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Seminário debate reformulações do Programa Cultura Viva

13/12/2012

Reuniram-se em Brasília cerca de 200 pessoas, entre elas artistas, indígenas, pessoas do governo, da Comissão Nacional de Pontos de Cultura, mestres da cultura popular e outras, para redesenhar o Programa Cultura Viva e fortalecer sua gestão compartilhada, a partir da inauguração de um processo de planejamento contínuo do Programa. O encontro aconteceu nos dias 6 e 7 de dezembro no Áuditório do IPEA.

No entendimento da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC/MInC), que realizou o seminário em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), “ o redesenho é um processo de aprendizagem, readequação e realinhamento do Cultura Viva com vistas à melhoria contínua da sua gestão, e da qualificação de seus resultados”.

O músico Chico César participou da mesa de abertura e destacou o Programa Cultura Viva como “um dos programas mais ousados de Política Pública que distribui renda, sentimento de pertença, diversidade, e encantamento”.

Leri Faria, representante da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, destacou a importância dos Pontos de Cultura na ação de “desesconder o Brasil”. “Acreditamos que a riqueza cultural possa conversar com a riqueza do país”, afirmou.

Márcia Rolemberg, secretária da SCDC destacou que o processo de redesenho é um processo continuo,  “ o redesenho é importante para a ampliação do programa e paraa eficiência e qualidade de gestão”.

Hamilton Faria, poeta, coordenador da Área de Cultura e diretor do Instituto Pólis esteve presente no evento e representou o Pontão de Convivencia e Cultura de Paz. Segundo Hamilton, “precisamos aperfeiçoar o Programa Cultura Viva levando em conta o seu projeto fundador, a sua história, sua teoria singular que desconstrói a pirâmide de poder e fortalece a autonomia da ação e organização. É necessário entender a importância de estabelecer resultados, mas considerando que a poética é a sua alma, este o seu sentido, sua significação. Um programa dessa natureza deve  fortalecer a diversidade cultural, mas também, de forma mais ousada, contribuir para transformar a diversidade em país”.

Hamilton apresentou a proposta de criação do Prêmio Cultura de Paz e enfatizou a importância da aproximação do Programa Cultura Viva com as redes de cultura viva comunitária da América Latina.