De acordo com Elisabete Grimberg, coordenadora de MeioAmbiente do Instituto Pólis, os pontos dedescarte se tornam pequenos lixões, trazendo ratos,baratas e riscos de contaminação aos vizinhos, além de degradar o ambiente urbano. Matéria veiculada no Jornal O Estado de S. Paulo, 02 de fevereiro de 2009
O Programa Coleta Seletiva Solidária foi criado a partir do compromisso público da atual Prefeita em ato de campanha eleitoral de implementar a Plataforma Lixo e Cidadania para a Cidade de São Paulo, em 2000. Sua implementação e gestão foi garantida pelos Fóruns Lixo e Cidadania da Cidade de São Paulo, Recicla São Paulo, Desenvolvimento da Zona Leste e pela Secretaria de Serviços e Obras/PMSP
A coordenadora da área de resíduos sólidos do Instituto Pólis, Elisabeth Grimberg, considera a restrição às sacolas apenas o primeiro passo. “Elas representam um pequeno porcentual das embalagens de plástico”, afirma Elisabeth. “Precisaríamos avançar a discussão para diminuir a utilização das demais embalagens.”
Se há alguma reciclagem em São Paulo é por conta dos catadores”, disse a coordenadora executiva do Instituto Pólis, Elisabeth Grimberg. Somente 1% do lixo produzido na cidade é reciclado formalmente
Estudo mostra que metade dos resíduos de 2011 acabou em lixões ou aterros controlados; 60% dos municípios não seguem política de resíduos sólidos. Para Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de resíduos sólidos do Instituto Pólis, Esse quadro só vai mudar quando aproveitamento e reciclagem estiveram funcionando. Ela menciona a logística reversa,que prevê que cabe a produtores e comerciantes cuidar do descarte de seus produtos e embalagens. Confiram matéria completa publicada no Jornal O Estado de S. Paulo, 08, maio de 2012
A instituição da Política Nacional dos Resíduos Sólidos – PNRS “mobilizou tanto o setor público como o setor privado e a sociedade civil, o que por sua vez tem gerado inúmeros debates que cumprem papel de formação”, avalia Elisabeth Grimberg, ao analisar os primeiros resultados da PNRS. Entre as propostas da PNRS está a de responsabilizar o fabricante, importadores, distribuidores e comerciantes pelas embalagens produzidas. Os benefícios dessa medida serão percebidos a médio e longo prazo, quando as empresas revisarem e repensarem o “padrão de produção, pois excesso de embalagens terão custos no pós-consumo e isto deverá ser um estímulo para a reprogramação de produtos e embalagens”, assinala. Confira entrevista completa.
Enquanto a polêmica das sacolas plásticas ainda está longe de um desfecho no Brasil, lá fora a guerra é outra. O inimigo novamente é o plástico, agora no formato de canudo. Danos ambientais e tempo mínimo de cem anos para decomposição do plástico geram mobilização, no Exterior, para substituição dos canudinhos.
Neste ano, a prefeitura começou a instalar 1.500 contêineres para o recebimento de material reciclado em pontos da capital. Segundo Elisabeth Grimberg, coordenadora de resíduos do Instituto Pólis, falta campanha educativa. Confira reportagem.
De acordo com Elisabeth, o papel que a prefeitura deveria estar cumprindo neste momento é o de estabelecer diretrizes para o funcionamento da logística reversa e da responsabilidade do setor privado, segundo a PNRS, garantindo a universalização da coleta seletiva. Reportagem veiculada no Site Rede Brasil Atual, 09 de Julho de 2012.
Segundo Elisabeth Grimberg, o receio é de que as usinas acabem queimando material que poderia ser reciclado e que não atendam às normas de proteção à saúde da população e ao meio ambiente. Confira opinião da coordenadora executiva do Instituto Pólis , veiculada na Revista Fator, ano 7, n. 11, agosto de 2012.
