direito à cidade em são paulo: por uma cidade diversa, participativa e inclusiva
Direito à cidade em São Paulo: por uma cidade diversa, participativa e inclusiva
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O curso “Direito à cidade em São Paulo: por uma cidade diversa, participativa e inclusiva” tem o objetivo de provocar reflexões teóricas, práticas e propositivas sobre as atuais dimensões da luta pelo direito à cidade na capital paulista, contribuindo para a atuação das pessoas que constroem essa luta no dia a dia. Na formação, serão promovidos debates e exercícios relativos ao direito à cidade, à perspectiva interseccional, aos processos de planejamento e gestão urbana, dentre outros temas.
O curso é gratuito e voltado a qualquer pessoa interessada, especialmente ativistas, integrantes de movimentos populares e de organizações da sociedade civil ou coletivos engajados. A formação contará com 14 encontros presenciais, sempre às terças e quintas-feiras, das 19h às 21h, do dia 12 de setembro a 31 de outubro. Os encontros acontecerão majoritariamente na sede do Instituto Pólis.
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Abílio Ferreira integrou o grupo Quilombhoje Literatura de 1984 a 1990, é autor de Fogo do olhar (1989) e Antes do carnaval (1995), além de coautor de Origens da presença negra em Guarulhos (2013) e coautor e organizador de Tebas: um negro arquiteto na São Paulo escravocrata (2018). Especialista em Cidades, Planejamento Urbano e Participação Popular pela UNIFESP, e mestrando no Programa de Pós-Graduação Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da FFLCH/USP, é fundador e coordenador geral do Instituto Tebas de Educação e Cultura.
Ana Claudia Teixeira é doutora em Ciências Sociais pela Unicamp, professora e pesquisadora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Unicamp, co-coordenadora do Nepac – Núcleo de Pesquisa em Participação, Movimentos Sociais e Ação Coletiva (Unicamp). Consultora independente e ativista em direitos sociais. Temas de pesquisa, ensino e extensão: democracia e suas crises, movimentos sociais e associativismos, participação nas políticas públicas, ativismo digital.
Annie Oviedo é formada em relações internacionais na PUC Minas, onde também iniciou a pós-graduação, com estudo de campo sobre cidades latino-americanas e seus modelos de reforma urbana. É analista de mobilidade no Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e militante pela tarifa zero há uma década.
Avani Florentino representa a Cultura Fulni-ô Avani. Representa os Povos Indígenas do Estado de São Paulo pelos Conselhos Indígenas Estadual e Municipal. Fundadora e participante do Agosto Indígena 2014 a 2021. Participou da PEC 215 na Câmara dos Deputados em Brasília (destinado a debater a questão das terras indígenas). É Vice-Presidente do Fórum de Cultura Popular Tradicional e integrante da Frente de Apoio aos Indígenas/FAPIB.
Benedito Barbosa (Dito) é Advogado Popular do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos e da União dos Movimentos de Moradia de São Paulo. É coordenador da CMP da Capital, pesquisador colaborador do LabJuta – Laboratório de Justiça Territorial da UFABC e membro da Articulação Nacional da Campanha Despejo Zero.
Bianca Tavolari é professora, pesquisadora e coordenadora de seminários do CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e pesquisadora do Mecila (Maria Sibylla Merian Centre). Foi professora no Insper entre 2018 e 2023, onde coordenou o Núcleo de Questões Urbanas e co-coordenou o Observatório do Plano Diretor. É doutora e mestre em Direito pela Universidade de São Paulo, é graduada em Direito e Filosofia pela mesma instituição. Coordena a seção As cidades e as coisas na revista Quatro Cinco Um.
Camila D’Ottaviano é arquiteta e urbanista graduada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAUUSP (1994). Mestre (2002) e Doutora (2008) pela FAUUSP. É professora livre-docente do Grupo de Metodologia da FAUUSP. É pesquisadora do Observatório das Metrópoles (desde 2004), onde coordena a pesquisa Direito à Cidade e Habitação. Foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional-ANPUR entre 2021 e 2023.
Carolina Nakagawa é doutora em sociologia (PUC-SP), mestre em urbanismo (FAU-USP), graduada em Ciências Sociais (PUC-SP). Coordenadora do Observatório da Vigilância Socioassistencial da Secretaria Municipal de Assistência Social de São Paulo. Docente na Universidade Paulista na Graduação em Psicologia e Serviço Social. Pesquisadora do Observatório das Metrópoles (INTC-PUC-SP/FAU-USP) e da Rede Brasileira de Pesquisadores da Situação de Rua.
Cássia Caneco é atriz, pedagoga e atua na coordenação de projetos culturais desde 2013. Além de integrar a área de cidadania cultural, juventude e participação do Instituto Pólis, é cogestora do Espaço de Artes Pretas e LGBTQIAPN+ de Sapopemba. Sua trajetória tem enfoque na defesa dos direitos da criança e adolescente, das juventudes e do direito à cultura e à cidade.
Clareana Cunha é uma ativista e mobilizadora social com atuação em participação social e novas tecnologias de ativismo. Seu histórico inclui dois mandatos como Conselheira Nacional de Juventude, além de ter atuado como Assessora de Participação Social na Prefeitura de Osasco e na Secretaria Nacional de Mobilização do Partido dos Trabalhadores. Atualmente, trabalha no NOSSAS/Minha Sampa como Mobilizadora Sênior.
Clarissa Gagliardi é bacharel e mestre em Turismo pela UNIBERO, Mestre em Gestão e Valorização de Centros Históricos pela Università La Sapienza de Roma, mestre e doutora em Sociologia pela PUC-SP. Pesquisadora do Observatório das Metrópoles São Paulo e do Centro de Estudos de Turismo e Desenvolvimento Social (CETES) da ECAUSP. Coordenadora do curso de Turismo do Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da ECA-USP.
Cleiton Ferreira (Fofão) é especialista em Gestão Cultural pelo Centro de Pesquisa e Formação do SESC, co-fundador da Comunidade Cultural Quilombaque em 2005, onde atua como Gestor de Relação Interinstitucional, Colaborador da Queixada Agência de Desenvolvimento Eco Cultural Turístico e do Museu Territorial de Interesse da Cultura e da Paisagem Tekoa Jopo’í.
Darcy Costa é secretário nacional do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR). Conselheiro do conselho nacional de direitos humanos.
Francisco Kelvim é da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB, de Rondônia, atuando nas pautas relacionadas às mudanças climáticas. Graduado em arqueologia.
Gisele Brito é jornalista (Mackenzie) e mestra em Planejamento Urbano (FAUUSP). Foi pesquisadora do LabCidade FAUUSP (2016-2018/ 2019-2021). Atualmente é coordenadora de Direito a Cidades Antirracistas do Instituto de Referência Negra Peregum e compõe o GT de Cidades Antirracistas e Racismo Ambiental da Coalizão Negra por Direitos.
Graça Xavier é mulher negra e feminista. Uma das principais lideranças da Pastoral da Moradia na Região Sudeste. Em 1990, conquistou sua moradia por meio do mutirão e da autogestão na Associação dos Movimentos de Moradia da Região Sudeste. É formada em Direito, com especialização em direitos humanos e políticas públicas. Secretária da União Nacional Por Moradia Popular e da Rede Mulher e Habitat para América Latina e Caribe. Coordenadora Executiva da União dos Movimentos de Moradia e Fellow-Ashoka Brasil Social.
Hortense Mbuyi Mwanza é advogada, articuladora social e Conselheira no Conselho Municipal para Imigrantes da Prefeitura de São Paulo.
Kazuo Nakano possui graduação, mestrado e pós-doutorado em arquitetura e urbanismo (FAUUSP) e doutorado em demografia (NEPO-Unicamp). Foi técnico do Instituto Polis, gerente de projetos do Ministério das Cidades e diretor do Departamento de Urbanismo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura do Município de São Paulo. É professor do Instituto das Cidades da Universidade Federal de São Paulo.
Lúcia Maria Machado é professora titular do Departamento de Sociologia da PUC-SP. Coordenadora do Observatório das Metrópoles-Núcleo São Paulo e editora dos Cadernos Metrópole.
Luis Felipe Magalhães é professor visitante no Bacharelado em Ciências Econômicas da Universidade Federal do ABC (UFABC). Mestre e doutor em Demografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); pesquisador e coordenador-adjunto do Observatório das Migrações no Estado de São Paulo (Projeto FAPESP/CNPq) e pesquisador do Observatório das Metrópoles (PUC – SP).
Maíra Villas-Bôas Vannuchi é socióloga de formação, tem mestrado em planejamento urbano e regional pelo Instituto de Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Realizou o MA “Globalization and Labour” na TISS Índia dentro do programa da OIT Global Labour University (GLU). Trabalhou em Organizações da Sociedade Civil brasileiras como a Abong e o Instituto Observatório Social da Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasil). É hoje parte do MTST e do Movimento dos Trabalhadores Sem Direitos.
Monica de Carvalho é professora doutora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP, pesquisadora do Observatório das Metrópoles-Núcleo São Paulo, especialista em Sociologia Urbana.
Nelson Saule Jr. é doutor e mestre em Direito pela PUC/SP. É professor do curso de Direito (graduação, mestrado e doutorado) da PUC/SP e também é coordenador da área de Direito à Cidade do Instituto Pólis e coordenador da Plataforma Global pelo Direito à Cidade.
Paulo Edgar R. Resende é doutor em Políticas Públicas e mestre em Ciência Política pela Universidade Autônoma de Barcelona. Pesquisador do Observatório das Metrópoles, foi assessor de Relações Internacionais da Coordenadoria do Orçamento Participativo da Prefeitura de São Paulo. Possui publicações sobre instituições participativas, movimentos sociais, grupos minorizados, democracia, anarquismo e pós-estruturalismo.
Raquel Rolnik é professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Foi relatora da ONU para o Direito à Moradia Adequada (2008-2014) e secretária nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades (2003-2007). Autora dos livros “A Cidade e a Lei” e “Guerra dos Lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças”.
Renato Cymbalista é professor livre-docente da FAU-USP. Foi presidente do Instituto Pólis (2012-2021). Integra o Conselho Consultivo da Casa do Povo, o Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca do Estado, o Conselho do Goethe Institute São Paulo. É um dos diretores da Associação pela Propriedade Comunitária (FICA). É diretor de Direitos Humanos e Políticas de Memória, Justiça e Reparação da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da USP.
Ricardo Neres Machado é formado em Economia. Idealizador do Giro Preto, pedal nascido no final de 2017 com o objetivo de unir, incluir, incentivar e dar visibilidade às pessoas pretas que pedalam. Atualmente está como Diretor Geral da Ciclocidade (Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo), participando da luta pela construção de uma cidade menos carrocrata, mais segura para pedestres e ciclistas e que priorize a vida.
Rodrigo Faria G. Iacovini é advogado, doutor e mestre em planejamento urbano e regional pela Universidade de São Paulo. É coordenador da Escola da Cidadania do Instituto Pólis e assessor da Plataforma Global pelo Direito à Cidade.Foi coordenador executivo do Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU) e assessor da Relatoria Especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada.
Sarah Esli é nascida e criada em Natal/RN, mãe de Raul. Urbanista e arquiteta graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Desenvolve práticas e pesquisas sobre cultura, arte e cidade. Em 2021 participou da formação de arte e produção cultural “Somos Muitas” pelo Instituto Tomie Otake. Atualmente está assessora na Escola da Cidadania do instituto Pólis.
Sidnei Raimundo é professor associado da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Doutor em Geografia (na área de análise ambiental e dinâmica territorial) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), mestre em Geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo (USP). Trabalhou no Instituto Florestal do Estado de São Paulo com manejo de parques, estações ecológicas e outras áreas protegidas. É professor da EACH-USP, onde também coordena o curso de Lazer e Turismo.
Suzana Pasternak possui graduação em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura Mackenzie e é sanitarista pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Possui mestrado e doutorado em Saúde Pública e Livre Docência pela FAUUSP. Foi representante da área de Planejamento Urbano e Demografia na CAPES e no CNPq. Foi professora titular da FAU-USP. É pesquisadora do Observatório das Metrópoles. Possui inúmeras publicações sobre estudos urbanos, habitação popular e estudos populacionais.
Valquiria Candido da Silva é catadora, presidente da Cooperativa de Trabalho e Coleta do Parque Cocaia (Cooperpac). É membro do Comitê dos Catadores da Cidade de São Paulo, integrante da Diretoria Financeira da Rede Cata Sampa, estudante da Universidade de e para Catadorxs (Unicata). É também membro do Conselho da Bauhinia – Serviços Ambientais.
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