“Considerando o processo de formação e crescimento das cidades bra- sileiras, a autoconstrução é a prática construtiva que viabilizou a franca expansão dos nossos centros urbanos durante o século XX. A industria- lização e urbanização de baixos salários, que definiram a produção des- sas cidades, restringiram as possibilidades de acesso à moradia para a massa da população trabalhadora de baixa renda, impossibilitando sua entrada no seletivo mercado formal de terras. As alternativas restantes entre loteamentos clandestinos ou irregulares e as favelas – ocupações de terra – pressupunham a autoconstrução: o emprego do trabalho extra não remunerado das próprias famílias trabalhadoras, além da economia de materiais e do uso de técnicas simples para a edificação da moradia.”

Leia o artigo completo de Vitor Nisida (pesquisador do Instituto Pólis) publicado no livro “Dimensões do intervir em favelas: desafios e perspectivas” produzido pelo coletivo LabLaje e pela Peabiru com apoio o CAU/SP.