Privatização da água
Estudos revelam que a privatização dos serviços sai muito mais cara para o consumidor, artigo de Silvio Caccia Bava.
Estudos revelam que a privatização dos serviços sai muito mais cara para o consumidor, artigo de Silvio Caccia Bava.
O discurso de posse do prefeito Fernando Haddad parece ter ido além das intenções e do seu significado simbólico. A ênfase que deu a cultura não tem paralelo na história recente na cidade. Parece que estamos diante de um ponto de inflexão e de novos alinhamentos institucionais: é o momento de aproveitarmos a oportunidade para se pensar culturalmente a cidade. Ao que parece, a renovação cultural já começou com a eleição do novo prefeito.
O autor aborda a questão do direito à cultura a partir de algumas gestões culturais da cidade de São Paulo, considerando o tratamento dado ao tema em textos programáticos acerca de políticas culturais, enfatizando o foco dado por esses discursos às práticas culturais de bairros periféricos, e apontando para a importância dada ao alargamento das noções de cultura, considerada como “prática em comum”.
Confiram artigo de Carolina Caffé, ” De Tiradentes à Vila Prudente”, publicado na Bifurcaciones, Revista de Estudios Culturales Urbanos.
Uma das grandes riquezas das metrópoles se apresenta na periferia, com suas expressões culturais comunitárias. Apesar de serem estigmatizadas pela mídia que constrói estereótipos desse mundo, esse imaginário está mudando. Já há estudos que apontam para uma “estética da periferia”, com interações com a chamada grande arte.
Hoje a educação cultiva íntimas relações com o universo da cultura como mercadoria que levou à lógica do consumo pelo consumo, no contexto do modelo neoliberal que faz submergir os mais pobres, devasta a natureza e se apropria das riquezas locais de modo avassalador através das transnacionais financeiras e econômicas. Tudo conspira para a perda de esperança nesses cenários catastróficos. Estes cenários provocam a devastação do pensamento e do diálogo, em favor do desenvolvimento de “antivalores” ligados à mercantilização da cultura e da educação nos vários níveis. Este crime da “deseducação” na cultura brasileira está relacionado à manutenção de visões que querem educar para servir, treinando pessoas para o mundo do trabalho. Confiram artigo na íntegra.
O Fórum Intermunicipal de Cultura – FIC – ouviu agentes culturais locais, representantes de Casas de Cultura e bibliotecas, pensadores da arte e da cultura e outras lideranças da cidade, integrantes de Organizações Não-governamentais e de movimentos sociais, durante encontro realizado em julho, em São Paulo. A partir dessa escuta, foi feito um breve diagnóstico do momento cultural de São Paulo, identificando os principais desafios e indicando algumas propostas de políticas públicas que favoreçam e estimulem a efervescência de ações culturais na cidade.