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Juca Ferreira abre diálogo com o movimento cultural de SP

06/02/2013

 

O secretário de Cultura de São Paulo, Juca Ferreira, e sua equipe, formada pelo secretário-adjunto Alfredo Manevy e o chefe de gabinete Rodrigo Savazoni, abriram ontem, 5 de fevereiro, o programa #existediálogoemSP, que propõe o diálogo permanente com a população para a “construção colaborativa de políticas públicas” nesta gestão.

Realizado no Centro Cultural São Paulo (CCSP), o encontro lotou o auditório com representantes de diversos segmentos culturais e de diferentes regiões da capital. O Instituto Pólis também marcou presença e levou questões sobre os desafios da secretaria.

Dentre eles a mudança na estrutura do órgão para atender a grande demanda que existe, a política de descentralização, a relação com a periferia e o fundo público de cultura. Pontos estes também levantados pelo público presente, que abordou a necessidade de ocupar culturalmente, os CÉU’s, a desburocratização dos processos da pasta, aumentar a acessibilidade para pessoas com deficiência, cultura negra, indígena e questão de gênero.

Ferreira pontuou que a “secretária já possui um projeto de reforma estrutural” e que a “cultura será democrática para todos”. Além de colocar as propostas de potencializar a produção da periferia, de uma política cultural para a noite paulistana, ocupar os espaços públicos, ruas e praças com manifestações artísticas, fortalecer os pontos de cultura e a diversidade cultural da cidade, com a sua valorização e transformação da cidade num “encontro nacional das culturas”.

O secretario também convocou os presentes para os debates do novo Plano Diretor, que deverão ser realizados na Câmara Municipal de São Paulo este ano. “Precisamos de participação política da cultura para esta área também estar presente no planejamento da cidade”, afirmou ele.

No âmbito dos recursos, Ferreira deu “a má notícia”, o orçamento da cultura deste ano é o menor de todos os anos, cai de 1,3% , caiu para 0,9% em 2013. Mas, segundo ele, Haddad já firmou o compromisso de aumentar para 2% ano que vem.

Os encontros continuarão através do programa #existediálogoemSP e também pelo projeto Gabinete Digital, lançado no evento. Ambos com a função de ampliar a comunicação com a sociedade.

Para o Instituto Pólis, a abertura do poder público ao diálogo é de extrema importância para vencer os problemas e vazios da atual situação de São Paulo na área cultural. A equipe estará presente nesse espaço e começa a ampliar esta discussão já na semana que vem, com a Sessão de Diálogo sobre os Desafios das Políticas Culturais cidade, que será realizada no dia 14 às 18h30 no auditório da instituição.