A 92º edição Quinta Poética acontece na Casa das Rosas e homenageia a poetisa paranaense Helena Kolody
Dança, música, artes plásticas e leitura dos poemas. No dia 30 de março, acontecerá a 92º edição da Quinta Poética. O evento, que acontece na Casa das Rosas, às 19h, reunirá as poetisas Flora Figueiredo e Beth Brait Alvim, os poetas Pedro Garcia e Davi Kinski, e a atriz Martha Lemos, que fará uma homenagem à poetisa Helena Kolody, cujo falecimento se deu em 2004.
Realizado pela Casa das Rosas e Escrituras Editoras, a Quinta Poética tem curadoria de Hamilton Faria, poeta e coordenador da área de Cultura do Instituto Pólis.
O evento é gratuito e não há necessidade de inscrição prévia.
Lançamento do livro do PJMC teve presença de Bel Santos Mayer e Maria do Rosário Ramalho
“Depois desse ano digo com certeza, não sou mais a mesma. Me tornei várias e vários. Descobrir o outro, a outra história, o outro lugar, a outra luta, me fez descobrir muito de mim”, conta Victória Mariana Toreti Vasconcelos, Jovem Monitora Cultural da turma de 2016/17.
Permeado de músicas, danças, performances, poemas e outras expressões, o lançamento do livro “Juventudes e formação: Trajetórias, narrativas e poéticas” aconteceu nesta última terça-feira, dia 21 de fevereiro, na Red Bull Station. O evento celebrou o encerramento de um ciclo da parceria entre Instituto Pólis, Ação Educativa e Prefeitura Municipal de São Paulo para execução do Programa Jovem Monitor/a Cultural.
Na ocasião, o grupo de teatro Artemanha fez intervenções artísticas entre os blocos de fala, os quais foram mediados pela educadora social Bel Santos Mayer, escolhida como mestre de cerimônia. O evento contou com a presença também de educadores, gestores, integrantes do Instituto Pólis, os próprios jovens monitores e de Maria do Rosário, ex-secretária de Cultura de São Paulo.
Depois de dois anos de intenso trabalho, como está colocado no livro, é possível afirmar que houve uma contribuição para a ampliação do repertório cultural de uma “geração pulsante, em sua maioria da periferia de São Paulo e em grande parte pertencente a coletivos culturais, vivendo em cenários de exclusão”. Dayane Rodrigues, agente de formação do PJMC, afirma que com o programa acabou retomando os sentidos de ser educadora.
O livro traz diversas cartas de formadores e jovens que passaram pelo programa. Para Altair Moreira, assessor de formação do Instituto Pólis, a juventude negra e pobre, sempre desassistida pelo Estado, criou sua própria visão de mundo. “Isso de certa forma as empoderou em suas existências”, pontua no livro. Já para Raquel Luanda, assessora da área de juventude da Ação Educativa, é importante pensar em juventude não como uma geração detentora de um futuro, “mas como presente e detentora de direitos”.
Em entrevista à Rádio Brasil Atual, Hamilton Faria, coordenador da área de Cultura do Instituto Pólis, afirmou que a formação é uma palavra complicada ao se referir à formação cultural dos jovens. “Eles têm uma contribuição cultural significativa, não é como moldar uma argila”, destacou. Para ele, o programa foi uma troca de saberes, algo que seguiu na mão dupla, recíproco.
A publicação traz os desafios da formação de jovens, a metodologia e as poéticas do aprendizado, entrevistas, diálogos, cartas e indicadores, tais como perfis, impactos e resultados do PJMC.
Evento marca o fim de um ciclo de parceria entre o Instituto Pólis, a Ação Educativa e a Prefeitura de São Paulo
Na próxima terça-feira, dia 21 de fevereiro, acontecerá o lançamento do livro Juventudes e formação:Trajetórias, narrativas e poéticas do Programa Jovem Monitor Cultural. O evento celebra o encerramento do fim de um ciclo da parceria estabelecida entre Instituto Pólis, Ação Educativa e Prefeitura Municipal de São Paulo para implementação do Projeto Jovem Monitor Cultural.
O livro, que será distribuído gratuitamente no dia, é composto por impressões da juventude que experienciou meses de formação cultural, política e social, através de diversas formas de expressão, como textos, fotos e poesias. Além disso, também há dados e indicadores desta política pública cultural e de juventudes, o PJMC. No lançamento, as trajetórias, narrativas e poéticas construídas até agora com o programa serão apresentadas.
O evento será realizado na Red Bull Station, que fica na Praça da Bandeira, e terá participação das diversas vozes que compõem esta política pública incluindo os fazeres artísticos dos/as jovens participantes do projeto, que são fazedores e fazedoras de cultura na cidade de São Paulo.
Será uma atividade aberta ao público, mas para participar é necessário confirmar a presença até amanhã, 17 de fevereiro, pelo e-mail janainasantana@polis.org.br
Mulheres se reúnem no próximo dia 13 para discutir violência obstétrica e o impacto disso na vida cotidiana
Cerca de 75% das mulheres não receberam alimentação durante o trabalho de parto; 73% não tiveram acesso a procedimento não medicamentosos para o alívio da dor, como banho quente; 71% não tiveram direito a acompanhante, o que é previsto por lei desde 2005; e 25 % afirmam ter sido desrespeitadas durante a gestação ou parto.
Diante deste cenário, acontecerá na próxima segunda-feira o encontro Marcas (In)visíveis: Violência Obstétrica, no Instituto Pólis, às 14h. O evento, realizado pelo grupo de mulheres do Programa Jovem Monitor/a Cultural chamado Marcas (In)visíveis, exibirá uma Websérie produzida pelo coletivo Que Pariu, a qual apresenta uma série de relatos de mulheres que já sofreram violência obstétrica.
Além disso, será discutido o Projeto de Lei 359/2015, o qual “propõe fornecer curso de qualificação básica para as parteiras tradicionais e incluir sua atividade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)”. Também o Projeto de Emenda Constitucional 100/2015, o qual altera o artigo 200 da Constituição Federal, passando a “disponibilizar, às gestantes, equipe multiprofissional composta pelo menos por Pediatra, Ginecologista, Obstetra, Enfermeiros e Psicólogo, para atenção integral durante o período do pré-natal, parto e o pós-parto”.
E, por último, o Projeto de Lei 7.633/2014, cujo artigo primeiro disponibiliza a “toda gestante tem direito à assistência humanizada durante a gestação, pré-parto, parto e puerpério, incluindo-se o abortamento, seja este espontâneo ou provocado, na rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e em estabelecimento privado de saúde suplementar”.
O evento também terá uma roda de conversa com Capulanas Cia de Arte Negra, um grupo de mulheres jovens, artistas e pretas “interessadas em dialogar com a sociedade sobre as descobertas, anseios e percepções das mulheres negras e periféricas”.
Encontro trouxe cinco pessoas em situação de refúgio para conversar com a juventude do Programa Jovem Monitor Cultural do Instituto Pólis
O continente africano é formado por 54 países e mais de 800 milhões de habitantes. Luanda, Alexandria, Cairo, Lagos, Joanesburgo são algumas das regiões metropolitanas de países da África. Considerado como o berço da humanidade, o continente também foi palco de grandes civilizações como Egito, Meroé, Axum, Congo, Monomotapa e Songhay, entre outras.
Para Jean Katumba, da República Democrática do Congo, a África é provavelmente a região do mundo onde a situação linguística é a mais diversificada, com mais de 2.000 línguas, aproximadamente 30% da quantidade de línguas no mundo. Natural da Nigéria, Ejike Nzube garante que quando uma pessoa abre a boca em seu país “eu já sei de qual tribo ela é”. Em seu país, existem 300 tribos com “apenas” 521 línguas.
Na contramão, o pensamento ocidental carregado de racismo e preconceitos tem a visão estereotipada de que a África consiste em “um país gigante”, onde há somente pobreza, caos e conflitos. Tal interpretação traz como solução a colonização, ou a neocolonização: a ajuda sagrada branca, a ideia de desenvolvimento da civilização ocidental. No entanto, o nigeriano afirma que a situação é bem diferente: “Temos tudo lá, temos comida, temos ouro. Se as pessoas ficam pobres é por causa da política. Aqui [no Brasil] também há corrupção”, pontua. Jean Katumba coloca que desde que chegou ao Brasil, considera-se mais africano do que congolês, revelando a generalização ocidental de África como um único país.
Esse momento de partilhas acerca do continente africano aconteceu dentro do LabCult (laboratório de experimentações culturais) do Programa Jovem Monitor/a Cultural, organizado por jovens participantes do Programa. O grupo teve como missão abordar a situação de pessoas em situação de refúgio em São Paulo.
Segundo a Agência da ONU para Refugiados, a lei de refugiados no Brasil “garante documentos básicos aos refugiados, incluindo documento de identificação e de trabalho, além da liberdade de movimento no território nacional e de outros direitos civis”. O país tem aproximadamente 9.000 pessoas em situação de refúgio reconhecidos. Entre 2010 e 2015, o número de solicitações de refúgio aumentou mais de 2.868%. A maioria é da África, Ásia, Oriente Médio, e Caribe.
Katumba afirma que alguns países da África ainda “não são mestres” em democracia. Por causa disso, em muitos países, há intensa perseguição política. Sair do país significa salvar a própria vida. Ele ainda lembra, “eu não sou refugiado, eu estou refugiado!’”.
Para Lara Elisabethe, de Moçambique, um grande problema é lidar com as dificuldades no reconhecimento de diplomas e graduações. “Situação que dói e tira a dignidade. É uma perseguição moral que machuca”. Suzzane Tcham, do Camarões, advogada em seu país, aqui trabalha como empregada doméstica. Ela diz que ficou frustrada com as pessoas em situação em rua: “No Camarões não se vê pessoas morando nas ruas”.
Para Beatriz Andrade, jovem monitora cultural, o encontro desconstruiu muitas barreiras. Para ela, a principal chave disso tudo é informação. “É uma quebra de estereótipo que agora eu posso ajudar a disseminar. Eu queria que todas as pessoas tivessem acesso às informações dessas realidades”, termina.
Quadrinistas repaginam São Paulo e contam como imaginam uma cidade melhor
As primeiras coisas a se pensar quando caminha-se para o projeto de uma cidade melhor é a redução das desigualdades e o aumento da qualidade de vida. Em entrevista ao Jornal Metro, Henrique Frota, do Instituto Pólis, apontou que outro ponto necessário para a construção de uma cidade justa é pensar a diversidade da população. “Estamos tratando de uma amplitude de grupos e classes sociais, com muitas diferenças em relação às suas identidades, desejos e necessidades”, pontua.
Também em comemoração aos 463 anos de São Paulo, a matéria também traz a visão e os desenhos de cartunistas sobre como imaginam a cidade de cada vez mais justa e igualitária.
Leia a matéria abaixo:
A cidade de São Paulo, que completa amanhã 463 anos, começou o ano com o novo prefeito, João Doria (PSDB), dando o pontapé inicial em sua administração vestido de gari. Com sua equipe, ele tem ido às ruas para arrumar calçadas e apagar pixações e grafites, ações de seu programa Operação Cidade Linda. De carona na data, e aproveitando o ambiente de mudanças, a reportagem do Metro Jornal foi perguntar para especialistas: Afinal, como fazer uma cidade melhor? A resposta veio rápido: antes de tudo, é preciso reduzir a desigualdade e melhorar a qualidade de vida. Sem isso, jamais chegaremos lá.
Mas garantir qualidade de vida para a população de uma metrópole com o tamanho e a complexidade de São Paulo não é uma tarefa simples. “A cidade é dividida em 32 prefeituras regionais (as antigas subprefeituras) e 96 distritos, sendo que em 36 deles não há acervo de livros disponível para adultos, em 60 não temos centros culturais, em 59 não existem museus e em 31 não há leitos hospitalares disponíveis”, observa o pesquisador Américo Sampaio, da rede Nossa São Paulo.
O tamanho da população também complica o cenário. Cada prefeitura regional tem em média mais de 350 mil moradores, isso representa uma proporção que é maior do que 99% das cidades brasileiras (o Brasil tem 5.571 municípios). Na opinião do pesquisador da Rede Nossa São Paulo, a gestão de São Paulo, não pode ser igual à gestão de outras cidades brasileiras. “Precisamos descentralizar e dar mais poder de decisão à população. É assim que acontece nas principais metrópoles do mundo.”
Observatório Cidadão permite analisar indicadores sociais de diferentes regiões de São Paulo
No Itaim Paulista, a taxa de mulheres internadas por agressão é maior do que, por exemplo, na Vila Mariana. Em Perdizes a taxa de homicídio juvenil é menor do que no Campo Limpo. Essas e outras informações podem ser lidas através dos indicadores reunidos na plataforma do Observatório Cidadão, desenvolvida pela Rede Nossa São Paulo.
Foram elaborados mais de 100 indicadores sociais, ambientais, econômicos, políticos e culturais sobre a cidade de São Paulo e suas 32 subprefeituras, que oferecem um panorama sobre a situação de cada região e permite realizar algumas comparações. Alguns dos dados fazem parte do Mapa da Desigualdade, também realizado pela Rede Nossa SP. Este revela, por exemplo, que a possibilidade um jovem ser vítima de homicídio no Campo Limpo é 16 vezes maior do que na Vila Mariana. Já entre o distrito de Marsilac e Moema, o risco é 42 vezes maior no primeiro.
O indicador sobre agressão contra a mulher, do Observatório Cidadão, é feito da seguinte maneira: o número de internações de mulheres, entre 20 e 59 anos, causadas por possíveis agressões, dividido pela população total de mulheres nessa faixa etária, então o valor multiplica-se por 10000. Quanto maior o índice, mais agressões às mulheres naquela região. Em 2015, Itaim Paulista apresentou um indicador de 16,83, enquanto Vila Mariana, 0,174.
A mesma lógica segue o indicador sobre homicídios de homens jovens. Porém, a faixa etária analisada aqui é entre 15 e 29 anos. No Campo Limpo, o índice apresentado foi de 10,44, enquanto em Perdizes, 0,779, isso em 2014.
O Observatório traz também indicadores como número de leitos hospitalares, áreas verdes e renda média, dentre diversos outros.
A conversa sobre poesia e as nuances que envolvem o mundo poético acontecerá com a presença do poeta Hamilton Faria
No próximo dia 25, São Paulo, a cidade mais populosa do hemisfério sul, completa 463 anos. Em homenagem, também aos seus habitantes, no próximo dia 26, quinta-feira, às 14h, acontecerá a Roda de Poesia e Reencantamento, na programação especial da Biblioteca Pública Municipal Alceu Amoroso Lima.
O evento será uma conversa sobre a capacidade de criação da poesia, sobre a experiência de cada pessoa diante da abertura ao imaginário e ao reencantamento em relação a um mundo que se distancia das poéticas diárias. Os participantes também poderão entender sobre como funciona o processo de feitura de um livro e afins.
O poeta Hamilton Faria, coordenador da área de Cultura do Instituto Pólis, é o autor convidado a participar da roda de conversa. Hamilton publicou dez livros de poesia e participou de doze antologias no Brasil e no exterior. Junto com as obras do autor, a roda também será permeada por leitura de textos e poemas de outros autores do Programa Jovem Monitor/a Cultural, de outros(as) paulistanos(as) e dos(as) participantes da roda.
Mapa da Desigualdade de São Paulo expõe realidades discrepantes em regiões diferentes da mesma cidade
Segundo estudo desenvolvido pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), São Paulo possui o melhor Índice de Desenvolvimento Humano do país, com 0,783. A cidade tem aproximadamente 12 milhões de pessoas, as quais se localizam em 31 subregiões, como Butantã, Ipiranga, Guaianazes e Parelheiros.
No entanto, é desproporcional a qualidade de vida entre essas regiões. A Rede Nossa São Paulo lançou recentemente o Mapa da Desigualdade da cidade de São Paulo. Este revela, por exemplo, que a possibilidade um jovem ser vítima de homicídio no Campo Limpo é 16 vezes maior do que na Vila Mariana. Já entre o distrito de Marsilac e Moema, o risco é 42 vezes maior no primeiro.
Em entrevista ao Portal Aprendiz, Oded Grajew, fundador da Rede, é preciso direcionar as políticas públicas para as regiões com os piores índices. “Quando olhamos os indicadores de alguns distritos, percebemos que São Paulo conseguiu ter indicadores de excelência, mas porque não conseguimos espalhar estes números para toda a cidade?”, questiona.
Grajew ainda lembra que “a desigualdade é o ovo da serpente dos problemas de São Paulo, e os piores distritos do Mapa são normalmente onde a população tem pouca força política e não participa do financiamento de campanhas”.
Programa da Secretaria Municipal de Cultura abre edital público com 300 vagas para jovens monitores/as culturais
São Paulo, 20 de dezembro de 2016 – A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), divulga a abertura do edital para o cadastro reserva do Programa Jovem Monitor/a Cultural em 2017. As inscrições serão do dia 23 de dezembro de 2016 a 23 de janeiro de 2017 para jovens de 18 a 29 anos interessados/as em atuar nos espaços culturais e departamentos da SMC.
Serão oferecidas vagas para jovens monitores/as culturais distribuídas em 96 espaços da cidade, como centros culturais, casas de cultura, teatros, bibliotecas, museu, arquivo histórico, e departamentos da Secretaria.
A formação combinada proposta pelo Programa é de 30 horas semanais divididas da seguinte forma: 6h de formação teórica, às segundas-feiras, com reflexões relativas à área da cultura, às juventudes e à diversidade, e, nos outros dias, 24h de formação prática no espaço cultural, participando do seu dia a dia, das atividades e do funcionamento. A bolsa-auxílio é no valor de R$ 1.000,00 somada ao auxílio-refeição e ao bilhete único mensal integrado entre ônibus e metrô.
Os requisitos para participar são:
– Ter entre 18 e 29 anos
– Ter concluído o Ensino Médio;
– Morar na cidade de São Paulo há pelo menos um ano;
– Pertencer, prioritariamente, à família de baixa renda;
– Escolher atuar na região da subprefeitura onde mora, nas subprefeituras vizinhas ou na subprefeitura da Sé.
As inscrições serão feitas exclusivamente pelo site do Programa.
Instituído pela Lei 14.968/09 e regulamentado pelo Decreto 51.121/09, Jovem Monitor/a Cultural é um programa de formação e experimentação profissional em gestão cultural para as juventudes realizado pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, por meio de convênio com a Ação Educativa e com o Instituto Pólis.
O programa promove uma formação combinada para que os/as jovens ampliem seu repertório e experimentem, na prática, os aspectos da gestão cultural. Além disso, contam com uma perspectiva teórica sobre questões que envolvem as juventudes e as manifestações culturais, o direito à cidade, as questões étnico-raciais e de gênero e a participação na transformação da sociedade.
Os/as jovens monitores/as atuam em espaços da Secretaria Municipal de Cultura como teatros, casas de cultura, bibliotecas, museus, centros culturais e departamentos da Secretaria. Nos últimos quatro anos, 770 jovens participaram do programa, em todas as regiões de São Paulo – do centro às periferias – e puderam exercer seus direitos e construir uma das principais políticas públicas voltadas exclusivamente para as juventudes.