Seminário Logística Reversa de Embalagens Reflete Sobre Destino de Resíduos Sólidos no Brasil
Divulgação do Seminário Logística Reversa de Embalagens , La Carta del Ceaal.
Divulgação do Seminário Logística Reversa de Embalagens , La Carta del Ceaal.
O Instituto Pólis e a Prefeitura do Município de Itanhaém SP realizaram o evento em parceria com a Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos para discutir as políticas de resíduos sólidos: o seminário regional Logística Reversa das Embalagens. O Objetivo do encontro foi disseminar conhecimentos sobre a nova gestão do ramo de embalagens e, sobretudo, indicar quais os futuros desafios que tal logística encontrará nesses anos subsequentes à implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Participações de: Dr. Wladimir Ribeiro, da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE), Roberto Laureano, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), Elisabeth Grimberg, coordenadora de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis, Eliana Katia Campos, representante da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).
Confiram aqui todo o material do seminário.
Vejam as fotos !
Apresentação completa de Paul Connet no lançamento da Aliança Resíduo Zero Brasil, realizado no Instituto Pólis, 19 de setembro de 2014.
Conheça o site da Aliança Resíduo Zero Brasil Link
Temos motivos para comemorar a sanção da Política Nacional de Resíduos Sólidos? Quem responde é a socióloga Elisabeth Grimberg, do Instituto Pólis. Entrevista concedida para Revista Idec, número 146 – agosto de 2010
Comentando a pesquisa feita pelo Idec, a socióloga Elisabeth Grimberg, sócia fundadora do Instituto Pólis, observou que os fabricantes deveriam ser obrigados a divulgar a importância de descartar o produto em locais corretos e informar isso no site e em propagandas na TV e no rádio. Por outro lado, os consumidores podem pressionar as empresas por produtos mais duráveis, recusar, no ato da compra, uma quantidade desnecessária de embalagens e reduzir o consumo de produtos e a simples troca por modelos mais novos.
Para a coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Polis, Elisabeth Grimberg, o atraso no processo de definição da logística reversa se deve à falta de empenho das indústrias. “[Não há] Nenhum movimento dos fabricantes nessa direção de assumir que estão fazendo uma discussão de com qual modelo eles vão fazer a parte deles”, confiram entrevista concedida à Agência Brasil
Uma das principais questões da política de resíduos sólidos, a logística reversa ainda depende de acordos setoriais. Confiram entrevista com a coordenadora de Ambiente Urbano do Instituto Polis, Elisabeth Grimberg
Para Elisabeth Grimberg, do Instituto Polis e do Fórum Lixo e Cidadania, a imposição de metas para a logística reversa das embalagens e uma medida positiva, mas não resolve o problema. “Por um lado, evita que parte dos resíduos vão parar em aterros. Mas, por outro, a reciclagem também gasta energia”. “O ideal são embalagens retornáveis.
É difícil quantificar quanto lixo produziremos cada vez que compramos algo novo, seja um bem durável ou não. Muitos consumidores procuram fazer sua parte e encaminham boa parte desse material para a reciclagem, mas a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em agosto pelo presidente Lula, deve responsabilizar os fabricantes pelo destino final daquilo que seria descartado pelo consumidor através de um sistema chamado logística reversa. “Os quatro setores envolvidos nesta medida – fabricantes, importadores, distribuidores- devem se organizar e compartilhar essa responsabilidade entre si, talvez um fundo que seja distribuído conforme a quantidade de resíduos gerada em cada município”, completa, Elisabeth Grimberg