A técnica é inimiga da Participação Cidadã?
O pesquisador do Observatório dos Direitos do Cidadão, do Instituto Pólis, Agnaldo dos Santos, fala sobre o embate entre técnica e participação cidadã no jogo democrático.
O pesquisador do Observatório dos Direitos do Cidadão, do Instituto Pólis, Agnaldo dos Santos, fala sobre o embate entre técnica e participação cidadã no jogo democrático.
O termo “controle social” vem sendo utilizado pelos movimentos populares brasileiros e latinoamericanos para caracterizar a luta pela inclusão e participação dos setores populares na definição dos rumos de nossa sociedade através, principalmente, das políticas públicas como instrumento transformador da realidade. Uma luta pela abertura de espaços para a participação da sociedade civil nas diversas fases da política pública, desde a sua formulação até seu monitoramento e avaliação, buscando o compartilhamento do poder decisório entre Estado e sociedade e a garantia de direitos.
A macro-acessibilidade às áreas centrais da cidade de São Paulo é, ao mesmo tempo, um dos seus melhores atributos e um dos seus principais problemas. Essa macro-acessibilidade foi bastante favorecida pelos investimentos viários realizados ao longo do tempo. Tais investimentos consolidaram uma estrutura radioconcêntrica centralizada na Sé, República, Bom Retiro, Santa Cecília, Consolação, Bela Vista, Liberdade, Cambuci, Brás e Pari. Milhões de pessoas se dirigem a esses distritos vindas das áreas intermediários e periféricas da metrópole. Aqueles distritos concentram oportunidades de trabalho, consumo e de estudos, dentre diversas outras atividades. Esses trabalhadores e consumidores dinamizam a economia das áreas centrais que se organiza em inúmeros empreendimentos, em boa parte de médio e pequeno porte, para atender as demandas populares por mercadorias e serviços urbanos.
O consumo responsável, solidário e ético diz ao consumidor não ser tão vulnerável a propagandas e marcas famosas, devendo ser mais racional na escolha, de forma a captar o valor de uso do que adquire.
O Informativo Balaio Cultural foi criado em 2006 pelo Coletivo Balaio Grajaú, rede de grupos e organizações que atuam na região do distrito para a articulação dos diversos grupos para o desenvolvimento de atividades culturais e o debate em torno das políticas culturais no distrito. O informativo nasceu com a proposta de ser um instrumento de articulação e expressão das demandas e ações dos grupos e movimentos sociais do distrito do Grajaú e zona sul.
Quando ouvimos falar em “representação” e “representantes”, estamos acostumados logo a pensar nos políticos eleitos vereadores, prefeitos, deputados, governadores e o presidente. Aqui, estamos falando de outra forma de representação: representantes que falam em nome de um segmento ou organização, tais como conselheiros de políticas públicas que representam usuários ou movimentos populares, e também aqueles necessários em momentos de negociação menos formais. Diferentemente do que acontece com representantes políticos tradicionais, nestes novos espaços de representação, os representantes da sociedade civil podem ser escolhidos de diversas maneiras, não só por meio de eleições.
De uma maneira didática e leve, a socióloga e vice-presidente do Conselho de Administração do Instituto Pólis, Marta Gil, fala sobre os diversos tipos de preconceitos cometidos pelos seres humanos.
O potencial da agricultura urbana no Brasil é enorme: além da terra boa e do clima favorável, é fonte de renda para a população carente e uma atividade relaxante e social.
No Brasil existe, historicamente, uma enorme tendência à disseminação e aceitação acrítica de novidades. O microcrédito, que muitos insistem em chamar de microfinanças, talvez seja a mais recente. Atribuem-se-lhe poderes quase miraculosos, capazes de tornar um cidadão desempregado, ou até mesmo situado abaixo da linha de pobreza, em um empreendedor desde que, claro, devidamente educado por nós que somos cultos e letrados e, portanto, capazes de transmitir todos os conhecimentos necessários para tanto. Intentaremos, desde já, aclarar algumas imprecisões para, em seguida, fazermo-nos entender em nossas proposições. Análise de Idalvo Toscano.
São as mulheres, no mundo todo, segundo a FAO (Food and Agriculture Organization), que mais se ocupam da segurança alimentar, sendo responsáveis por 80% do trabalho necessário para produzir alimentos na África e 40% na América Latina.