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Sarau apresenta poemas de Hamilton Faria nesta terça, na Vila Madalena

No próximo dia 26, terça-feira, o poeta Hamilton Faria, coordenador da área de Cultura do Instituto Pólis, será o homenageado do Sarau Gente de Palavra Paulistano, com curadoria de Rubens Jardim e Davi Kinski. O evento acontecerá às 19h30, no Patuscada Livraria, Bar e Café, que fica na Vila Madalena.

“Tarda e a hora me encanta/Tudo vale a pena/A Imensa vida e a pequena”, esse e outros versos de vários poemas do poeta serão recitados por artistas que estarão presentes no evento.

Além de poeta e sócio-fundador do Instituto Pólis, Hamilton é autor de dez livros de poesia e já participou de vinte antologias dentro e fora do país. Na década de 70, durante a ditadura militar brasileira, atuou ativamente em movimentos literários, quando teve poemas censurados pelos órgãos de segurança do Brasil. E, agora, no mês de Julho, o poeta teve algumas de suas poesias musicadas e expostas em diversos centros culturais, além da apresentação realizada pela Camarata Antíqua de Curitiba.

No dia 13 de Agosto, sábado, às 19h, Hamilton também irá participar do evento “Poesia Sem Quartel” na Casa das Rosas, no qual é curador junto com o poeta Luiz Roberto Guedes.

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Mulheres negras marcharão em SP contra o racismo e as opressões de gênero no próximo dia 25 de julho

Como forma de promover o Bem Viver e enfrentar o racismo, o machismo, a lesbofobia (preconceito contra lésbicas), e o genocídio da população negra e periférica, mulheres de diversas regiões do estado de São Paulo realizarão na próxima segunda-feira, dia 25 de julho, a Marcha das Mulheres Negras de São Paulo.

Participantes se concentrarão na Praça Roosevelt às 17h e marcharão às 19h até o Largo do Paissandú. A ação contará com a apresentação do bloco afro Ilú Obá De Min, das rappers Drika Ferreira e Luana Hansen, do coletivo Levante Mulher, e dos grupos autônomos Samba para a Marcha das Mulheres Negras, As Minas do Xequerê e Kazungi.

Marchando pela Vida

De acordo com o “Mapa da Violência 2015: Homicídios de Mulheres no Brasil“, realizado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), entre 2003 e 2013 houve o aumento de 54,2% no total de assassinatos de mulheres negras no Brasil. Já o número de crimes envolvendo mulheres brancas recuou 9,8% no mesmo período.

Para Andreia Alves, integrante do bloco afro Ilú Obá De Min, do Instituto Pólis e membro da equipe organizadora da Marcha Estadual das Mulheres Negras, a disparidade nos números de violência contra mulheres brancas e negras é resultado da ausência de um olhar específico para as questões raciais.

“As políticas públicas não estão alcançando nós, mulheres negras, e as estatísticas estão aí pra quem quiser ver. Políticas públicas com apenas recorte de gênero não são suficientes. É preciso, também, um enfoque de racial”, afirma.

Em 18 de novembro de 2015, mais de 30 mil mulheres negras ocuparam as ruas de Brasília.  O encontro teve por objetivo combater as discriminações raciais e de gênero e dar visibilidade à importância de se ampliar as políticas públicas de promoção da igualdade.

“Voltei de Brasília em marcha e desde então reverbera em minhas ações a energia gerada pelo grito único contra o racismo, a lesbofobia, contra o [presidente interino Michel] Temer e pelo bem viver”, relata Andreia.

A luta das mulheres negras, latino americanas e caribenhas:

A Marcha acontecerá no dia 25 de julho como forma de homenagear o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino Americana e Caribenha. Conquistada em 1992 no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, realizado na República Dominicana. A data é um marco internacional da luta e resistência das mulheres negras contra as opressões de gênero e o racismo.

No Brasil, além da data internacional, é também homenageada Tereza de Benguela. Tereza viveu na década de XVIII no Mato Grosso e liderou o quilombo Quariterê que, segundo documentos da época, abrigava mais de 100 pessoas incluindo negros/as e indígenas. Para saber mais sobre a trajetória de Tereza de Benguela, clique aqui.

Ocupando espaços digitais

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No Facebook, centenas de mulheres estão ocupando as redes sociais. Foi lançado um avatar que permite trocar a foto de perfil do Facebook para visibilizar não apenas a Marcha, mas também o “Dia Internacional da Mulher Negra, Latino Americana e Caribenha”. A campanha pode ser aderida acessando aqui.

“Precisamos chamar as mulheres negras para que venham lutar contra todas as opressões sofridas. Para isso, as redes sociais e as mídias alternativas estão sendo de suma importância na divulgação”, aponta Andreia.

Acompanhe as novidades da Marcha no evento no Facebook, que já possui mais de 1.400 pessoas confirmadas.

SERVIÇO

  • Data: 25 de julho de 2016 (segunda-feira)
  • Horários e Locais:

Concentração: às 17h, na Praça Roosevelt (São Paulo).

Trajeto: às 19h, da Praça Roosevelt até o Largo do Paissandú.

Foto em destaque: Marcha Nacional das Mulheres Negras (Brasília, 2015)

cidadania cultural cultura livro economia solidária

Livro sobre economia solidária e cultura será lançado em Santo André

No dia 21 de julho, próxima quinta-feira, às 18h, acontece o lançamento do livro “Economia Solidária da Cultura e Cidadania Cultural: desafios e horizontes”, na Alpharrabio Livraria e Editora, em Santo André. O Instituto Pólis e a Universidade Federal do ABC convidam todas e todos para o evento que contará com a presença dos grupos culturais envolvidos no projeto.

A publicação questiona o que são as políticas públicas na área da cultura. As demandas de movimentos culturais de São Paulo e do ABC estão sendo contempladas pelos planos municipais de cultura já existentes e pelos que estão em fase de elaboração? Os coletivos culturais são de fato reconhecidos pelos sistemas públicos municipais de cultura?

Sob o guarda-chuva de palestras, intervenções artísticas e reflexões que aconteceram no Encontro de Economia Solidária da Cultura e Cidadania Cultural, em junho de 2015, cerca de dezesseis autorias, dentre gestores culturais, especialistas e coletivos, foram reunidas no livro para tentar responder a essas questões e levantar discussões sobre o papel da economia solidária na sociedade no âmbito da cultura e da cidadania.

O livro, organizado por Neusa Serra e Hamilton Faria, tem contribuições de Ladislau Dowbor, Célio Turino, Gil Marçal, e de coletivos culturais como Ilú Obá De Min, São Mateus em Movimento e Sarau do Fórum, entre outros. Para além de tentar entender a economia solidária, que traz  para a cultura e cidadania processos participativos e inclusivos, também pensa o protagonismo dos jovens, “que vivenciam essas experiências participativas, principalmente nas periferias, nos trazem novos elementos para pensar a cultura de forma mais generosa e ampliada.”

 

Serviço:

Lançamento do livro “Economia Solidária da Cultura e Cidadania Cultural: desafios e horizontes”

Local: Alpharrabio Livraria e Editora. Rua Dr. Eduardo Monteiro, 151, Jd. Bela Vista, Santo André.

Data: quinta-feira, 21 de julho, às 18h

 

homenagem ao compositor

No Compasso do Cantador: Uma Homenagem a João Baptista

No dia 14 de julho, próxima quinta-feira, o Instituto Pólis será anfitrião do evento No Compasso do Cantador: uma homenagem ao compositor João Baptista dos Santos, que atualmente completa 200 composições de sua autoria. O evento acontecerá a partir das 19h no terraço do Instituto, onde todos poderão apreciar as músicas do grupo Encantares e do próprio compositor homenageado, além de outros artistas convidados. Também haverá muita poesia com o Sarau do Grajaú e o poeta Hamilton Faria, e intervenções artísticas de Jorge Blandón, diretor de teatro da Corporación Cultural Nuestra Gente, da Colombia, e de Ines Sanguinete, da fundação argentina Crear Vale la Pena.

Natural de Cumbe, cidade com quatro mil habitantes no interior de Sergipe, João Baptista dos Santos chega em São Paulo em 1972, quando começa a trabalhar numa conhecida casa de fado, a Adega Lisboa Antiga. É nessa casa que Seu Baptista, como é conhecido pelos amigos, entra em contato com a música ao aprender a tocar violão com o conceituado violinista Alcides Guerra. Desde então, Seu Batista começa a compor suas próprias músicas.

Passado um tempo, o compositor entra na Casa Cultural Café do Bexiga como administrador, cujo espaço é conhecido por receber grandes artistas da música brasileira, como Oswaldo Montenegro e Benito de Paula. Hoje, Seu Baptista tem parcerias musicais com com os cantores Vidal França, Edmilson Costa, Carlos Silva, Leo Nogueira, Wladimir Rosa, do Grupo Rendenção, entre outros.

Em 2002, Seu Baptista é condecorado com o título de Cidadão Honorário, em cerimônia na Câmara dos Vereadores de São Paulo, pelas contribuições culturais à cidade desde que chegou em São Paulo.

O evento é realizado pela Rede Mundial de Artistas e o grupo Encantares, com apoio do Pontão de Convivência e Cultura de Paz do Instituto Pólis.

Entrada gratuita – Confirmações devem ser enviadas para polly.rocha@polis.org.br até o dia 12 de julho
Data: Quinta-feira, 14 de julho
Horário: a partir das 19h
Local: Terraço do Instituto Pólis, Rua Araújo, 124

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5 de Julho: 2ª Semana Nelson Mandela

No dia 5 de julho, terça-feira, a Palas Athena inicia a 2ª Semana Nelson Mandela, cujo tema será “Reconciliação: o caminho já é a meta”. O Instituto Pólis saúda a iniciativa, que promove a Convivência e a Cultura de Paz por meio de reflexões sobre a história do líder pacifista. O encontro de abertura será no Sesc Vila Mariana e trará palestras e expressões artísticas “para se inspirar na superação da vingança, da cultura do ódio e da negação do outro como via de autoafirmação”, como comenta Lia Diskin, cofundadora da Palas Athena. 

Os convidados da noite serão Joseph Ntshiki Mashimbye, Embaixador da República África do Sul no Brasil, o grupo Batucada Tamarindo, Petronela Boonen, educadora popular especialista em justiça restaurativa, o escritor Oswaldo de Camargo, e o grupo Nahko.

Confira a programação e mais informações:

Com o tema “Reconciliação: o caminho já é a meta”,  a atividade celebra o legado do mais importante líder pacifista sul-africano.

A Palas Athena em correalização com o Sesc, em parceria com Consulado Geral da República África do Sul no Brasil e em cooperação com a UNESCO e a Mandela Foundation apresenta no dia 5 de julho, terça-feira, às 19h, no Teatro do Sesc Vila Mariana a 2ª Semana Nelson Mandela. 

Celebraremos a vida e o legado do líder pacifista sul-africano em uma noite de palestras e expressões artísticas, relembrando e refletindo sobre a capacidade de perdão e reconciliação – matriz das estratégias políticas de Mandela – que unificou um povo em torno de um propósito de construção de futuro e não de vingança ou retaliação. 

O legado de Madiba precisa ser revisitado constantemente. Atentos ao cenário do Brasil e do mundo, o chamado à reconciliação se faz latente. Como podemos ressignificar as nossas relações? Mandela não fazia distinção no trato das pessoas em suas relações. O aperto de mão firme, o olhar e a escuta atenta estavam presentes quando se encontrava com um camponês ou com um chefe de Estado.

“Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, inspirar esperança onde há desespero.” Nelson Mandela

Neste encontro, contaremos com a presença do senhor Joseph Ntshiki Mashimbye Embaixador da República África do Sul no Brasil, do grupo Batucada Tamarindo, da educadora popular Petronela Boonen, do escritor Oswaldo de Camargo, e do grupo Nahko. 

A 2ª Semana Nelson Mandela tem entrada gratuita e os ingressos poderão ser retirados nas bilheterias das unidades do Sesc SP no dia do evento, a partir das 14h. 

Dentre as atividades da Semana Nelson Mandela, haverá no domingo, dia 17/07, uma Caminhada Silenciosa com Reflexão sobre o legado de Mandela, saindo às 9h30 da Praça da Liberdade, em frente a Capela Santa Cruz da Almas dos Enforcados, esta atividade é realizada em parceria com o MNU – Movimento Negro Unificado. E no domingo seguinte, 24/07, acontecerá no Sesc Vila Mariana duas oficinas, Oficina de Adinkras – com Tatiane Pereira de Souza e Vivência dos Sambas do Recôncavo Baiano – com Batucada Tamarindo. Todas as Atividades são gratuitas. 

Sobre os convidados:

Sr. Joseph Ntshikiwane Mashimbye é Embaixador da República da África do Sul no Brasil. Serviu também como Embaixador no Congo, com forte atuação nas áreas de Paz, Segurança e Cooperação. Graduado em Ciências Sociais, atuou como executivo de alto escalão em instituições bancárias e é coronel da aeronáutica. Por 10 anos foi membro do Parlamento e Presidente dos Comitês de Defesa e de Serviços Prisionais. 

Apresentação de abertura: Batucada Tamarindo traz a vivência de Sambas de Roda do Recôncavo Baiano e apresentam referências do samba-chula, samba duro, afoxés da Bahia e Pernambuco e, as proximidades rítmicas da música tradicional Malinké (do oeste da África), Candomblé Nagô, Ketu, Angola e toques das religiões afro-cubanas, fortalecendo a ancestralidade com o presente e apresentando a África-Brasil dos dias de hoje.


Mesa: Reconciliação: o caminho já é a meta

Petronella Maria Boonen, Cofundadora da linha de Perdão e Justiça Restaurativa do CDHEP. Centro de Direitos Humanos e Educação Popular. Educadora e conferencista com temas ligados à JR, conflitos, perdão, em diversos lugares dentro do Brasil e na América Latina. Natural de Luxemburgo, é membro de uma congregação católica. Doutora e mestra em sociologia da educação pela Universidade de São Paulo/USP com tese sobre Justiça Restaurativa. Graduada em Ciências Sociais pela USP com especialização em mediação de conflitos pela PUC/SP.

Oswaldo de Camargo, Nascido em Bragança Paulista em 1936, é jornalista, com carreira de revisor, redator e resenhista literário no jornal O Estado de S. Paulo e no Jornal da Tarde. Foi, por sete anos, assistente da presidência na Imprensa Oficial do Estado. Como palestrante, tem dado cursos de Literatura em várias escolas e universidades do País, destacando-se o de atualização para professores, ministrado em anos consecutivos na Universidade de São Paulo. Ativista da cultura afro-brasileira, é um dos fundadores do Grupo Quilombhoje.

Apresentação de encerramento: Nahko vem da expressão sul-africana: Okuhlangenwe Nakho que significa experiência. Para desenvolver esta coreografia o diretor, Rubens de Oliveira, junto com os bailarinos realizaram uma pesquisa sobre a vida e experiência de Madiba vividas na prisão e como esse tempo fez com que ele resolvesse mudar a estratégia de articulação para a libertação da África do Sul. A coreografia busca representar a vida de Mandela não só como grande líder, mas como ser humano. Um exercício constante de transformar a raiva em ações potentes e não violentas.


2ª Semana Nelson Mandela
Dia 5 de julho, terça-feira, às 19h
Horário: terça-feira, 19h
Local: Sesc Vila Mariana
Endereço: Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana, São Paulo (SP)
Mais informações: (11) 3266-6188
Retirada de ingressos nas bilheterias do Sesc no dia do evento, a partir das 14h. 


Caminhada Reflexiva Nelson Mandela
Dia 17 de julho, domingo, 9h30
Local: Praça da Liberdade, em frente a Capela Santa Cruz da Almas dos Enforcados até o Museu Afro Brasil
Entrada Franca

Oficina de Adinkras 
Dia 24 de julho, domingo, das 11h30 às 13h
Local: Sesc Vila Mariana – Praça de Eventos
Entrada Franca

Vivência dos Sambas do Recôncavo Baiano 
Dia 24 de julho, domingo, das 173h ás 14h30 
Local: Sesc Vila Mariana – Praça de Eventos
Entrada Franca

Fonte: Palas Athena

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A desobediência como direito

A desobediência civil se mostra como uma forma de resistência para a radicalização da democracia, principalmente em momentos onde direitos estão sendo negados ou suprimidos. O encontro Cultura e Desobediência Civil, realizado pelo Instituto Pólis e a Ação Educativa em parceria com outros coletivos, procurou desenvolver o conceito de participação enquanto um direito social para além das instituições.

O evento aconteceu no dia 13 de junho no Espaço Clariô, em Taboão da Serra, sede do Sarau do Binho. Jovens de periferia, secundaristas de escolas recentemente ocupadas, artistas e moradores da região se reuniram no local e somaram cerca de 70 pessoas.

Movimentos de Contracultura, de negras e negros pelos direitos civis e Geração Beat foram exemplos citados em um breve recorte histórico. “O evento pretendeu ampliar o debate nas periferias da cidade, envolvendo as desobediências políticas e culturais que contrariam a hegemonia”, conta Hamilton Faria, poeta e coordenador da área de Cultura do Instituto Pólis.

O debate pautou a situação da cultura no país, o redesenho da educação, a violência contra as mulheres e contra a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT), o genocídio da população negra, indígena e periférica e a importância da desobediência política em manifestações que ocorrem nas margens das cidades.

A desobediência civil foi reconhecida como uma rebeldia vital não apenas contra as leis e o Estado, mas para a construção da dignidade humana e do bem viver da sociedade. Somente a partir da desconstrução da noção elitista de “Ordem e Progresso” é possível compreender a desobediência civil como resistência, participação, cidadania cultural, convivência e cultura de paz.

*Foto: Antonio Eleilson Leite

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Desobediência civil é tema de roda de conversa em Taboão da Serra

do Pontão de Convivência e Cultura de Paz

O Instituto Pólis e a Ação Educativa realizarão na próxima segunda-feira (13/06) a roda de conversa Cultura e Desobediência Civil: Uma conversa sem “Ordem e Progresso”. A ideia é promover o diálogo sobre os sentidos da participação em sua forma de ação direta, possibilitando a construção de uma sociedade de não violência.

O encontro contará com a presença de movimentos sociais e instituições que atuam nas diversas regiões de São Paulo: Periferias Contra o Golpe, Ocupação Funarte, Ocupação de Escolas e Sarau do Binho.

A desobediência civil é um princípio vital para o pleno exercício da cidadania e para a constante busca dos direitos civis, sociais e políticos. Ela tem marcado vários processos de mudanças na atualidade, enfrentando a ação de sistemas opressivos que buscam destruir o protagonismo de pessoas e de sujeitos sociais.

“Hoje o Brasil volta a afirmar uma ‘Ordem e Progresso’ que colabora com segmentos da elite para eternizar uma sociedade desigual onde alguns usufruem e outros trabalham”, afirma Hamilton Faria, poeta e coordenador de cultura do Instituto Pólis.

A roda de conversa acontecerá às 20h no Espaço Clariô de Teatro, localizado na Rua Santa Luzia, nº 96, na Vila Santa Luzia, em Taboão da Serra.

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Instituto Pólis lançará livro com produções artísticas de jovens agentes culturais da cidade de SP

No dia 17 de junho, às 19h00, acontecerá no espaço Vitrine do Centro Cultural Galeria Olido o lançamento do livro Escritos e Imaginários, publicação composta de produções culturais de jovens participantes do Programa Jovem Monitor/a Cultural (PJMC) da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, sob a coordenação do Instituto Pólis ao longo dos anos 2014 e 2015. O evento contará com falas, apresentações de poemas e exibição de imagens.  Os/as autores/as são jovens monitores/as culturais, e tem a coordenação editorial de Hamilton Faria e Valmir de Souza.

O livro Escritos e Imaginários traz visões multifacetadas de autores/as e artistas jovens, constituído de obras inaugurais de agentes culturais que expressam seus sentidos existenciais. Durante o curso de um ano, aparecem revelações artísticas em textos que remetem a vivências, experiências e reflexões. Com um repertório amplo, os textos e imagens são de variados tons e temas e abordam as condições existenciais e sociais do “ser jovem” numa grande metrópole, com um olhar crítico e criativo.

O livro é composto por duas partes: na primeira parte, jovens escritores/as que se apresentam com suas próprias palavras, em escritos inéditos. Na segunda parte, o livro traz imagens, desenhos e fotografias produzidas ao longo de um ano. Há também uma seção com obras de grafites feitas no terraço do Instituto Pólis. São criações ecléticas que não passaram por nenhum tipo de seleção. Esperamos que esta publicação contribua para a circulação de produções culturais juvenis da cidade São Paulo.

Sobre o Programa Jovem Monitor/a Cultural

Criado pela Lei Municipal 14.968/09 e o Decreto Municipal 51.121/09, o Programa Jovem Monitor/a Cultural (PJMC) visa a formação teórica e prática de jovens entre 18 e 29 anos que atuam no atendimento, produção e difusão da cultura municipal em equipamentos culturais da cidade de São Paulo.

O programa é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo e é desenvolvido através de gestão compartilhada com o Instituto Pólis e Ação Educativa. O Pólis realiza a formação teórica de jovens monitores/as que atuam em casas de cultura, centros culturais, teatros distritais e gabinete da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo. A Ação Educativa realiza a formação teórica de jovens monitores/as que atuam nos centros culturais, nas bibliotecas municipais, no Museu da Cidade e no Arquivo Histórico.

O Programa tem a duração de um ano e conta com formações teóricas às segundas-feiras e formações práticas nos equipamentos culturais durante a semana, acompanhados por agentes de formação in loco.

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População africana e afro-brasileira na construção de São Paulo é tema de caminhada

de Pontão Convivência e Cultura de Paz

Você sabia que a antiga Igreja da Irmandade do Rosário dos Pretos se localizava na Rua XV de Novembro, onde hoje existe o prédio da Bolsa de Valores? E que no Largo do Paiçandu existe o monumento à Mãe Preta, inaugurado em 1955?

Essas e outras referências importantes para as populações negras existem e resistem em construções e ruas do centro da cidade de São Paulo. Tendo por objetivo relembrar e visibilizar essa memória, o Instituto Pólis, no âmbito do Programa Jovem Monitor/a Cultural, promoverá no dia 23 de maio a caminhada Conviver em Paz nas Cidades: Culturas Negras em Movimento. Toda população poderá participar sem necessidade de inscrição.

A atividade será conduzida pelo historiador Salloma Salomão, professor doutor do Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA), e pelo sociólogo Acácio Almeida, professor doutor da Universidade Federal do ABC (UFABC).

Dois grupos farão trajetos diferentes. O participante deverá escolher o grupo “Roteiro do Século XIX” ou “Roteiro do Século XX”. Os respectivos trajetos são:

Roteiro do século XIX, com Acácio Almeida:

1) Saída: Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte (Rua do Carmo)
2) Igreja da Santa Cruz dos Enforcados (Praça da Liberdade)
3) Largo São Francisco – Rua Direita – Bolsa de Valores (Rua XV de Novembro)
4) Vale do Anhangabaú – Igreja do Rosário e monumento da Mãe Preta (Largo do Paiçandu)
5) Rua 24 de Maio
6) Praça da República
7) Chegada: Busto de Luís Gama (Largo do Arouche)

Roteiro do século XX, com Salloma Salomão:

1) Saída: Cia. Pessoal do Faroeste (Rua do Triunfo)
2) Santa Ifigênia – Monumento da Mãe Preta (Largo do Paissandú)
3) Galeria Olido (Avenida São João)
4) Galeria 24 de Maio (Rua 24 de Maio)
5) Teatro Municipal (Praça Ramos de Azevedo)
6) Aristocrata Clube (Rua Álvaro de Carvalho, 118)
7) Chegada: Busto de Luís Gama (Largo do Arouche)

Após a caminhada, às 14h00, será realizada no terraço do Instituto Pólis (Rua Araújo, 124) uma roda de conversa sobre as experiências vivenciadas em ambos os trajetos. As atividades do dia se encerrarão com a apresentação musical da Companhia Deodara, a partir das 16h00.

A atividade conta com o apoio do projeto Pontão de Convivência e Cultura de Paz do Instituto Pólis.

Confirme presença no evento no Facebook clicando aqui.

Sobre o Programa Jovem Monitor/a Cultural

Criado pela Lei Municipal 14.968/09 e o Decreto Municipal 51.121/09, o Programa Jovem Monitor/a Cultural (PJMC) visa a formação teórica e prática de jovens entre 18 e 29 anos que atuam no atendimento, produção e difusão da cultura municipal em equipamentos culturais da cidade de São Paulo.

O programa é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo e é desenvolvido através de gestão compartilhada com o Instituto Pólis e Ação Educativa. O Pólis realiza a formação teórica de jovens monitores/as que atuam em casas de cultura, centros culturais, teatros distritais e gabinete da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo. A Ação Educativa realiza a formação teórica de jovens monitores/as que atuam nos centros culturais, nas bibliotecas municipais, no Museu da Cidade e no Arquivo Histórico.

O Programa tem a duração de um ano e conta com formações teóricas às segundas-feiras e formações práticas nos equipamentos culturais durante a semana, acompanhados por agentes de formação in loco.

SERVIÇO:

Caminhada “Conviver em Paz nas Cidades: Culturas Negras em Movimento”

Locais de saída:
Roteiro do século XIX: Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte (Rua do Carmo, 202 – Sé).
Roteiro do século XX: Espaço cultural Cia. Pessoal do Faroeste (Rua do Triunfo, 305 – Luz).

Data: 23/05/2016
Horário: Saída dos trajetos às 10h00.

Mais informações:

Assessoria de Comunicação PJMC/Pólis
Leandro Noronha da Fonseca
leandro@polis.org.br / (11) 2174-6800 (Ramal 15).

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PJMC: O que a juventude quer para a Cultura em São Paulo?

Pela primeira vez em São Paulo está sendo elaborado um importante instrumento de planejamento: o Plano Municipal de Cultura de São Paulo (PMC-SP). A iniciativa prevê o que norteará as políticas culturais do município pelos próximos dez anos e propõe diretrizes, ações e metas baseadas em Conferências Municipais de Cultura e consulta pública online.

Para ajudar na construção do documento, integrantes do Programa Jovem Monitor Cultural participaram das audiências regionais e ajudaram na idealização de políticas para a cultura paulistana. Acessibilidade e sustentabilidade nos equipamentos públicos culturais, reinserção de pessoas em situação de cárcere por meio da cultura e aumento do orçamento municipal voltado para a área são alguns dos anseios das jovens e dos jovens.

Confira a matéria O que a Juventude quer para a Cultura em São Paulo? no site do Pontão Convivência e Cultura de Paz

Saiba mais sobre o Plano Municipal de Cultura de São Paulo

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