Justiça energética nas cidades brasileiras, o que se reivindica?
Estudo a partir da análise de indicadores sociais, indicadores referentes à consumo e qualidade do fornecimento de energia elétrica para as cidades do Rio de Janeiro (RJ), Maceió (AL) e Rio Branco (AC) demonstra como o acesso à energia ocorre de forma territorialmente desigual, impactando, desproporcionalmente, pessoas negras, famílias de menor poder aquisitivo e domicílios chefiadoas por mulheres com renda de até um salário mínimo. A esses grupos, o acesso ao serviço também é dificultado pelo preço cobrado, o que acaba por impedir seu usufruto de outras necessidades e serviços básicos.