Resíduos produzidos diariamente pelos nossos 5.561 municípios? Restos de alimentos, embalagens descartadas, objetos velhos, estragados são jogados na “lata de lixo”. Sobras significam, geralmente, algo desprezível, o lixo do qual queremos nos livrar. Lixo é responsabilidade da Prefeitura, que deverá levá-lo para bem longe e nos garantir a agradável sensação de limpeza e bem-estar
Essa plataforma foi pactuada no 1o Encontro de Educação Socioambiental do Programa Seletiva Solidária da Cidade de São Paulo, realizado no Instituto Pólis, nos dias 4 e 5 de dezembro de 2002, por certa de 67 instituições (relacionadas na publicação), formularam uma concepção de educação socioambiental e diretrizes, estratégias e ações conversgentes com o Programa de Coleta Seletiva Solidária que estava sendo implantado pelo poder público e pela sociedade organizada de São Paulo, no ano de 2002/2003.
Informe do Encontro Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Responsabilidade Pós Consumo, no contexto do Fórum Social Mundial de 2005.
Sonia Lima, diretora do departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bernardo do Campo, e Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Ambiente Urbano do Instituto Pólis, relatam as principais realizações e limites do programa. Adotado em 1998 pela prefeitura de São Bernardo, em parceria com entidades da sociedade civil, empresas e governo estadual, o programa consistia em promover a inclusão social de dezenas de famílias que moravam no lixão municipal, por meio da implantação de centros de coleta seletiva. Texto disponível também em português
Inicialmente, é preciso perguntar que fatores indicam a existência de um novo processo da gestão e da articulação de atores no campo dos resíduos sólidos. E, a seguir, qual a relação entre esse processo e o processo de governança democrática.
O relatório “Dimensões de Gênero no Manejo de Resíduos Domésticos em São Paulo”aborda a desigualdade da divisão sexual do trabalho na qual as catadoras aparecem com a sobrecarga de terem de “conciliar” e subordinar a rotina de seu trabalho aos afazeres doméstico e de cuidados. No mercado de trabalho tradicionalmente se paga menos para as mulheres, pois não são vistas como profissionais completas, como trabalhadoras, mas como ajudantes ou coadjuvantes do trabalhador provedor que é o homem. Ignora-se o aprendizado e a participação cotidiana da mulher como provedora de habilidades que merecem valorização, o que é perceptível também nessa pesquisa com as catadoras.
Confira:
A produção e gestão de resíduos ficou mais conhecida através do serviço da coleta seletiva. No entanto, coletar seletivamente é apenas um momento de toda a cadeia de reaproveitamento de resíduos.
A pesquisa coordenada pelo DESCO, Ong peruana, e apoiada pelo IDRC (International Development Research Centre), tem por objetivo apontar soluções para a superação das desigualdades de gênero no contexto do trabalho de recuperação de resíduos desenvolvido por catadoras e catadores, tendo como base as cidades de Lima, São Paulo, Montevideu e Cochabamba. Participam do projeto o Instituto Pólis, SOF (Brasil), CIEDUR (Uruguai), e o CESU (Bolívia).
Confira:
Dimensões de Gênero no Manejo de Resíduos Domésticos em São Paulo
