Por uma democracia verdadeiramente popular
“O modelo de democracia que fundamenta essa concepção de agências reguladoras torna o debate público sobre questões públicas muito restrito.”
“O modelo de democracia que fundamenta essa concepção de agências reguladoras torna o debate público sobre questões públicas muito restrito.”
O pesquisador do Observatório dos Direitos do Cidadão, do Instituto Pólis, Agnaldo dos Santos, fala sobre o embate entre técnica e participação cidadã no jogo democrático.
A Venezuela, hoje, vive uma experiência inédita na América Latina, que é a de promover uma revolução pacífica, absolutamente dentro das regras democráticas, destronando as oligarquias e os representantes das elites pela força da mobilização social popular. O governo de Hugo Chávez, atacado pela grande imprensa, pelas TVs privadas, combatido de todas formas pelos Estados Unidos, está promovendo rupturas e mudanças radicais em benefício das maiorias. Reforma agrária, proibição da pesca industrial, campanha nacional de alfabetização de adultos, são algumas das suas políticas que levam as elites a atacar seu governo de todas formas, legais e ilegais, como o golpe fracassado, liderado pelo presidente da federação das indústrias da Venezuela. Artigo de Silvio Caccia Bava.
Nós, moradores da periferia da Região Sul da Cidade de São Paulo e municípios vizinhos, unimo-nos ao Movimento Universal dos que não se resignam e se curvam diante da exclusão, da violência, da miséria, da fome, da injustiça e do neo-liberalismo, e levantamos o nosso GRITO para, afirmar que uma outra periferia é possível, necessária e urgente. Manifesto elaborado durante o Fórum Social Sul – São Paulo.
As doze propostas redigidas por 19 intelectuais serão submetidas à apreciação de ativistas e movimentos sociais do mundo.
O II Fórum Social Brasileiro, realizado em Recife, de 20 a 23 de abril de 2006, contou, segundo os organizadores, com cerca de 10 mil participantes de todo o país e mais de 300 atividades inscritas. Seguindo o processo dos fóruns mundiais, este encontro constituiu-se como um espaço horizontal da sociedade civil, auto-gestionado e autônomo em relação a governos e partidos. Esta edição de Recife, entretanto, teve uma particularidade: estava focada na avaliação da experiência brasileira dos últimos anos.