Fórum Intermunicipal de Cultura
Descrição do Fórum Intermunicipal de Cultura como um espaço de articulação e troca para debater e construir alternativas para as políticas culturais municipais, com a participação da sociedade civil.
Descrição do Fórum Intermunicipal de Cultura como um espaço de articulação e troca para debater e construir alternativas para as políticas culturais municipais, com a participação da sociedade civil.
O investimento do governo municipal na formação de agentes culturais, que exerçam o papel de gestores de processos culturais, favorece o desenvolvimento local e ajudar a criar espaços de sociabilidade.
Experiências vividas pelas administrações democráticas eleitas por voto popular em 1988 são tratadas nesta publicação como exemplos de políticas públicas que podem servir de base e parâmetro para futuras gestões e processos que envolvam democracia e participação popular. O presente trabalho nos traz indicadores que revelam a melhoria na qualidade de vida da população nessas administrações. O relato dessas experiências busca contribuir para que os governos locais possam se beneficiar das lutas e experiências vividas anteriormente. A pesquisa que deu suporte a esta publicação deu origem ao projeto Dicas – Idéias para a ação municipal.
O debate sobre as Políticas Culturais, enquanto instrumento de construção de cidadania e democracia nos municípios, tem se tornado cada vez mais presente nas nossas cidades. Nesta primeira publicação da área de Cultura do Instituto Pólis, foram utilizados textos dos Secretários de Cultura que estiveram à frente nas gestões no período de 1989 a 1992 quando vários partidos do campo democrático assumiram a administração em algumas cidades importantes. Nesses textos, encontramos reunidas várias das principais temáticas da ação cultural nos municípios tais como novos modos de implementação de projetos, ruptura com políticas e práticas tradicionais, diferentes caminhos e tonalidades ideológicas, entre outras. Essas experiências ampliam a maneira de pensar o Estado enquanto impulsionador de ações culturais significativas para a cidade e nos possibilita ver a Cultura como fonte de criação e cidadania.
Esta publicação é resultado dos debates realizados pelo Fórum Intermunicipal de Cultura – FIC, que tem por objetivo construir a esfera pública e democrática da cultura. Os artigos desta publicação pretendem enfrentar os desafios do desenvolvimento cultural local, contribuir para a elaboração de planos de governo democráticos e participativos, sintonizados com os processos culturais locais e globais, e divulgar idéias a serem incorporadas na área da cultura dos planos de governo.
Esta é uma publicação do Fórum Intermunicipal de Cultura, editada pelo Instituto Pólis e a Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte apresentando as reflexões do Encontro Intermunicipal de Cultura, realizado na cidade de Belo Horizonte em 1995. O EIC foi resultado de uma longa experiência de trabalho que se estabeleceu entre um órgão público de cultura e uma entidade da sociedade civil, uma oportuna convergência de idéias num momento em que se verificava e verifica a privatização das esferas públicas. Aqui se apresenta a cultura como só tendo sentido quando facilitadora de relações humanas e do convívio social entre as diferenças que compõem a complexidade da nossa sociedade.
Consórcios na área da cultura facilitam o acesso da população a equipamentos e atividades, além de garantir a continuidade do planejamento cultural nas mudanças de gestão.
Indicando atribuicões, composição, implantação, cuidados e resultados de um Conselho Municipal de Cultura, o autor afirma que a participação popular na gestão cultural é uma estratégia eficaz para democratizar a prefeitura e combater o clientelismo.
Inscrita no contexto eleitoral de 1994, essa publicação resgata a discussão sobre os caminhos para a construção de uma sociedade sustentável. Pensa-se aqui a idéia de sustentabilidade como busca e manutenção do equilíbrio humano e enfatiza-se a questão da cultura como parte constitutiva da existência dos cidadãos e, portanto, impossível de ser pensada separadamente das outras áreas de entendimento e intervenção. Une-se, então, a idéia de cultura com a de sustentabilidade e compõe-se em estudo que pensa a cultura perpassando as diversas esferas de ação governamental. A pergunta que se faz é: Qual o projeto cultural para um governo sustentável?
Os incentivos fiscais a cultura favorecem o aumento da produção cultural local e podem servir de instrumento para reduzir a inadimplência.