decifrando a economia verde

decifrando a economia verde

parceria

 

A pandemia de COVID-19 agravou a crise social, econômica e ambiental anterior à ela. Em contextos assim, as populações e comunidades mais vulneráveis também são as que sentem, cotidianamente, as consequências de forma mais violenta. Tais consequências e violências são afirmações de que o modelo atual de produção e consumo não se sustentam, e estão diretamente relacionados a essas crises. Desde o início da pandemia de COVID-19, observam-se discursos sobre o “novo normal”, “quando se dará o retorno à normalidade” e “ como retomar a economia de forma mais sustentável”. No entanto, que sustentabilidade seria essa? Essa retomada da economia tem sido intitulada de “retomada verde”. O curso “Decifrando a Economia Verde” tem como objetivo promover um espaço de debate e reflexão sobre diferentes noções e perspectivas a respeito dessa retomada econômica, como os diversos agentes e atores da sociedade tem se apropriado da mesma, e quais os projetos políticos têm sido traçados a partir dessas apropriações.

Serão 05 aulas, sempre às segundas-feiras das 19h às 21h, integralizando 10h de curso, com emissão de certificado mediante participação em no mínimo 75% de nossas atividades.

O curso é destinado ao público em geral. Qualquer pessoa interessada pode se inscrever.

programação

educadores

Auricélia Arapyum é mulher indígena, coordenadora executiva do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns.
 
Camila Moreno é pesquisadora, é formada em filosofia (UFRGS) e direito (PUC-RS). É mestre e doutora em sociologia (CPDA-UFRRJ), com pós doutorado na Universidade Humboldt, Berlim. É membro do Grupo Carta de Belém, articulação da sociedade civil brasileira crítica à financeirização da natureza. Participa desde 2008 das negociações climáticas da UNFCCC como observadora. Vem desenvolvendo uma crítica à interface entre o capitalismo verde e a governança ambiental global, com ênfase na crítica à métrica de carbono e as novas equações coloniais e aos processos de imbricação entre capital natural, digitalização e financeirização da natureza.
 

Clauber Leite é engenheiro Ambiental e de Segurança do Trabalho, Mestre em Energia pela Universidade de São Paulo (2016), especialista em Energia Renovável e Eficiência Energética pela POLI-USP (2013). Doutorando no Programa de Saúde Global e Sustentabilidade da Faculdade de Saúde Pública. Colaborou com a estruturação da Aliança Resíduo Zero Brasil, membro da Rede GAIA. Atua no terceiro setor com temas relacionados à energia, resíduos e emissão de GEE. É Coordenador do Projeto de Justiça Energética no Pólis.

Edel Moraes é extrativista, vice-presidente do Memorial Chico Mendes, discente do Doutorado em Desenvolvimento Sustentável – CDS- UNB.

Francinete Pereira da Cruz e técnica em Meio Ambiente-IFMA, Gestora em Turismo-IFMA, Mestra em Turismo pelo Centro de Excelência do Turismo-CET/UNB. militante do movimento quilombola, é defensora do turismo de base local desenvolvido pelos povos e comunidades tradicionais, defende ainda a organização social como instrumento de fortalecimento e inclusão social das populações. Desenvolve trabalhos para o fortalecimento institucional através do cooperativismo e o associatismo, empoderamento das mulheres por meio da melhoria da geração de renda.

Gabriela de Oliveira Junqueira é bacharel pela Faculdade de Direito da USP, e doutoranda na mesma instituição pelo Departamento de Direito Comercial. Pesquisadora do projeto “Finanças Verdes e a Transformação da Propriedade no Brasil”, cooperação acadêmica entre a USP, UNIFESP, Universidade de Bristol e Universidade da Antuérpia. Atua com projetos de consultoria e assistência acadêmica.

Henrique Frota é advogado, mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFC. Mestre em Direito pela PUC/SP. Atualmente, é diretor executivo do Instituto Pólis e da Associação Brasileira de ONGs (Abong) e assessor da Plataforma Global pelo Direito à Cidade. Integra o Fórum Nacional da Reforma Urbana.

Luiz Zarref  é membro da Coordenação Nacional do MST e do Grupo sobre Questão Ambiental da Via Campesina Brasil. Engenheiro florestal, especialista em agroecologia, mestre em agroecossistema e doutor em geografia.

Marcela Vecchione Gonçalves é Ph.D em Relações Internacionais e se dedica a estudos sobre povos indígenas e povos tradicionais, terra e território na Amazônia Brasileira e suas implicações no desenho de políticas climáticas e de biodiversidade nacionalmente e internacionalmente na relação com a construção de processos de governança pública e privada. Atualmente, Marcela é professora e pesquisadora no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA) e pesquisadora de pós-doutorado associada ao Institute of Development Policy (IOB) da Universidade da Antuérpia, onde lidera no Brasil o projeto Environmental Policy Across Commodity Chains (EPICC).

Maureen Santos é cientista política, ecologista e ativista pela Justiça Climática. Coordena o Grupo Nacional de Assessoria da FASE – Federação dos Órgãos de Assistência Social e Educacional, professora do curso de graduação e mestrado profissional em Relações Internacionais do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio e coordenadora da Plataforma Socioambiental de Centro de Políticas do BRICS. Possuí mestrado em Ciência Política pelo IFCS/UFRJ (2007) e graduação em Relações Internacionais pela Universidade Estácio de Sá (2002).

Tatiana Oliveira é Assessora de Políticas Públicas e Direitos Socioambientais no Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e membro do Grupo Carta de Belém. Mestra e doutora em Ciência Política, com pós-doutorado em relações internacionais e desenvolvimento sustentável. Vincula-se, como pesquisadora, ao Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO) e ao Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA). Acompanha os principais eventos e debates sobre as mudanças climáticas e desenvolve pesquisa sobre a transformação nas concepções de valor no contexto.

inscrições

O curso é gratuito e aberto a todas as pessoas que tenham interesse pela temática.

As vagas são limitadas e as inscrições podem ser realizadas até o dia 14/10.

Lembramos que as vagas são limitadas e que as inscrições podem ser encerradas antecipadamente.

contato

escola@polis.org.br

   

referências

Confira as indicações de leitura e de vídeos para cada unidade do curso nas caixas abaixo.