Implementação do PGIRS
Entrevista com Elisabeth Grimberg , coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e copromotora da Aliança Resíduo Zero Brasil, veiculada na TV Câmara de SP. Confira.
Entrevista com Elisabeth Grimberg , coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e copromotora da Aliança Resíduo Zero Brasil, veiculada na TV Câmara de SP. Confira.
Participação de Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e integrante da Aliança Resíduo Zero Brasil, veiculada no Jornal Folha de S. Paulo – Coluna Mara Gama.
O Seminário Resíduos Sólidos na Cidade de SP visa debater e aprofundar as reflexões em relação às estratégias para a implementação do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos em São Paulo, valorizando os benefícios econômicos, sociais e ambientais das práticas voltadas ao Resíduo Zero.
1ª mesa
Elisabeth Grimberg – Representante da Aliança Resíduo Zero Brasil – (Mediação)
Carlos Henrique Oliveira – Representante da Aliança Resíduo Zero Brasil – (Principais desafios para a gestão sustentável de resíduos domiciliares na cidade e linhas de ação do PGIRS)
Fernando Beltrame – Representante da Rede Nossa São Paulo/Grupo de Trabalho de Meio Ambiente – (Propostas de Metas para resíduos domiciliares elaboradas pelas redes que atuam na cidade para esta gestão)
Valquíria Cândico – Rede Paulistana de Catadores/MNCR – (Propostas para a recuperação de recicláveis gerados na cidade com integração das cooperativas)
Wladimir Ribeiro – Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento – (Logística Reversa das Embalagens: benefícios econômicos, ambientais e sociais para a cidade de São Paulo)
Márcia Metran – Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento da AMLURB (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) – (Modelo de Gestão de Resíduos de São Paulo e a implementação do PGIRS)
2ª mesa
Elisabeth Grimberg – Representante da Aliança Resíduo Zero Brasil – (Responsabilidade do poder público municipal na gestão dos resíduos orgânicos)
Claudio Spínola – Rede Composta /Morada da Floresta – (Viabilidade da compostagem descentralizada na Cidade de São Paulo)
Luiz Fernando V Tomasini – Divisão Biogás – Cótica – (Biodigestão: uma alternativa para a gestão dos resíduos orgânicos de São Paulo)
Luiza Amaral – Empresa Tera Ambiental Tratamento de Efluentes e Compostagem – (Compostagem em escala em Jundiaí)
Sergio Henrique Forini – Diretor do Dep de Gestão Descentralizada da Secretaria do Verde e Meio Ambiente – (Educação Ambiental e a implementação do PGIRS)
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Publicação – Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Cidade de São Paulo
Devido ao grande número de inscritos, o seminário “Resíduos Sólidos na Cidade de SP: implementando o Plano de Gestão – PGIRS” está sendo transmitido online.
A transmissão do período da manhã se inicia às 9h do dia 27 de junho, e o período da tarde às 14h. Acompanhe!
Para entender o contexto do PGIRS, acesse o release do evento aqui.
MANHÃ
TARDE
Evento pretende discutir as responsabilidades do setor público e empresarial para alcançar as metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos
O Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS) é um requisito da Política Nacional de Resíduos Sólidos para que a gestão municipal apresente as estratégias que serão usadas para adequar o manejo de resíduos sólidos ao que foi acordado no marco institucional. O PGIRS da cidade de São Paulo teve sua aprovação em 2014 (clique para acessá-lo) e segue vigente, mas sua execução está longe de estar em dia.
Para discutir sua aplicação, a Aliança Resíduo Zero Brasil e o GT Meio Ambiente da Rede Nossa São Paulo realizarão no dia 27 de junho o Seminário “Resíduos Sólidos na Cidade de SP: implementando o Plano de Gestão – PGIRS”. Entre os presentes, estarão representantes do poder público local, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE), de empresas de tratamentos de resíduos e das organizações realizadoras. O evento será uma oportunidade de discutir um plano de ação e pressionar o poder público pela implementação dos pontos mais críticos do PGIRS.
O que consta no Plano?
Fruto de um intenso processo participativo, com mais de sete mil pessoas envolvidas, o PGIRS realiza um diagnóstico da situação atual e traça diretrizes para o manejo dos resíduos sólidos na cidade. Ele dispõe sobre a coleta, tratamento e destinação de resíduos domiciliares, construção civil, serviços de saúde, industriais, dentre outros. Como exige a Política Nacional, o PGIRS determina as responsabilidades do poder público e do setor privado para que haja a coleta seletiva em três tipos: resíduos recicláveis, orgânicos e rejeitos.
Além disso, o Plano prevê também ações de educação ambiental e campanhas para conscientização, incorporando os três pilares: informação, monitoramento e controle social.
Panorama geral
Na gestão anterior, quando o PGIRS foi aprovado, houve alguns avanços, como a ampliação da coleta seletivaintegrando catadorese a implementação de um pátio de compostagem de 50 feiras da capital. No entanto, a gestão de resíduos ainda está muito aquém do que está previsto no Plano (reciclagem de 10% de tudo que é gerado).
O governo atual apresentou a meta de retirar 100.000 toneladas de resíduos dos aterros até 2020, sendo que a produção domiciliar diária é de 12.000 toneladas de resíduos sólidos – cerca de 5.000 toneladas de orgânicos, 3.600 toneladas de recicláveis e 3.400 de rejeitos. Isso representaria 2,52% do total gerado, uma meta pouco ambiciosa e longe de resolver o problema.
As distintas responsabilidades pela gestão desses resíduos também serão debatidas no evento. O Seminário tem a intenção de apresentar e debater com a gestão pública a agenda de propostas da sociedade civil, as demandas do movimento de catadores, a logística reversa e as pautas da compostagem e da biodigestão. A expectativa é construir uma gestão compartilhada em que o poder público dialogue com os movimentos sociais envolvidos nesses campos de ação e se estabeleça uma agenda de compromissos que ponha em prática o PGIRS.
PARTICIPE DESTE DEBATE
Quando? 27 de junho, das 9h às 18h
Onde? No auditório do Instituto Pólis. Rua Araújo, 124, 1º andar. República.
A participação no Seminário é gratuita. Para participar, basta preencher o formulário clicando aqui. (ATUALIZAÇÃO: INSCRIÇÕES ENCERRADAS)
Faça o download da programação completa
CLIQUE AQUI PARA ACOMPANHAR A TRANSMISSÃO ONLINE (inicia às 9h do dia 27/06/2017)
Faça o download gratuito da publicação que traz subsídios sobre a gestão sustentável de resíduos sólidos no Litoral Paulista
Cerca de 71% dos municípios brasileiros, quase dois terços ou 3.951 municípios do total de 5.565, descarta os resíduos sólidos inadequadamente. Isso gera um impacto extremamente negativo no meio ambiente, seja contaminando solos, lençóis freáticos e águas ou produzindo gases de efeito estufa (GEEs), como metano. A publicação Gestão sustentável dos resíduos sólidos urbanos: alternativa de tratamento dos resíduos orgânicos, do Observatório Litoral Sustentável, do Instituto Pólis, e de autoria de Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto, tem como objetivo apresentar subsídios aos interlocutores do Litoral Norte e da Baixada Santista a fim de colaborar com a fomentação de uma outra cultura de gestão de resíduos sólidos.
Primeiramente, a publicação traz o contexto legal da gestão de resíduos sólidos, os objetivos e as prioridades, e fala sobre responsabilidade compartilhada, onde todos os geradores de resíduos deverão exercer sua responsabilidade, seja poder público, fabricantes, comerciantes, distribuidores e até consumidores.
Na parte seguinte, Resíduos sólidos no Litoral Paulista, apresenta-se a situação dos resíduos sólidos no Litoral Paulista. Em período de alta temporada, a produção de resíduos sólidos aumenta em 54%. Ubatuba, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Bertioga, Guarujá, Santos, Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe geram até 4 mil toneladas de resíduos sólidos domiciliares a mais por dia de dezembro a março.
Por fim, o leitor encontra uma entrevista com a integrante do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente da Baixada Santista (Gaema – BS), Flávia Maria Gonçalves. Para ela, “não dá para jogar o lixo para debaixo do tapete, é preciso enfrentar a questão”. E continua, “a gente não fez a lição de casa: melhorar a coleta seletiva e estruturar sistemas de biodigestão”.
O livro nasceu inicialmente como um estudo parte do projeto Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos Urbanos – Uma Proposta para Itanhaém, que avalia a mudança da cultura de gestão e a necessidade de tratamento dos resíduos orgânicos realizado no município do litoral paulista, também realizada pelo Instituto Pólis, com apoio da Latin America Regional Climate Initiative (Larci).
Clique aqui para fazer o download gratuito da publicação
Entrevista com Elisabeth Grimberg , coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis , veiculada no site CBN – Santos. Confira.
,Cadernos Temáticos Litoral Sustentável, Coleta Seletiva, Desenvolvimento Sustentável, Impactos ambientais, Logística Reversa, Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, Política Nacional de Resíduos Sólidos, Reciclagem, Região Metropolitana da Baixada Santista SP, Resíduos Sólidos Orgânicos, Resíduos Sólidos Urbanos, Sustentabilidade Social e Ambiental,,
de Comunicação Pólis para Aliança Resíduo Zero Brasil
Em parceria com a Prefeitura Municipal de Itanhaém, o Instituto Pólis lançou a publicação “Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos Urbanos – Uma proposta para Itanhaém”. O documento é resultado do trabalho que foi desenvolvido ao longo de um ano e meio para a concepção de um novo sistema de coleta seletiva e biodigestão na cidade de Itanhaém. O projeto foi realizado com apoio da LARCI- Latin America Regional Climate Initiative.
O intuito do Projeto de Implementação de Sistema de Biodigestão no Município de Itanhaém é promover, disseminar e contribuir para a implantação de alternativas tecnológicas de manejo e disposição final dos resíduos sólidos urbanos (RSU), segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Dessa forma, o trabalho pretende cooperar para uma transformação na cultura de gestão de RSU.
As responsáveis pela construção do projeto foram Elisabeth Grimberg, coordenadora de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis, e Rosana Bifulco, secretária de Planejamento e Meio Ambiente de Itanhaém. Clauber Leite e Roberto Kishimani, especialistas em Energias Renováveis e Resíduos Sólidos, também colaboraram para a realização do trabalho. Além disso, a interlocução com a LARCI foi feita por Ruy de Goes, consultor da instituição.
Segundo Grimberg, “Itanhaém foi escolhida para iniciar o projeto porque seu Plano de Gestão tem uma previsão de coleta seletiva em 3 tipos (orgânico, reciclável e rejeitos)”. Integrante da Região Metropolitana da Baixada Santista, a cidade expressa em seu Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos — PGIRS/PMI o objetivo de mudar a cultura de gestão de tratamento dos RSU.
O projeto foi desenvolvido em três eixos: no primeiro, foi realizado estudo de viabilidade, no qual foi possível elaborar um modelo econômico-financeiro para a implantação de um sistema de tratamento dos resíduos orgânicos por biodigestão; já no segundo, foi feita uma assessoria à Prefeitura para a implementação do PGIRS e para avaliar as condições de trabalho da cooperativa para catadores Coopersolreciclando.
Por fim, o último eixo constitui-se na disseminação da proposta mais ampla de defesa do equilíbrio ambiental e de diminuição das emissões dos gases do efeito estufa, além das rotas tecnológicas que integram a biodigestão para diferentes públicos e em diferentes fóruns. Foram realizados diversos eventos e oficinas para gestores públicos, cooperativas e público geral para debater o manejo de resíduos na cidade.
“O projeto funciona não só para Itanhaém, mas para todo o Brasil”, explica Leite. Segundo o especialista em energia renovável, resíduos e meio ambiente, apesar do plano ter sido pensado para Itanhaém, as alternativas nele propostas podem servir para qualquer município, desde que adaptadas às peculiaridades de cada região.