Curiosamente, após a crise financeira de outubro de 2008, muitos procuram rever o formato de “Estado mínimo”, caracterizado pela pouca regulação ante os agentes econômicos e oferta de serviços limitada ao mínimo necessário à civilidade: polícia, tributação, justiça e assistência social complementar, deixando para o mercado a oferta de planos privados de educação, saúde, habitação, cultura etc. Cabe então uma reflexão sobre como o Estado moderno se formou, os argumentos favoráveis à sua reformulação e os problemas que a realidade brasileira apresenta para tais argumentos.