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a retomada das aulas e as mortes por covid-19 na educação

02/08/2021

O Brasil é um dos países que registrou maior tempo sem aulas presenciais durante a pandemia de coronavírus. A política nacional de combate à pandemia não estabeleceu a educação e o funcionamento das escolas como um serviço, verdadeiramente, essencial. O resultado direto da falta de coordenação e investimento em ações direcionadas ao ensino é um atraso na aprendizagem que levará anos para ser recuperado.

Não há questionamentos quanto à necessidade urgente do funcionamento presencial das escolas, no entanto, o retorno às aulas, sem se atentar aos protocolos de segurança, pode resultar no aumento da mortalidade dos profissionais da educação, adultos tutores e responsáveis e, no limite, das crianças e adolescentes.

O que observamos até o momento é que os decretos que determinam aberturas e fechamentos de serviços não consideram todos os indicadores necessários para sua definição. É necessário analisar mais do que apenas as taxas de ocupação dos leitos em hospitais. Incidência de casos, percentual de testes positivos em relação aos testes realizados, rastreamento de contágio, pesquisas de soroprevalência e taxas de imunização completa (aplicação das duas doses, quando for o caso) e a redução efetiva e sustentada de internações e óbitos devem entrar na balança.

Sobre isso, confira nosso novo estudo “a retomada das aulas e as mortes por covid-19 na educação”.