Justiça climática e infraestruturas urbanas
Justiça climática e infraestruturas urbanas
Como as cidades estão se preparando para enfrentar as mudanças climáticas? Estamos realmente no mesmo barco? Nossas cidades são fortemente marcadas pela desigualdade socioterritorial, condicionando as populações periféricas e racializadas à precariedade urbana e aos efeitos mais intensos da crise do clima. A partir dos desafios impostos pela crise climática, o curso “Justiça Climática e Infraestruturas Urbanas” destaca e discute a necessidade de transformações radicais dos processos de produção de nossas cidades, onde iremos promover um espaço de diálogo para refletirmos sobre o papel das cidades no enfrentamento de questões sistêmicas como o racismo ambiental, a pobreza energética, o acesso à água, saneamento e o direito à moradia adequada, para de fato atingir o caminho da justiça climática.
Serão 6 aulas às segundas-feiras das 19h às 21h, integralizando 12h de curso, com emissão de certificado mediante participação em no mínimo 75% de nossas atividades. Todos os encontros serão virtuais e o curso é gratuito e aberto a qualquer pessoa interessada.
Programação
educadores
Amanda Costa é internacionalista, jovem embaixadora da ONU, delegada do Brasil no G20 Youth Summit e fundou o Instituto Perifa Sustentável. Formada em Relações Internacionais, Amanda foi reconhecida como #Under30 na revista Forbes, LinkedIn Top Voices e Creator, TEDx Speaker e atua como vice-curadora no Global Shapers, a comunidade de jovens do Fórum Econômico Mundial.
Ana Sanches é mulher negra, periférica e praiana. Integra a Rede Quilombação, coletivo do movimento negro em São Paulo. É pesquisadora sobre questões de desigualdades socioambientais e raça sobre a ótica do Racismo Ambiental. Atualmente está como doutoranda em Mudança Social e Participação Política, na EACH-USP e como consultora de de projetos no Instituto Pólis.
Diosmar Filho é geógrafo e doutorando em Geografia na Universidade Federal Fluminense. Mestre em Geografia pela UFBA. Pesquisador Associado a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN).Pesquisador da confluência IYALETA – Pesquisa, Ciência e Humanidades, onde coordena a pesquisa “Amazônia Legal Urbana – Análises socioespaciais de Mudanças Climáticas” (2020-2022) e em 2021 participou como Delegado na COP 26 em Glasgow, na Escócia.
Eduardo Avila é economista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com especialização em energia e finanças, e passagem no mercado financeiro (Itaú BBA, 2018). Voluntário desde 2018, é hoje diretor executivo da Revolusolar, ONG criada em 2015 com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável de comunidades de baixa renda através da energia solar.
Estela Alves é Pós-Doc no IEA USP (USP cidades Globais) e na Fiocruz Minas Gerais (Privaqua). Representante do IAB-SP no CADES-AP. Pós-Doutora IEE-USP. Doutora em Ciências PROCAM-IEE-USP. Mestra em Planejamento Urbano e Regional (FAUUSP) e graduada em Arquitetura e Urbanismo (FAUUSP). Pesquisa meio ambiente e água; (in)justiça hídrica; planejamento ambiental, urbano e regional, com experiência nacional e internacional.
Gisele Moura é uma mulher preta, filha do subúrbio paulista, Cientista Ambiental formada pela UFF e co-fundadora do Núcleo Preto do mesmo curso. Articulou a série do RioOnWatch “Comunicando em Prol da Eficiência e Justiça Energética nas Favelas” e hoje, atua como coordenadora na Rede Favela Sustentável.
Henrique Frota é advogado. Ativista pelo direito à cidade, justiça socioambiental e direitos humanos. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFC. Mestre em Direito pela PUC/SP. Integra a equipe do Instituto Pólis, atualmente, na função de Diretor Executivo. Faz parte da Diretoria Executiva da Abong. É assessor da Plataforma Global pelo Direito à Cidade, membro da coordenação do Fórum da Reforma Urbana e integrante da Plataforma Dhesca Brasil.
Ivanete Araújo é Coordenadora do Movimento de moradia na luta por justiça e filiada à Frente de Luta por Moradia (FLM). Mulher negra, periférica, nasceu em Guariba no interior de São Paulo, e hoje é uma das líderes dos movimentos populares por moradia, foi também conselheira do Conselho Municipal da Habitação (CMH), Conselho regional da saúde e no Conselho Tutelar.
Izabela Santos é mulher afro- amerindia, nortista, engenheira ambiental (UEPA) e doutora em Ciência Ambiental (PROCAM/USP). Atualmente, é consultora climática no Instituto de Referência Negra Peregum. Pesquisadora sobre mudanças climáticas e racismo ambiental, com atuação em pesquisa-ação, riscos associados a mudanças climáticas, gestão de água e políticas participativas.
Marcelo Cavanha é coordenador da Cufa Jd. Ibirapuera, militante da Rede Antirracista Quilombação, da Frente Nacional Antirracista e do Movimento Hip Hop em São Paulo. Também atua como conselheiro estadual do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo.
Maria Gabriela é arquiteta e urbanista pela FAUUSP e membro do Laboratório de Estudos sobre Relações Étnico-Raciais e o Espaço Urbano – LabRaça, da mesma instituição. Atualmente integra a equipe do Instituto Pólis como assistente de projeto. Atua em temas relacionados a direito à cidade, questões raciais urbanas e planejamento urbano.
Marina Marçal é coordenadora de Política Climática no Instituto Clima e Sociedade. Advogada. Visitante do Programa de Meio Ambiente e Energia em Columbia Law School (NY) / Spring 2022. Doutoranda e Mestra em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense. Mestra em Relações Étnico-Raciais pelo CEFET-RJ. Tem experiência em pesquisas acadêmicas ambientais há mais de 12 anos, incluindo FIOCRUZ (Mapa de Conflitos de Injustiça Ambiental no Brasil) e trabalho de campo envolvendo povos indígenas, comunidades quilombolas e populações tradicionais.
Natália Chaves é cientista Ambiental, especializada em Gestão de Energias Renováveis. Trabalha no desenvolvimento de projetos sobre sustentabilidade, com ênfase na Transição Energética e Energias Renováveis na Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK-RIO). Com conhecimentos e experiência sobre o setor de energia solar, é uma das co-fundadoras da Rede de Mulheres Brasileiras em Energia Solar (MESol). Desde 2019, integra a Rede Internacional Global de Mulheres para a Transição de Energia (GWNet) como participante no Programa de Mentoria.
Rodolfo Gomes é Diretor Executivo do International Energy Initiative (IEI Brasil), engenheiro mecânico e mestre em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp, com atuação em política energética, científica e tecnológica, fontes renováveis de energia e eficiência energética.
Socorro Leite é formada em Arquitetura e Urbanismo e mestre em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco. Tem atuado com estudos, planos e projetos voltados para habitação de interesse social desde 1998, como consultora e assessora técnica popular. Integrou ONGs como a FASE, a ETAPAS e atualmente é Diretora da Habitat para a Humanidade Brasil. Também integra a Coordenação do Fórum Nacional de Reforma Urbana e o Conselho Superior do Instituto dos Arquitetos do Brasil.
Txai Surui é ativista do povo Paiter Suruí, nascida dos Povos Suruí em Rondônia, é filha de Almir Suruí, uma das lideranças indígenas mais conhecidas por lutar contra o desmatamento na Amazônia. Acadêmica em Direito, coordena a Associação de Defesa Etnoambiental (Kanindé) e foi a única brasileira a discursar na COP- 26 em Glasgow, na Escócia.
inscrições
O curso é gratuito e aberto a todas as pessoas que tenham interesse pela temática.
Lembramos que as vagas são limitadas e que as inscrições podem ser encerradas antecipadamente.
ATUALIZAÇÃO: Considerando a alta demanda, as inscrições foram encerradas no dia 02/06.
contato
escola@polis.org.br