeiro filme do grupo foi sobre o trabalho doméstico, com histórias das mães e avós das próprias integrantes. Intitulado Mucamas, a produção foi premiada com a Menção Honrosa no XI Cinefest Gato Preto na FATEA, exibido em saraus, cineclubes, cine debates em universidades, CÉUs, ocupações em escolas, festivais de cinema e de música. Em algumas ocasiões, a exibição foi seguida de uma roda de conversa. 

Publicado por Nós, Madalenas em Terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Em 2016, o coletivo participou do 9º Festival Internacional de Cinema Alternativo e Comunitário Ojo a Sancocho, na Colômbia, e conduziu oficinas de audiovisual como uma ferramenta de combate ao machismo na periferia de Bogotá. A proposta destas oficinas foi analisar revistas, jornais, publicidades, enunciados e discursos locais que constroem a imagem sobre a mulher, e depois conversar com as moradoras daquele território sobre suas próprias realidades e imaginários, para que elas pudessem construir suas próprias narrativas

O Nós Madalenas também produziu o documentário Projeto Criança Fala – Criacidade, em que crianças deram suas contribuições, olhares e vozes para a elaboração de políticas públicas; Danos da terra – Observatório Litoral Sustentável, em parceria com o projeto Observatório Litoral Sustentável, sobre a regularização fundiária na Baixada Santista e Litoral Norte; e  Tekoa – Mulheres Indígenas : Lutas e Retomadas, com histórias de mulheres líderes de movimentos indígenas, seus conflitos e lutas. O filme teve como cenário as aldeias Tekoa Pyau – SP, Aldeia Maracanã – RJ, Aldeia Ita Poty – MS e Aldeia Guyra Kambiy – MS.

Publicado por Nós, Madalenas em Quarta-feira, 13 de julho de 2016

 

Publicado por Nós, Madalenas em Quinta-feira, 23 de junho de 2016

“Nosso papel é colaborar para construção de uma nova memória coletiva, antirracista. Também lutamos pela soberania audiovisual periférica, é fundamental que criemos nossas próprias narrativas com nossas subjetividades, nossas memórias afetivas, assim resgatando nossas humanidades”, dizem. 

Sobre o projeto Juventudes nas Cidades

Juventudes nas Cidades é um ação conjunta envolvendo sete organizações da sociedade civil com o intuito de contribuir para o enfrentamento das desigualdades no espaço urbano, promover os direitos das juventudes e fortalecer a capacidade de jovens e coletivos de periferias urbanas e favelas de exercer seu “Direito à Cidade” e identificar alternativas de inclusão econômica. Saiba mais na página do projeto