PONTÃO PÓLIS REALIZA CAMINHADA NOTURNA GESTOS DE PAZ PELAS RUAS DO CENTRO DE SÃO PAULO
Nessa quarta-feira (24) seria votado o texto de substitutivo ao Projeto de Lei 6025/2005 que propõe a reforma do Código de Processo Civil (CPC). No entanto a votação foi cancelada sem avisos prévios.
A Comissão Especial formada na Câmara dos Deputados, conduzida pelo atual relator do projeto, o deputado Paulo Teixeira, deverá votar em breve o texto, mesmo que seu conteúdo represente graves retrocessos sociais no tratamento aos casos de conflitos coletivos, entre eles a reintegração de posse.
Segundo o texto atual do substitutivo, o proprietário poderá pedir a reintegração do imóvel sem ter que comprovar que o mesmo cumpre sua função social. Além disso, caso o ocupante não saia na data estabelecida, será condenado por má-fé e poderá responder por crime de desobediência. Esse último ponto deixa claro que a intenção é criminalizar aqueles que lutam por uma Reforma Urbana e pela Reforma Agrária, dando tratamento penal à pobreza e à organização popular.
Caso esse substitutivo seja votado com o texto atual, teremos o agravamento dos conflitos fundiários urbanos e rurais e a intensificação da violência e contra a população de baixa renda. Todos os avanços legais conquistados desde a Constituição Federal, entre eles o Estatuto da Cidade, serão ignorados por aqueles que pretendem continuar manipulando o Poder Judiciário para garantir interesses individuais, em detrimento do coletivo, por aqueles que são responsáveis pela desigualdade no campo e na cidade.
Segundo o FNRU (Fórum Nacional de Reforma Urbana), esse é um dos pontos mais controversos da Reforma do Código de Processo Civil. Esperava-se que a mudança na condução dos processos judiciais contemplassem os avanços conquistados na Constituição Federal, trazendo a propriedade para o contexto social e econômico do seu tempo. No entanto, ao contrário disso, a bancada ruralista defende a visão de propriedade absoluta que historicamente prejudica a sociedade brasileira.
“O Código de Processo Civil, que data de 1973, não apenas não acompanhou o avanço da Constituição de 1988, como significa um retrocesso em relação ao papel social da terra”, diz Stacy Torres, da Secretaria do FNRU.
Contra o texto atual da PL, a Relatora Especial para o Direito à Moradia Adequada da Organização das Nações Unidas (ONU), Raquel Rolnik, enviou uma carta ao membros da Comissão Especial da Câmara de análise do projeto. No documento, ela menciona os pactos internacionais de Direitos Humanos dos quais o Brasil é signatário e que primam pelo direito à moradia.
“Gostaria de apontar especialmente para a proposta apresentada no sentido de tornar obrigatória a realização de audiência de justificação prévia ou de tentativa de conciliação (art. 579). Trata-se de uma proposta que está inteiramente de acordo com os padrões internacionais estabelecidos para o direito à moradia, tendo em vista que propicia um equacionamento da questão de forma dialogada entre todos os envolvidos antes mesmo de se levar a efeito a remoção das famílias”, diz Rolnik na carta, que pode ser lida aqui.
Associações de bairro e sociedade civil se encontraram no Instituto Pólis, no dia 7 de março, para elaborar um manifesto que pede a ampla participação popular na elaboração do Plano Diretor Estratégico no município de São Paulo.
Entre outras demandas, a Frente de Entidades em Defesa do Plano Diretor da Cidade de São Paulo pede que o Projeto de Lei 0671/2007 seja imediatamente retirado da Câmara Municipal pelo prefeito Fernando Haddad ou que, alternativamente, a Câmara Municipal de São Paulo rejeite o PL 0671/2007 para o Executivo Municipal.
E que todos os demais projetos de lei em trâmite na Câmara Municipal relativos às matérias Plano Diretor Estratégico, Planos Regionais Estratégicos ou Zoneamento sejam momentaneamente retirados pelo Poder Executivo ou rejeitados pela Câmara Municipal.
Com curadoria da antropóloga colombiana Diana Paola Gómes e em parceria com o Pontão de Convivência e Cultura de Paz, nos dias 18 e 19 de abril (quinta e sexta) o Cineclube Pólis retorna às atividades com uma mostra especial de documentários bolivianos inéditos ao grande público.
Abrindo a mostra, na quinta-feira será exibido o documentário Tantawawas – Memoria del Indoamericano, dirigido por Pablo Mardondes. Após a projeção acontece roda de conversa com Mardondes e a participação de Jorge Blandón, articulador do I Congresso Latinoamericano Cultura Viva Comunitária.
Encerrando a semana, na sexta-feira é exibido o filme Ideas del Cine Insurgente, de Flávio Galvão seguido de bate-papo com Marcelo Prioste, pesquisador sobre cinema e produção audiovisual documental na América Latina e membro do conselho editorial da Revista Movimento e da SOCINE – Sociedade Brasileira para os Estudos de Cinema e Audiovisual.
De acordo com a curadora, “os documentários escolhidos constroem uma ponte entre o público brasileiro e o mundo boliviano, ponte que apesar dos anos de migrações, a multiplicação dos meios de comunicação, de agentes que informam e de formatos para informar não está construída de modo forte e permanente”.
Os filmes e os convidados conversarão sobre questões relacionadas à identidade e migração, apropriação de espaços, tradições, memorias e invenções de formas de lutar e resistir, cinema boliviano e sua relação com o cinema latinoamericano, o grupo UKAMAU, identidade e fazer audiovisual.
A fim de estabelecer conexões e reflexões que fomentem a participação paulistana no I Congresso Latinoamericano Cultura Viva Comunitária, que acontece entre os dias 17 e 22 de maio, em La Paz (Bolivia). A mostra de documentários bolivianos pretende refletir sobre a construção e compressão do sujeito latinoamericano e a sua relação com as fronteiras geográficas e interculturais que conectam o continente sul-americano.
PROGRAMAÇÃO CINECLUBE PÓLIS
TANTAWAWAS. MEMORIA DEL INDOAMERICANO (2012 | 30’)
Direção: Pablo Mardones (Alpaca Producciones) | Gênero: documentário social
O documentário conta a história de Eli, uma migrante em Buenos Aires que sofreu o assassinato do seu marido durante a repressão no Parque Indoamericano em dezembro de 2010. Um ano após as repressões, Ele se prepara para comemorar o Aya Markay Quilla (celebração do dia dos defuntos), uma prática milenar andina no Cemitério do Bairro de Flores, e leva adiante uma luta pela justiça e pela manutenção da memória do seu marido.
Quinta-feira, 18 de abril.
Das 18h30 às 21h
Debatedor: Pablo Mardones
Convidado: Jorge Blandón
IDEAS DEL CINE INSURGENTE (2013 | 20’)
Direção: Flavio Galvão | Gênero: documentário
Em busca de conexões entre o cinema e o video popular latino-americano uma dupla de realizadores brasileiros conversa com Jorge Sanjínez, cineasta boliviano autor da obra “Teoria y práctiva de un cine junto al pueblo”, onde defende uma cinematografia andina fiel à temática indígena. A conversa se dá em sua casa – Sede do Instituto Ukamau, em La Paz, intercalada por sequências da Morenada (desfile folclórico) na cidade e do cotidiano dos índios nas montanhas incas da Isla del Sol.
Sexta-feira, 19 de abril
Das 18h30 às 21h
Debatedor: Marcelo Prioste
Local: Auditório do Instituto Pólis
Lotação 80 lugares
Entrada gratuita – não é necessário retirar ingresso.
Rua Araújo 124, Centro (metrô República)
(11) 2174.6816 | pontao@polis.org.br
Com o intuito de estimular a apropriação criativa dos espaços públicos a partir de ações que promovam a convivência e a Cultura de Paz, em abril e maio, o Pontão Pólis realiza o primeiro ciclo de caminhadas pela paz.
A fim de aproximar e interagir com a realidade do cotidiano da população proporcionando a cultura do diálogo democrático e a diversidade cultural em parceria com os Pontos de Cultura locais, a primeira caminhadada aconteceu na Cidade Tiradentes (região leste de São Paulo), no dia 13, sob o mote da Poética da Paz.
No dia 25 (quinta-feira), a caminhada percorrerá as ruas do centro de São Paulo, em parceria com a Caminhada Noturna e promove a busca pelos Gestos da Paz.
Encerrando este primeiro ciclo, no dia 11 de maio, a caminhada percorrerá as ruas de Diadema (Grande São Paulo), em busca dos Símbolos da Paz.
Na Cidade Tiradentes, o evento contou com o apoio do Ministério da Cultura, da Subprefeitura da Cidade Tiradentes e da Diretoria Regional de Educação.
Aos participantes foram doados livros e revistas pela Escrituras Editora e as ONGs Viração Educomunicação, Palas Athena e Ilú Obá De Min – Educação, Cultura e Arte Negra.
Saiba mais em convivenciaepaz.org.br.
Prefeitura se compromete a enviar novo projeto para criar conselhos de representantes
– Matéria publicada pela Rede Nossa São Paulo –
Compromisso assumido em evento público, nesta terça-feira (19/3), é alternativa para solucionar impasse gerado pela ação de inconstitucionalidade, que impede a instalação dos conselhos desde 2004
Luciana Quierati: luciana@isps.org.br?Airton Goes: airton@isps.org.br
Em nome do prefeito Fernando Haddad, o secretário municipal de Governo, Antonio Donato, garantiu que a Prefeitura de São Paulo irá encaminhar ao Legislativo paulistano um novo projeto de lei, visando à criação e implantação dos Conselhos de Representantes nas Subprefeituras.
A afirmação do secretário foi feita perante centenas de pessoas que lotaram o Salão Nobre da Câmara Municipal nesta terça-feira (19/3), para acompanhar o debate “Os desafios da participação na cidade de São Paulo: a implantação dos Conselhos de Representantes (CRs) junto às Subprefeituras”.
Donato representou o prefeito no evento promovido pelo Grupo de Trabalho (GT) Democracia Participativa da Rede Nossa São Paulo, Instituto Pólis e Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo.
A apresentação de um novo projeto de lei, mencionada pelo secretário, visa solucionar o impasse gerado pela Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a Lei 13.881, que se encontra no Supremo Tribunal Federal. Aprovada pela Câmara Municipal em 2004 e sancionada pela, então, prefeita Marta Suplicy, a lei previa a instalação dos conselhos.
Um dos argumentos do Ministério Público (MP), na época, para ingressar com a Adin, é que a Lei 13.881 seria inconstitucional devido ao chamado “vício de iniciativa”. Ou seja, a proposta de criação dos conselhos de representantes não poderia ter sido apresentada pelo Legislativo. Somente o Executivo, ou seja, a Prefeitura, é que teria a atribuição legal de propor o novo órgão de participação da sociedade.
“O prefeito pediu para que eu informasse a vocês todos que, se o problema é o vício de iniciativa, esse problema está superado”, disse Donato, ressaltando que a sociedade civil será consultada para a formulação do projeto. “[Fernando Haddad] pediu que eu informasse também que essa lei não sairá puramente do Executivo. Ele quer a interlocução com esse fórum.”
De acordo com Donato, que é ex-vereador e foi presidente da Frente Parlamentar pela Implantação dos Conselhos de Representantes até o ano passado, o prefeito entende a necessidade da existência dos conselhos, como base da “descentralização administrativa” visualizada pela atual gestão municipal. “Descentralização é sinônimo de democracia. É impossível governar centralmente. Ou as subprefeituras assumem o diálogo com cada bairro, suas demandas, ou a gente não consegue gerir decentemente essa cidade”, disse.
Na avaliação do coordenador da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew, é sim possível a Prefeitura criar os conselhos representativos e dar voz à sociedade. “Uma coisa é o processo jurídico, outra é a vontade política. Quando não há vontade política da administração, não adianta ter conselhos consultivos. Se o governo não quiser a opinião [da população], não vai acontecer nada”, alertou ele, durante o evento na Câmara.
Embate jurídico
A apresentação de um novo projeto de lei por parte do Executivo foi justamente a proposta do promotor de Habitação e Urbanismo do Ministério Público de São Paulo, Maurício Ribeiro Lopes, em sua fala aos participantes. “Se é vício de iniciativa, é mais fácil de ser consertado”, considerou. Para o promotor, a reapresentação de um projeto de lei pela Prefeitura seria a melhor maneira de dar fim ao impasse. “Isso não foi consertado até agora porque não tivemos um prefeito com disposição de corrigir”, observou.
Lopes, entretanto, sugeriu que, no novo projeto, alguns pontos na lei de 2004 teriam de ser revistos. Ele chamou de “esdrúxula” a reserva de parte das vagas nos conselhos de representantes para os partidos políticos representados na Câmara Municipal. “Não há como sustentar esses defeitos genéticos”, criticou o promotor.
A necessidade de mudanças no novo projeto também é defendida pelas organizações que promoveram o debate. “Não queremos que haja essa participação de um terço para partidos políticos. Tememos que isso possa causar o controle dos conselhos por grupos ligados a vereadores”, destacou Jorge Kayano, pesquisador do Instituto Pólis e coordenador do evento.
Já o procurador da Câmara, Paulo Baccarin, criticou a posição do Ministério Público pelo entrave jurídico que envolve a Lei 13.881. “O promotor [Lopes] não pode jogar a culpa no projeto de lei. Não há vício de iniciativa”, rebateu. Para ele, o MP cometeu um equívoco de interpretação. “A lei não cria órgão algum, nem cargo, emprego ou função. [Os conselheiros] não são funcionários públicos. O objetivo é participar, enviar, contribuir e acompanhar. Atribuições que podem ser exercidas individualmente por cada cidadão”, analisou.
No entendimento de Maurício Piragino, o Xixo, diretor da Escola de Governo de São Paulo e integrante do GT Democracia Participativa da Rede Nossa São Paulo, seja qual for a alternativa a ser seguida para a implantação dos conselhos, é preciso que isso seja feito de forma rápida. A sociedade civil, na opinião de Xixo, precisa ter maior representatividade. “Não estou defendendo que se aumente o número de vereadores, mas que os conselhos sejam estabelecidos para que a sociedade civil possa ser melhor representada.
Fonte – http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/26115
Lançamento do livro multimídia e do webdocumentário Lá do Leste – Uma Etnografia Audiovisual Compartilhada, de Carolina Caffé (Pólis) e Rose Satiko Gitirana Hikiji (USP).
O livro, apoiado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP, será discutido no lançamento com a socióloga Vera Telles (USP), o urbanista e vereador de SP Nabil Bonduki (USP), o diretor do Instituto Pólis e poeta Hamilton Faria, o artista-ativista Daniel Hylario (protagonista do filme etnográfico) e as autoras do livro.
Dia 27/03/2013 às 19h30
Na Casa da Cidade – Rua Rodesia, 398 – Vila Madalena – São Paulo
O material aborda a arte de rua e as transformações socioculturais na periferia de São Paulo. O livro é uma síntese da pesquisa antropológica realizada pelas autoras desde 2009, na produção da Cartovideografia Sociocultural – Mapa das Artes de Cidade Tiradentes (www.cidadetiradentes.org.br), e dos filmes etnográficos Lá do Leste e A Arte e a Rua (http://vimeo.com/lisausp/ladoleste e http://vimeo.com/lisausp/aarteearua). O livro-multimídia é gratuito e será distribuído para ONGs, centros culturais da periferia, associações, bibliotecas públicas e interessados em difundir as temáticas Antropologia Visual, Arte e Cidade.
Como a Antropologia Visual pode contribuir para uma participação mais efetiva dos artistas e moradores dos distritos periféricos nos processos de reflexão e decisão sobre o destino da nossa cidade? E quais são as contradições e tensões entre o atual modelo de desenvolvimento urbano e a arte de rua?
O Livro é dividido em Cenas e Bastidores. As cenas são retiradas da observação do cotidiano em Cidade Tiradentes, principalmente das filmagens dos documentáriso. Conversas e discussões que tiveram lugar em todo o processo de pesquisa em Cidade Tiradentes constituem a matéria-prima dos bastidores.
No DVD encartado neste livro é possível conhecer as demais obras desse processo de produção de etnografias audiovisuais compartilhadas, que se apropriaram dos meios de (re)produção de imagens e sons e das tecnologias digitais e virtuais para realizar a investigação e promover a criação colaborativa do conhecimento.
A versão virtual do livro – o Webdocumentário Lá do Leste – produzido em co-autoria das autoras com o artista Gerson Tung será lançado e exibido no dia do evento.
Contato para mais informações – (11) 21746814 ou 56661119 / ladalkimin@gmail.com e carol@polis.org.br
“Moradia não é um produto qualquer e nem um produto de luxo. Morar é um direitos de todo brasileiro, não só de quem tem dinheiro. A moradia e a cidade não podem ser tratadas como mercadoria.”
Assim começa o Manifesto da IV Jornada pela Moradia Digna, que envolveu uma série de atividades e terminou num grande evento com palestras e debate sobre conflitos urbanos e resistência popular nos dias 2 e 3 de março no Campus Ipiranga PUC- SP. Entre os convidados para as mesas de debate esteve João Whitalker (FAU-USP), Ermínia Maricato (FAU-USP), Donizete Fernandes (UMM-SP), João Paulo Rodrigues (MST), Paulo Romeiro (Pólis e Comitê Popular da Copa), entre outros.
A articulação dos movimentos e entidades que participaram da IV JORNADA DA MORADIA DIGNA se deu pela unificação das lutas dos movimentos sociais populares (como dos negros, população em situação de rua, ambulantes), pela formação política, pelo apoio à mobilização e aos processos de resistência à violação de direitos.
As principais frentes de luta foram:
Plano Diretor
Assegurar que o Plano Diretor Estratégico seja elaborado em todas suas etapas com a participação efetiva das comunidades que sofrem problemas da moradia; garantir que a produção de habitação de interesse social seja concretizada em áreas localizadas onde há infraestrutura consolidada.
Mega obras e megaeventos
Assegurar a participação popular desde o início dos processos de elaboração dos projetos para garantir que os direitos das comunidades populares não sejam violados; se ocorrer remoções que haja ressarcimento de toda a valorização produzida pelas comunidades.
Áreas de proteção ambiental
Todas as áreas de proteção ambiental devem ser prioritárias para a implantação de infraestrutura, com tratamento especial e garantia de regularização fundiária.
Conflitos urbanos e despejos
Todos os conflitos urbanos e despejos devem ser mediados pelos órgãos públicos e assegurados o atendimentos habitacional definitivo.
Garantia do fim da violência policial e do fim das remoções administrativas.
Fim das políticas higienistas que afetam especialmente a população em situação de rua.
(respeito das autoridades com os trabalhadores do comércio ambulantes)
(ter política de prevenção de risco para mitigar os riscos e a não remoção)
Programa Minha Casa Minha Vida
Garantir cotas de habitação para a população de baixíssima renda, como a população em situação de rua;
Garantir cotas de 5% para as mulheres vítimas de violência com risco de morte;
Garantir cota para idosos que recebem até 1 salário mínimo.
Garantir que o Programa Minha Casa Minha Vida Entidade tenha um caráter público, com o pagamento de assessoria jurídica e arquitetônica prévio à contratação.
(fim da restrição do acesso à moradia de pessoas com restrição de crédito);
(filhos que compõem a renda familiar na aquisição da moradia dos pais ficam sem possibilidade de terem financiamento próprio)
Vinculação de todas as produções habitacionais com a produção de habitação popular
Garantir que toda produção de habitação no País esteja vinculado com a produção de habitação de interesse social. De tudo que as empresas privadas da área da construção civil produzir em habitação, 50% devem ser de habitação de interesse social para famílias de até 3 salários mínimos.
Confira o Manifesto da IV Jornada pela Moradia Digna
No dia 02 e 03 de março acontece a 4 Jornada pela Moradia Digna.
O evento abre espaço para o debate sobre conflitos urbanos e resistência popular.
Confira a programação completa AQUI.
4 Jornada pela Moradia Digna
Quando: dia 02 e 03 de março, das 9h às 18h.
Onde: Av. Nazaré, 993 – Ipiranga -Campus Ipiranga PUC- SP
O Relatório o Estado das Cidades no Brasil foi produzido por um coletivo de instituições, organizações e especialistas visando contribuir para a compreensão da evolução das condições de urbanização da primeira década do Século XXI no Brasil, com subsídios e recomendações para os entes da federação e o conjunto de segmentos da sociedade envolvidos na temática urbana.
Confira aqui a publicação em Português Relatório O Estados das Cidades no Brasil: Relatório 2000-2009
Confira aqui a publicação em Inglês The State Of The Cities In Brazil : the 2000-2009 Report