sobre as experiências locais

• belo horizonte

  Os moradores da Vila Acaba Mundo que planejavam construir/ reformar ou que já estavam em construção, em conjunto com os pesquisadores do projeto Diálogos do grupo de pesquisa PRAXIS/EAUFMG, realizaram projetos para suas construções ou reformas. A Vila Acaba Mundo é consolidada e ocupa um pequeno, comparada com as demais favelas da cidade, território na zona sul de Belo Horizonte.  Os projetos partiram do pressuposto de um diálogo em que as tomadas de decisão construtivas foram compartilhadas entre moradores e pesquisadores. O instrumento para a base da tomada de decisão foi o ponto chave da investigação em que se estruturou em propor meios (linguagem, suporte, instrumentos, dispositivos ou metodologias) passíveis de utilização na mediação de informações entre pesquisadores e moradores envolvidos nas construções. 

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• fortaleza

  As práticas da pesquisa-ação trazem uma reflexão crítica sobre a Experiência do Laboratório de Estudos da Habitação (LEHAB – UFC) em conduzir estudos sobre o andamento dos processos de planejamento em Fortaleza, vinculados às políticas urbana e habitacional. O laboratório tem atuado por meio de práticas de pesquisa-ação voltadas para analisar os desafios da implementação dos instrumentos do Estatuto da Cidade que garantam o direito à cidade e à moradia digna.

  Para tanto, foi organizada uma série de encontros de comunidades, coletivos e assessorias técnicas de modo a somar esforços e recursos para o enfrentamento do avanço dos setores hegemônicos no comando do planejamento territorial e da gestão da cidade. Através destes encontros foram gerados, dentre outros: o Observatório de Remoções de Fortaleza, relatório coletivo sobre a situação das ZEIS e diversas assembleias populares em diversos bairros e comunidades da cidade.

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• rio de janeiro

  A luta da Vila Autódromo contra a remoção, no contexto da preparação do Rio para as Olimpíadas de 2016, se tornou emblemática no Brasil e referência internacional. Moradores organizados, com apoio de movimentos sociais, entidades e ativistas, resistiram contra um projeto que mobilizou uma forte coalização política, envolvendo três níveis de governo, e interesses empresariais em torno da valorização da área.

  O Plano Popular da Vila Autódromo, elaborado pelos moradores com assessoria técnica de duas universidades federais e premiado pelo Urban Age Award 2013 foi um dos elementos centrais da resistência da Vila Autódromo.

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• são paulo

  O projeto Campos Elíseos Vivo é uma iniciativa do Fórum Aberto Mundaréu da Luz, constituído em maio de 2017 por diversos grupos e instituições que vêm atuando na área. Ao longo do processo, foram realizados eventos em espaços públicos do bairro, levantamentos de campo, reuniões de organização do Fórum, oficinas com os moradores para discutir soluções para território.

  O projeto contou com a atuação e participação de companhias e coletivos culturais, organizações que atuam no campo da saúde mental, universidades (por meio de laboratórios e escritórios-modelo de arquitetura e urbanismo, história social e psicologia), ONGs com atuação em políticas urbanas e de assistência social, dentre outros grupos. As atividades objetivaram conhecer e tornar visíveis as pessoas atingidas por intervenções por parte dos governos municipal e estadual de São Paulo e compreender a diversidade de situações ali presentes para projetar a partir delas.

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