Quando observamos as ações dos conselhos gestores de políticas públicas, percebemos que há muita desarticulação. A criança é uma só, mas decisões sobre ela são tomadas em vários conselhos: de Saúde, Educação, Assistência Social, no Conselho tutelar, no Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente. Além desses ainda há conselhos do idoso, dos portadores de deficiência, da mulher. Esses setores sociais também precisam de políticas de saúde, de assistência e de educação. É claro que cada questão tem a sua especificidade e que cada setor precisa se articular e pensar suas demandas específicas. Todos os conselhos têm as suas funções e despertam novos sujeitos para a participação cidadã. Não queremos sugerir aqui que eles precisam ser extintos. Mas é preciso lembrar que as pessoas não são formadas por vários “compartimentos” e que a ação articulada é sempre mais eficaz. Para estimular a articulação entre os conselhos de um mesmo município ou região, este Repente apresenta algumas experiências que estão acontecendo pelo Brasil.