Implementação do PGIRS
Entrevista com Elisabeth Grimberg , coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e copromotora da Aliança Resíduo Zero Brasil, veiculada na TV Câmara de SP. Confira.
Entrevista com Elisabeth Grimberg , coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e copromotora da Aliança Resíduo Zero Brasil, veiculada na TV Câmara de SP. Confira.
Participação de Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e integrante da Aliança Resíduo Zero Brasil, veiculada no Jornal Folha de S. Paulo – Coluna Mara Gama.
Devido ao grande número de inscritos, o seminário “Resíduos Sólidos na Cidade de SP: implementando o Plano de Gestão – PGIRS” está sendo transmitido online.
A transmissão do período da manhã se inicia às 9h do dia 27 de junho, e o período da tarde às 14h. Acompanhe!
Para entender o contexto do PGIRS, acesse o release do evento aqui.
MANHÃ
TARDE
Evento pretende discutir as responsabilidades do setor público e empresarial para alcançar as metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos
O Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS) é um requisito da Política Nacional de Resíduos Sólidos para que a gestão municipal apresente as estratégias que serão usadas para adequar o manejo de resíduos sólidos ao que foi acordado no marco institucional. O PGIRS da cidade de São Paulo teve sua aprovação em 2014 (clique para acessá-lo) e segue vigente, mas sua execução está longe de estar em dia.
Para discutir sua aplicação, a Aliança Resíduo Zero Brasil e o GT Meio Ambiente da Rede Nossa São Paulo realizarão no dia 27 de junho o Seminário “Resíduos Sólidos na Cidade de SP: implementando o Plano de Gestão – PGIRS”. Entre os presentes, estarão representantes do poder público local, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE), de empresas de tratamentos de resíduos e das organizações realizadoras. O evento será uma oportunidade de discutir um plano de ação e pressionar o poder público pela implementação dos pontos mais críticos do PGIRS.
O que consta no Plano?
Fruto de um intenso processo participativo, com mais de sete mil pessoas envolvidas, o PGIRS realiza um diagnóstico da situação atual e traça diretrizes para o manejo dos resíduos sólidos na cidade. Ele dispõe sobre a coleta, tratamento e destinação de resíduos domiciliares, construção civil, serviços de saúde, industriais, dentre outros. Como exige a Política Nacional, o PGIRS determina as responsabilidades do poder público e do setor privado para que haja a coleta seletiva em três tipos: resíduos recicláveis, orgânicos e rejeitos.
Além disso, o Plano prevê também ações de educação ambiental e campanhas para conscientização, incorporando os três pilares: informação, monitoramento e controle social.
Panorama geral
Na gestão anterior, quando o PGIRS foi aprovado, houve alguns avanços, como a ampliação da coleta seletivaintegrando catadorese a implementação de um pátio de compostagem de 50 feiras da capital. No entanto, a gestão de resíduos ainda está muito aquém do que está previsto no Plano (reciclagem de 10% de tudo que é gerado).
O governo atual apresentou a meta de retirar 100.000 toneladas de resíduos dos aterros até 2020, sendo que a produção domiciliar diária é de 12.000 toneladas de resíduos sólidos – cerca de 5.000 toneladas de orgânicos, 3.600 toneladas de recicláveis e 3.400 de rejeitos. Isso representaria 2,52% do total gerado, uma meta pouco ambiciosa e longe de resolver o problema.
As distintas responsabilidades pela gestão desses resíduos também serão debatidas no evento. O Seminário tem a intenção de apresentar e debater com a gestão pública a agenda de propostas da sociedade civil, as demandas do movimento de catadores, a logística reversa e as pautas da compostagem e da biodigestão. A expectativa é construir uma gestão compartilhada em que o poder público dialogue com os movimentos sociais envolvidos nesses campos de ação e se estabeleça uma agenda de compromissos que ponha em prática o PGIRS.
PARTICIPE DESTE DEBATE
Quando? 27 de junho, das 9h às 18h
Onde? No auditório do Instituto Pólis. Rua Araújo, 124, 1º andar. República.
A participação no Seminário é gratuita. Para participar, basta preencher o formulário clicando aqui. (ATUALIZAÇÃO: INSCRIÇÕES ENCERRADAS)
Faça o download da programação completa
CLIQUE AQUI PARA ACOMPANHAR A TRANSMISSÃO ONLINE (inicia às 9h do dia 27/06/2017)
Especialista do Instituto Pólis desmente mitos sobre incineração após presidente da Sabesp cogitar a técnica como parte da gestão de resíduos sólidos
Recentemente, o presidente da Sabesp, Jerson Kleiman, afirmou que a companhia de saneamento básico de São Paulo estuda usar a incineração como técnica de tratamento de resíduos sólidos, classificada como uma alternativa aos aterros sanitários.
Porém, a incineração não é uma técnica sustentável. É justamente o contrário: é cara e perigosa. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis afirmou que a incineração “gera cinzas tóxicas” que causam prejuízos à nossa saúde e ao meio ambiente.
Clique aqui para ler a íntegra da matéria de Mara Gama na Folha de São Paulo
Créditos da foto: Agência de Notícias das Favelas
Clipping de Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis.
Especialista do Pólis participou de uma série de eventos na Romênia e Áustria para apresentar experiências brasileiras e conhecer iniciativas locais.
Veja também:
Tour Economia Social e Solidária 2016 – Expectativas de Elisabeth Grimberg
Segundo especialista do Instituto Pólis, para que o número de resíduos eletrônicos não suba, empresas devem ser responsabilizadas
Recentemente o sinal analógico foi desligado de cidades da grande São Paulo, tornando as televisões que não transmitem o sinal digital inutilizáveis e, por isso, descartáveis. O Brasil produz anualmente 1,4 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos.
Para que esse número não sofra um aumento com o descarte das televisões antigas, Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis, em entrevista à TV Canção Nova, explica que uma das soluções é por meio da logística reversa, política que responsabiliza os fabricantes por aquilo que produzem. A medida é prevista pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, porém, na prática, pode ser pouco observada. “Existe uma omissão nesse sentido”, afirmou Grimberg durante a entrevista.
Confira a matéria na íntegra:
Plano propõe redução de resíduos enviados a aterros, mas deixa de fora a efetivação da logística reversa e o fim dos lixões, previstos na PNRS
Apesar de não estar consolidado, pois ainda passará pela apreciação da sociedade civil por meio de consultas e audiências públicas, o Plano de Metas de São Paulo (2017-2020), lançado pela prefeitura de São Paulo na última quinta-feira (30), propõe o Projeto Recicla Sampa. A meta do projeto é reduzir até 2020 “em 100 mil toneladas por ano os resíduos considerados rejeitos enviados a aterros municipais”.
Porém, a gestão Doria não propôs no Plano outros tópicos importantes já previstos desde 2010 na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), como o fim dos lixões, a criação de um programa de recuperação de resíduos orgânicos e recicláveis, a logística reserva e a promoção do reconhecimento e da estruturação do trabalho realizado por catadoras e catadores de materiais recicláveis.
Nesse cenário, organizações da sociedade civil ligadas ao tema dos Resíduos Sólidos, como o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis e o Instituto Pólis, entre outras, lançaram um documento com sugestões para o Plano de Metas de São Paulo no tema de resíduos. Entre elas, estão a redução em 85% da presença de resíduos recicláveis em aterros e a universalização do serviço de coleta seletiva em três frações – recicláveis, orgânicos e rejeitos. A proposta é elevar para o mínimo de 30% o índice de reciclagem de resíduos secos e compostar 20% de resíduos orgânicos.
São Paulo gera volumes expressivos de resíduos. Segundo o Plano de Metas de São Paulo (2017-2020), foram 5,5 milhões de toneladas somente em 2016. Sendo 66% resíduo domiciliar, a coleta seletiva representou apenas 1,6% deste volume.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) também defende não-geração, redução, reutilização, reciclagem e compostagem de resíduos orgânicos, destinação apenas de rejeitos para os aterros sanitários e, entre outros tópicos, a intensificação da educação ambiental.
Faça download do documento elaborado na íntegra
Mais sobre o Plano de Metas:
Plano de Metas: Por que devo e como posso participar?
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Nota pública sobre os procedimentos de participação virtual para o Programa de Metas de São Paulo
Imagem destacada: Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis
Por conta da digitalização, a preocupação agora é o que fazer com aquele velho televisor?
Opinião de Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e copromotora da Aliança Resíduo Zero Brasil, veiculada na TV Canção Nova.
Participação de Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e integrante da Aliança Resíduo Zero Brasil, veiculada no site Jornal Hoje em Dia.
Confira reportagem na íntegra no site do Jornal Hoje em Dia.