Gestão cultural em sintonia com a diversidade e as dinâmicas locais
Hamilton Faria avalia os desafios da gestão cultural e lança propostas para a construção de políticas democráticas e efetivamente públicas, entrevista concedia à Júlia Tavares.
Hamilton Faria avalia os desafios da gestão cultural e lança propostas para a construção de políticas democráticas e efetivamente públicas, entrevista concedia à Júlia Tavares.
O que vai fazer o prefeito José Serra em relação à suspensão do processo de eleição dos Conselhos de Representantes? José Serra, acaba de sancionar uma lei que obriga a administração paulista a colocar na internet as suas contas. Parabéns ao prefeito por essa iniciativa! Ela torna mais transparente e mais democrática a gestão municipal. O projeto de lei, apresentado pelo ex-vereador petista Odilon Guedes, havia sido vetado pela ex-prefeita Marta Suplicy com o argumento de que feria a Lei Orgânica do Município, pois só o Executivo pode propor leis que tratem da organização administrativa, serviços públicos e matéria orçamentária; além de trazer novas despesas para a administração. Artigo de Silvio Caccia Bava.
O empobrecimento das pessoas está empurrando um setor cada vez maior da população para a vida nas favelas. A reforma agrária, a reforma urbana, a redistribuição da riqueza e da renda são urgentes, inadiáveis. E são essas demandas que os movimentos sociais colocam. Ainda bem que os movimentos sociais existem. Eles pressionam para que nossa democracia se torne efetiva, passe a tratar do interesse público, dos assuntos da política.
É de suma importância que o Governo reduza de forma urgente e significativamente as taxas de juros para que possamos ter um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento social para o País.
A divulgação recente do mapa da violência nos municípios brasileiros, realizado pela Organização dos Estados Iberoamericanos, mostrou o avanço da violência em direção ao interior do país, acompanhando o arco do desmatamento da floresta amazônica, as frentes de expansão agrícola e as fronteiras da urbanização brasileira nessa primeira década do século XXI. Ao mesmo tempo, esse estudo mostrou a persistência da violência nas grandes cidades metropolitanas localizadas na zona costeira do Brasil.
A Secretaria Municipal de Planejamento divulgou proposta de revisão do Plano Diretor que foi aprovado em 2002. A proposta deverá ser encaminhada e votada pela Câmara Municipal até o final de junho. A revisão quer alterar a lei do Plano Diretor, a lei dos Planos Diretores Regionais das Sub-prefeituras e a lei de Uso e Ocupação do Solo. Essa revisão altera profundamente as normas para cumprimento das funções sociais da propriedade urbana.
O Fórum Intermunicipal de Cultura – FIC trabalha há quase dez anos a cultura como qualidade de vida e desenvolvimento humano e, mais recentemente, com a importância da arte e da cultura para o reencantamento do mundo. Não é mais possível pensar na mudança social de qualquer país, localidade ou mesmo do planeta sem considerarmos as realidades culturais. O debate sobre reforma urbana, direito à cidade e à sustentabilidade, já começa a abrir os olhos para as expressões e manifestações culturais do território.
A recente disputa entre moradores de uma favela vizinha a um condomínio fechado no Sacomã revela o esforço para construir e manter territórios de moradia na cidade.
Quando se passa pelas vias que ligam o centro de São Paulo aos distritos mais distantes, por exemplo, na zona sul ou os municípios vizinhos, as imagens chocam – é a visão de parte do Jardim Ângela, M´boi, ou um dos bairros de Parelheiros.
Estamos atravessando áreas dos mananciais hídricos, onde estão os veios de água, as nascentes, pequenos córregos, as bordas da represa, responsáveis pelo abastecimento da cidade. Ao contrário da imagem lúdica que possa sugerir, o que se observa são indícios da enorme poluição, de milhares de moradias precárias que parecem preencher cada milímetro de terreno.
O texto propõe explorar um tema amplo e difícil, mas que traz implicações diretas para as ONGs do Sul. Diz respeito a um campo de disputas quanto às identidades, compromissos, alianças, perspectivas, destas ONGs no cenário global atual. Um campo de disputas, é preciso reconhecer desde já, assimétrico, no qual a capacidade de produção de conhecimentos e a capacidade de comunicação são elementos estratégicos. Análise de Silvio Caccia Bava.