notícias

Pólis participa do Festival BaixoCentro

14/03/2012

Entre os dias 23 de março e 1 de abril acontecerá o Festival BaixoCentro.

“Acreditamos que as pessoas possam de fato interagir. Interagir com as ruas, seus vizinhos, os espaços que habitam e transitam. Vivemos nesse ritmo frenético e sem confiança. Simplesmente passando… Nosso potencial humano de convivência, desenvolvimento e transformação embotados, ditados pelo tiritar de um tempo alheio ao bem-viver, numa ambientação mercadológica”, afirma Lucas Pretti, um dos organizadores do evento.

O BaixoCentro é um festival sustentado a partir da plataforma Catarse que promove financiamento colaborativo, conhecido também como “crowdfunding”. A chamada pública do evento recebeu 108 propostas que variam entre artes visuais, teatro, dança, música, conversas, debates, passeios e performances, tudo na região denominada “Baixo Centro de SP” –  Santa Cecília, Vila Buarque, Campos Elísios, Barra Funda. O “lado B” do centro.

A iniciativa é da Casa de Cultura Digital, que busca encontrar meios de entender e praticar novos pensamentos e relações entre pessoas pós-revolução digital contemporânea.

O projeto Pólis Digital, do Instituto Pólis, propõe duas ações: O Cine Moinho e Caminhada, lambe-lambe e poesia. Ambas ações se dirigem a intervensões artísticas na cidade relacionadas ao tema do Direito à Moradia e à Cidadania Cultural.

A realização ou não das ações depende da organização colaborativa do festival. A idéia do festival é justamente orquestrar esforços, tecnologias, interesses e equipamentos a fim de exercitar e desenvolver a idéia da produção colaborativa e potencialização de ações em rede.

 

“As ruas são para dançar!

Acreditamos que as pessoas possam de fato interagir. Interagir com as ruas, seus vizinhos, os espaços que habitam e transitam. Vivemos nesse ritmo frenético e sem confiança. Simplesmente passando… Nosso potencial humano de convivência, desenvolvimento e transformação embotados, ditados pelo tiritar de um tempo alheio ao bem-viver, numa ambientação mercadológica.

 

Com uma ânsia mais que premente, apostamos em mudar o rumo dessa história. Queremos com a força dos cidadãos, dos coletivos de arte, dos espaços políticos e humanos no sentido Lato da palavra, de todos que buscam por uma nova forma de relação cotidiana, iniciar este movimento que por hora chamamos BaixoCentro e que pretende adaptar-se em outras formações e centros.
Porque muita gente mora nesse espaço geográfico. Porque podemos a partir daqui ser uma mola propulsora das expressões populares nos espaços públicos e para que nossas ruas possam se transformar em palcos, de todos, todos os sonhos de todos.
Começaremos por articular esses espaços já existentes mapeados, propondo 10 eventos para acontecer nas ruas e onde mais couber, tendo como principio uma curadoria colaborativa e aberta vislumbrando essa onda que como o mar não cessa.
Que o projeto BaixoCentro possibilite novos olhares e ações de ocupação em nossos espaços públicos e particulares assim como nas relações estabelecidas cotidianamente.
Promover a conexão de redes inter-dependentes e descortinar concretos. Despertar o movimento interno da pungente necessidade da dança da vida.
As ruas são para dançar!”
Festival BaixoCentro.