Agenda Cultural para o Brasil do Presente
O conteúdo deste trabalho é a síntese do Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares, suas principais reflexões e propostas, e visa a contribuir para o processo de construção de um país mais justo, com suas múltiplas cores, saberes, celebrações e encantamentos. Houve o reconhecimento de que sob a denominação “Culturas Populares” consolida-se um campo específico e fundamental para a construção das Políticas Públicas na área da Cultura. Anais do Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares; Brasília, 23-26 de fevereiro de 2005.
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O debate sobre as Políticas Culturais, enquanto instrumento de construção de cidadania e democracia nos municípios, tem se tornado cada vez mais presente nas nossas cidades. Nesta primeira publicação da área de Cultura do Instituto Pólis, foram utilizados textos dos Secretários de Cultura que estiveram à frente nas gestões no período de 1989 a 1992 quando vários partidos do campo democrático assumiram a administração em algumas cidades importantes. Nesses textos, encontramos reunidas várias das principais temáticas da ação cultural nos municípios tais como novos modos de implementação de projetos, ruptura com políticas e práticas tradicionais, diferentes caminhos e tonalidades ideológicas, entre outras. Essas experiências ampliam a maneira de pensar o Estado enquanto impulsionador de ações culturais significativas para a cidade e nos possibilita ver a Cultura como fonte de criação e cidadania.
Esta publicação é resultado dos debates realizados pelo Fórum Intermunicipal de Cultura – FIC, que tem por objetivo construir a esfera pública e democrática da cultura. Os artigos desta publicação pretendem enfrentar os desafios do desenvolvimento cultural local, contribuir para a elaboração de planos de governo democráticos e participativos, sintonizados com os processos culturais locais e globais, e divulgar idéias a serem incorporadas na área da cultura dos planos de governo.
Esta é uma publicação do Fórum Intermunicipal de Cultura, editada pelo Instituto Pólis e a Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte apresentando as reflexões do Encontro Intermunicipal de Cultura, realizado na cidade de Belo Horizonte em 1995. O EIC foi resultado de uma longa experiência de trabalho que se estabeleceu entre um órgão público de cultura e uma entidade da sociedade civil, uma oportuna convergência de idéias num momento em que se verificava e verifica a privatização das esferas públicas. Aqui se apresenta a cultura como só tendo sentido quando facilitadora de relações humanas e do convívio social entre as diferenças que compõem a complexidade da nossa sociedade.
Garantir espaços onde a população possa exercer sua criatividade artística e debater seus problemas coletivos ajuda a desenvolver a noção de cidadania e fortalecer as relações sociais, superando a violência. A Secretaria Municipal de Cultura resolveu criar um projeto que minimizasse a crise social da região. Surgiram, então, os Barracões Culturais da Cidadania.
Descentralizar a ação cultural do governo municipal contribui para a democratização da sociedade.