que histórias as cidades nos contam?

que histórias as cidades nos contam?

O curso “Que histórias as cidades nos contam?” tem como objetivo discutir o direito à memória na cidade a partir do estudo e questionamento das representações no acervo de monumentos do espaço urbano paulistano. A proposta considera para isso a agenda política dos povos negros e originários por participação na memória pública, a dimensão educadora da cidade e o tensionamento narrativo proposto por atores individuais e coletivos sobre monumentos “controversos” em suas ações artísticas e (per)formativas.

Serão 6 aulas às quartas-feiras das 19h às 21h, com exceção da segunda aula (quinta-feira) e última que terá data definida junto aos participantes, integralizando 12h de curso, com emissão de certificado mediante participação em no mínimo 75% de nossas atividades. Os cinco primeiros encontros serão virtuais, enquanto o último será presencial em São Paulo/SP.

programação

educadoras e educadores

Abílio Ferreira é um dos 100 escritores estudados na antologia crítica Literatura e afrodescendência no Brasil, publicada em quatro volumes pela editora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2011. Especialista em Cidades, Planejamento Urbano e Participação Popular pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e mestrando no programa de pós-graduação Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), é coordenador geral do Instituto Tebas de Educação e Cultura e do Movimento pela Preservação e Valorização do Sítio Arqueológico dos Aflitos, situado no bairro paulistano da Liberdade. Organizou o livro Tebas: um negro arquiteto na São Paulo escravocrata (abordagens), lançado em março de 2019, numa parceria entre o Instituto para o Desenho Avançado (IDEA) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP)

Ana Barone é Arquiteta e urbanista, docente do Departamento de Projeto da FAUUSP desde 2008, na área de Planejamento Urbano. Concluiu o doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas pela USP em 2007. Em 2006, realizou estágio de doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, França, sob orientação do Prof. Dr. Christian Topalov. No ano acadêmico de 2016-17, foi Visiting Scholar no DRCLAS da Universidade de Harvard. É autora do livro “Team 10 – arquitetura como crítica” (Anablumme, 2002) e de “Ibiraquera: Parque Metropolitano (1926-1954)” (Intermeios, 2018), e organizadora da coletânea “Negros nas Cidades Brasileiras” (Intermeios, 2018). Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em história da arquitetura, história das cidades e do urbanismo, planejamento urbano e relações raciais.

Cássia Caneco é atriz, pedagoga e atua na coordenação de projetos culturais desde 2013. Além de integrar a área de cidadania cultural, juventude e participação  do  Instituto Pólis, é cogestora do Espaço de Artes Pretas e TLGBQIAPN+ de Sapopemba. Sua trajetória tem enfoque na defesa dos direitos da criança e adolescente, das juventudes e do direito à cultura e à cidade.

Giselle Beiguelman é artista e professora da FAU-USP. É autora de Políticas da imagem: vigilância e resistência na dadosfera (2021) e Memória da amnésia: políticas do esquecimento (2019), entre outros. Suas obras artísticas integram acervos de museus, tanto no Brasil, quanto no exterior. Em seus projetos mais recentes, investiga a construção do imaginário colonialista das artes e das ciências com recursos de Inteligência Artificial.

Lara Cavalcante é arquiteta urbanista graduada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. É integrante da equipe de pesquisa e de urbanismo do Instituto Pólis. Possui experiência em Planejamento Urbano e Direito à Cidade, com foco em análises territoriais. É colaboradora do GT Racismo e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO).

Luana Alves é feminista negra e trabalhadora da saúde. Tem 28 anos, nasceu em Santos, litoral paulista, e é psicóloga formada pela USP ― na qual se especializou em Saúde Coletiva e Atenção Primária, atuando em Unidades Básicas de Saúde. Na Universidade, foi parte ativa da luta que conquistou a adoção de cotas étnico-raciais e sociais na USP. Hoje, atua na Rede Emancipa, um movimento social de educação popular nacional, e é vereadora de SP eleita pelo PSOL.

Maria Gabriela Feitosa é arquiteta e urbanista pela FAUUSP.  Atualmente integra a equipe do Instituto Pólis como assessora de projetos. Atua em temas relacionados a direito à cidade, questões raciais urbanas, planejamento urbano, justiça climática e justiça energética.

Vitor Nisida é Arquiteto urbanista, com graduação e mestrado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Trabalha no campo do planejamento territorial, direito à cidade e de políticas urbanas e habitacionais. Integra a equipe de pesquisa e de urbanismo do Instituto Pólis. Também faz parte do coletivo LabLaje, do Núcleo de Questões Urbanas (no Insper) do Grupo de Trabalho Racismo e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (a ABRASCO).

inscrições

Este curso é gratuito e aberto a qualquer pessoa interessada, não havendo pré-requisitos, nem exigências mínimas para acompanhar as aulas .

[Inscrições encerradas]

contato

escola@polis.org.br