Estão abertas as inscrições para o prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social
Instituições sem fins lucrativos, como ONGs, prefeituras, cooperativas, institutos de pesquisa e universidades, tem até o dia 31 de maio para se inscrever no 8ª Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. A premiação tem o objetivo principal de difundir tecnologias sociais já aplicadas e projetos futuros que, em âmbito local, regional ou nacional, se constituam em efetivas soluções para questões relativas aos temas socioambientais, como água, alimentação, educação, energia, geração de renda, habitação, meio ambiente e saúde.
Nessa edição, que contará com a parceria da Unesco, da Petrobras e do BID, serão aceitas inscrições para seis categorias: além das já conhecidas (Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária, Juventude, Mulheres, Gestores Públicos, Universidades e Instituições de Ensino e Pesquisa), o prêmio também formulou a categoria Tecnologias Sociais para o Meio Urbano, que entrará com as outras na competição pelos R$ 600 mil da premiação total. Desse valor, o Banco do Brasil distribuirá R$ 50 mil para as iniciativas vencedoras em cada uma das seis categorias e mais R$ 25 mil para cada uma das outras duas finalistas de cada categoria.
Os projetos inscritos passam por um processo de triagem, que é feito através de fases de certificação, seleção das finalistas, julgamento das vencedoras e premiação, observados os critérios e parâmetros estabelecidos no Regulamento do Prêmio.
Em sete edições realizadas, de 2001 a 2013, foram concedidos mais de R$ 3 milhões ao aprimoramento das tecnologias sociais vencedoras, por meio de projetos apresentados à Fundação Banco do Brasil.
Para mais informações, acesse o site.
Destinação de Resíduos Sólidos está longe do ideal na Baixada Santista
Opinião de Elisabeth Grimberg, coordenadora de Resíduos Sólidos do Instituto Polis, participação no evento da Universidade Santa Cecília – UNISANTA.
Brazil’s São Paulo launches plastic bag restrictions, fines – Proibição de sacolas plásticas em São Paulo
Elisabeth Grimberg no Jornal do SBT
Entrevista com Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis, veiculada no SBT , 26 de março de 2015. Reportagem da Série “Brasil Sustentável”, produzida pelo Jornal do SBT . Link
Entrevista com Elisabeth Grimberg
Entrevista com Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis, veiculada no SBT – Jornal SBT Brasil, 25 de março de 2015.
Reportagem disponível no link
Aliança Resíduo Zero Brasil promove seminário com a participação de Kevin Drew
Parceira do Pólis, a Aliança Resíduo Zero Brasil promoveu no dia 19 de janeiro de 2015 em São Paulo o seminário “Resíduo Zero e Captura de Carbono: coleta seletiva, reciclagem e compostagem”. O seminário conta com a presença do secretário de resíduos sólidos da prefeitura de São Francisco, EUA, Kevin Drew. A coordenadora de resíduos sólidos do Instituto Pólis, Elisabeth Grimberg foi uma das debatedoras.
Para mais informações acesse o site da Aliança Resíduo Zero Brasil Link
Mostra Ecofalante de cinema Ambiental chega a sua quarta edição na cidade de São Paulo
A fim de tocar em temas relevantes para o cenário ambiental, como as questões da matriz energética, o esgotamento de recursos naturais, o urbanismo e a extração crescente de bens orgânicos, a Mostra Ecofalante de cinema Ambiental chega a sua quarta edição nesse mês de março. Marcada para ocorrer entre os dias 19 e 29, ela aposta na mesma proposta que a garantiu grande sucesso desde seu primeiro acontecimento em 2012: trazer aos brasileiros os filmes que raramente marcam presença no circuito nacional, e que já foram exibidos em grandes festivais como Berlim, Sundance, Cannes, e outros.
Nesse ano, os filmes selecionados serão classificados de acordo com sua temática principal e exibidos em seis programações: Mostra Contemporânea Internacional, Competição Latino-Americana, Homenagem, Panorama Histórico, Circuito Universitário e Mostra Escola. Além da projeção das obras, a Mostra realizará uma série de debates a partir dos assuntos nelas abordados, com a presença de diretores, especialistas e amantes da sétima arte.
Para a premiação de 2015, a bancada examinadora será composta por nomes importantes do cinema nacional: Tata Amaral, Toni Venturi e Francisco Galvão. Os cineastas concederão três títulos diante a gama de filmes exibidos durante a Mostra, sendo eles melhor filme eleito pelo juri, melhor filme escolhido pelo público e menção honrosa.
Para os cinéfilos brasileiros que buscam produções nacionais no evento, há uma boa notícia: com um aumento significativo na participação dessa quarta edição, o Brasil concorre as três categorias com os cinco filmes selecionados previamente para entrar na disputa.
As sessões acontecem em algumas salas de cinema da cidade de São Paulo, entre eles o Caixa Belas Artes, o Reserva Cultural, o Cine Olidio, a Cinemateca Brasileira e o Centro Cultural São Paulo (CCSP). Essas exibições são francas e todos os interessados pelo tema são convidados a participar.
A 4ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental é uma realização da ONG Ecofalante correalização da Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo e SPCine, e é possível graças ao Programa de Apoio à Cultura (ProAC), do Governo do Estado de São Paulo, com o apoio de diversas instituições engajadas com a questão mundial da sustentabilidade, dentre elas o Instituto Pólis.
Créditos da imagem: Ecofalante
Ação Educativa oferece debate sobre os rumos do crescimento social
Assuntos como as contradições e desafios existentes no processo do crescimento do organismo social serão explorados no palestra “Porque o crescimento pode ser um problema para garantir o nosso futuro”, organizada pela parceria entre a Fundação Heinrich Böll, a Sempreviva Organização Feminista (SOF) e a Fundação Perseu Abramo (FPA).
Marcada para o próximo dia 27, às 9h, o debate será ministrado por diversos convidados, dentre eles o ex-deputado federal e professor titular de Sustentabilidade e Dinâmica de Transformação da Universidade alemã de Witten, Reinhard Loske. Seu objetivo principal na reunião é explicar o porque acredita que o decrescimento do PIB pode ser bom e defender a tese de que os termos crescimento sustentável e economia verde são ficções da modernidade.
O encontro ocorrerá no auditório da Ação Educativa, localizado na Rua General Jardim, 660 – Vila Buarque, São Paulo. Mais informações sobre o debate podem ser encontradas no site.
Campanha coletiva quer energia solar em escolas públicas
A recorrente racionalização de recursos tão primários e essenciais como a água e a energia elétrica são sinais claros de que o padrão de consumo que estabelecemos até aqui não está mais funcionando e não é sustentável. As comunidades carecem de gestão eficiente e de novos parâmetros para a sustentabilidade social, econômica e ambiental dos recursos, a fim de garantir a sobrevivência e a qualidade de vida.
Quando falamos em energia elétrica, o Brasil apresenta uma linha ascendente de consumo, embora 2014 tenha apresentado o menor crescimento dos últimos cinco anos. Há que apostar, com urgência, em fontes eficientes e renováveis para um desenvolvimento sustentável. E a mudança deve ocorrer de dentro pra fora. O guia DOTS Cidades – Manual de Desenvolvimento Urbano Orientado ao Transporte Sustentável, da EMBARQ Brasil (produtora deste blog) aponta como uma das estratégias interbairros para comunidades mais sustentáveis a utilização de 70% da iluminação pública com fontes econômicas de energia, entre outras recomendações para a eficiência em água, energia e resíduos.
Já existem documentos com parâmetros e metas para o planejamento sustentável, como o Metas de Sustentabilidade para os Municípios Brasileiros, elaborado pela Rede Nossa São Paulo. Mas enquanto não há investimentos efetivos por parte dos gestores públicos, há quem busque na força da comunidade e da tecnologia a propulsão para começar mudanças palpáveis.
Greenpeace quer instalar paineis solares em duas escolas públicas
A iniciativa “Vamos solarizar nossas escolas”, do Greenpeace, pretende mostrar que a energia solar é viável e pode se tornar realidade. O objetivo é instalar paineis fotovoltaicos em duas escolas públicas, a Escola Estadual Professor Oswaldo Aranha Bandeira de Mello, em São Paulo (SP), e a Escola Municipal Professor Milton Magalhães Porto, em Uberlândia (MG). Ao todo, 1800 estudantes serão beneficiados!
Para tornar a ideia realidade, o Greenpeace utiliza a plataforma de financiamento coletivo Kickante. O objetivo é arrecadar R$ 200 mil – até agora, foram arrecadados R$ 41 mil. O prazo acaba em 47 dias, então quem quiser participar e disseminar a campanha deve correr!
A “solarização” das escolas públicas, no entanto, vai muito além da eficiência energética. Cursos de desenho, música, cinema, idas ao museu, oficinas culturais e recreativas: as escolas ganharão, ao ano, R$ 25 mil (o equivalente à economia anual que os sistemas fotovoltaicos vão gerar para elas) para investir em atividades culturais.
O mais legal é que a iniciativa aposta muito na educação e no engajamento de toda a comunidade escolar para a realização do projeto. Alunos, professores e pais farão parte do processo de instalação dos sistemas, com conhecimentos teóricos e técnicos dos paineis. Já pensou que esse legado pode ser transmitido de geração para geração? A experiência tem potencial para tornar cada um dos envolvidos um multiplicador de conhecimento da energia sustentável.
Fonte: The City Fix Brasil