memória, povos negros e territórios
memória, povos negros e territórios
No curso Memória, Povos Negros e Territórios, o coletivo Cartografia Negra propõem debates, onde os educadores irão compartilhar suas pesquisas, metodologias e construções sobre temáticas como o apagamento da população negra das narrativas oficiais de construção e formação das cidades construção do direito à memória como caminho para compreender as violações de direitos dos povos negros e pindorâmicos no Brasil, as formas de resistências dos povos afro diaspóricos e o racismo e suas formas de atuação, bem como os projetos políticos de embranquecimento, a abolição inconclusa e as desigualdades e incoerências existentes hoje nas cidades.
As aulas do curso Memória, Povos Negros e Territórios acontecerão às quartas-feiras, das 19h às 21h, do dia 14/09 até 11/10, com emissão de certificado mediante participação em no mínimo 75% de nossas atividades. A aula do dia 11/10 será excepcionalmente na terça-feira.
Trata-se de um curso introdutório e aberto a todos os públicos. A proposta metodológica e os conteúdos do curso foram desenhados para que ocorram, desde já, mergulhos de aprofundamento, contemplando também as pessoas que já possuem alguma leitura sobre o assunto e desejam avançar em seus estudos e reflexões.
programação
educadores
Daniele Machado Vieira é doutoranda em Geografia (POSGEA – UFRGS), professora do município de Porto Alegre/RS, pesquisadora dos antigos territórios negros. Em 2019 recebeu 2 prêmios nacionais pela sua Dissertação de Mestrado sobre os antigos Territórios Negros em Porto Alegre/RS.
Henrique Antunes Cunha Júnior é um engenheiro, sociólogo, educador, historiador, professor, pesquisador e ativista do movimento negro. Obteve o título de livre-docente pela Universidade de São Paulo (1993). Lecionou como professor titular na Universidade Federal do Ceará, e como professor visitante na Universidade Federal da Bahia. Entre 1987 e 1995 foi pesquisador sênior e chefe de departamento no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo.
Isabella Santos é mulher negra, idealizadora do projeto SAMPA NEGRA, pós graduada em Relações Étnico Raciais e Sociedade, é Guia, Bacharela e Mestranda em Turismo, pela EACH-USP. Tem construído, desde a primeira década dos anos 2000, metodologia de mapeamento dos afetos e das memórias negras da cidade de São Paulo.
Pedro Vinícius Alves é pesquisador do coletivo Cartografia Negra, trabalhou na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo nos anos de 2014 e 2015, auxiliando na produção do VII Festival da Mantiqueira (2014) e do VII Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias. Publicou um livro de poesias, chamado “Caderno Negro”, como integrante do coletivo Cartografia Negra participou como formadora em Cartografia Cultural no programa de Formação de monitores das Casas de Cultura, palestras, atividades em escolas e as Voltas Negras, que o coletivo realiza mensalmente desde 2018. Atualmente faz parte da equipe de curadoria responsável pela 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.
Raissa Albano de Oliveira é antropóloga formada pela PUC SP, com especialização no curso Cidades em Disputa da Escola da Cidade, pesquisadora e educadora. Com formação complementar nas áreas das artes plásticas, fotografia e urbanismo, seu trabalho procura desenvolver caminhos para o direito à memória, direito à cidade e subjetividades poéticas. É idealizadora e pesquisadora do Coletivo Cartografia Negra, coordenou a de pesquisa “O legado de Gilberto Dimenstein“ no Instituto Gilberto Dimenstein e foi curadora da 13 Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.
inscrições
Este curso conta com duas categorias de inscrição:
- estudante (graduação ou pós): R$125,00 por pessoa
- profissional: R$250,00 por pessoa
Também oferecemos inscrições solidárias. Você se inscreve por um valor adicional, que é utilizado para custear mais bolsistas neste curso. Nesta modalidade, também há duas categorias:
- estudante (graduação ou pós): R$150,00 por pessoa
- profissional: R$275,00 por pessoa
As vagas são limitadas.
regras de isenção
Tendo em vista a missão da Escola da Cidadania, oferecemos isenção na inscrição para até 10 participantes de movimentos populares, coletivos e organizações da sociedade civil. Para solicitar isenção, as pessoas interessadas devem preencher este formulário até o dia 04/09. A seleção levará em conta critérios de gênero, raça, orientação sexual e situação de moradia. Encorajamos principalmente a participação de pessoas negras, trans e/ou moradores de periferias e favelas.