Consumo Consciente
Entrevista com Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e copromotora da Aliança Resíduo Zero Brasil , veiculada na Rádio Trans Mundial, programa Fique por Dentro, 31 de agosto de 2017.
Entrevista com Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e copromotora da Aliança Resíduo Zero Brasil , veiculada na Rádio Trans Mundial, programa Fique por Dentro, 31 de agosto de 2017.
As casinhas Give Box, além de fortalecerem o elo comunitário dos bairros, levantam a reflexão acerca do consumo desenfreado
O mundo sofre impactos há tempos com o consumo desenfreado. Os produtos saem das fábricas com data de validade curta. A durabilidade daquilo que compramos é cada vez menor. A produção aumenta vertiginosamente. Muitos usam a justificativa de que a oferta precisa aumentar de acordo com a demanda dos consumidores. Mas então, se o consumidor influencia no aumento, também pode gerar impacto para que haja a diminuição.
É nesse sentido que nasce o espaço Give Box. Uma iniciativa, que além de tentar frear o consumo descontrolado, e consequentemente diminuir o descarte de resíduos que podem ser reaproveitados, cria um ambiente colaborativo com forte viés comunitário ao redor de casinhas Give Box. Isto através do objetivo de viabilizar trocas e doações de materiais e objetos entre aqueles que vivem na comunidade local, como um uma loja livre onde todos podem pegar e deixar, sem influenciar no aumento da produção de consumo.
No Brasil, existem outros projetos parecidos, como Escambo, Armário Coletivo, Cabide solidário, Gaiolas literárias. A primeira casinha Give Box foi inaugurada no dia 21 de abril, no Ponto de Economia Solidária e Cultura do Butantã, na avenida Corifeu de Azevedo Marques, número 250.
Para construir uma casinha, existem manuais em inglês e em alemão. Também há um mapa de casinhas Give Box espalhadas pelo mundo. Ainda, 4 casinhas estão disponíveis para serem alocadas em algum espaço, para sugerir um local preencha o formulário.
Jovens do Programa Jovem Monitor/a Cultural conversam com especialistas sobre consumo e meio ambiente
O grupo de jovens do Programa Jovem Monitor/a Cultural se encontrou no dia 22 de agosto com membros da Aliança Resíduo Zero Brasil para conversar um pouco sobre sustentabilidade planetária, águas, consumismo e impactos na vida contemporânea. O encontro também gerou debates sobre o gerenciamento do descarte, a produção dos resíduos sólidos e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Além disso, o diretor da websérie Volume Vivo Caio Ferraz participou destacando a relação entre a cultura e o meio ambiente, visto que tudo é produção cultural até o consumo.
Após o debate, o grupo foi dividido em duas turmas, uma que seguiu para a cooperativa de catadores CooperVivaBem e outra que conheceu o Pátio de Compostagem da Lapa.
Clique para ler a cobertura na íntegra
1º encontro do Ciclo de Diálogos Resíduo Zero destacou boas práticas em iniciativas públicas e privadas
da Aliança Resíduo Zero Brasil
O 1º encontro do Ciclo de Diálogos Resíduo Zero buscou apresentar a cooperação entre setores público, privado e da sociedade civil. O evento aconteceu na sede da UMAPAZ, departamento de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, dia 9 de junho, quinta-feira.
No encontro foi apresentada a Campanha Resíduo Zero: foram elaborados três vídeos que pretendem conscientizar a população acerca da temática dos resíduos sólidos para pressionar o governo e os setores empresariais a diminuírem a produção de resíduos e se adaptarem às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Segundo Carlos Henrique Oliveira, co-promotor da Aliança Resíduo Zero Brasil, a proposta da Aliança é trabalhar com a valorização de resíduos em âmbitos econômicos e sociais, a revisão nos padrões de produção, a não-geração de resíduos e o combate à obsolência programada, além de alertar que os resíduos sólidos podem ser prejudiciais à mudança climática desde o momento da sua produção até seu descarte.
Confira os outros vídeos da campanha: Política Municipal de Resíduos Sólidos e seus atores e Resíduos e as Mudanças Climáticas
Em São Paulo, os resíduos sólidos são compostos por 51% orgânicos, 32% recicláveis e 17% rejeitos, segundo Antonio Storel, coordenador do Programa de Resíduos Orgânicos da AMLURB (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana). Storel falou sobre as experiências de reaproveitamento de resíduos orgânicos no município. Hoje, já existe um projeto piloto de pátio de compostagem na região da Lapa, do programa Feiras e Jardins Sustentáveis.
A própria sede da UMAPAZ pode ser considerada resíduo zero: no local, os resíduos produzidos são divididos em recicláveis, compostáveis e aterráveis. Lá, é realizada coleta seletiva e análise diagnóstica da produção de resíduos – ambas feitas de forma participativa, onde todos da equipe colaboram de forma rotativa. Segundo Alessandro Mazzoni e Sérgio Rosenberg, ambos do departamento de Educação Ambiental da UMAPAZ, é necessário sensibilizar o poder público para que o método seja aplicado em outros equipamentos públicos, que servem de exemplo para a sociedade civil.
Fernando Beltrame, presidente da Eccaplan, consultoria em sustentabilidade, contou experiências de resíduo zero em setores privados. A construção de campanhas e materiais de comunicação sobre a questão dos resíduos sólidos é necessária para a disseminação dos conceitos que envolvem a não-geração de resíduos.
A produção de “lixo” é um sintoma da vida urbana. Construir um outro olhar perante aos resíduos que permeiam o cotidiano é necessário para a descentralizar de responsabilidades de setores públicos ou privados. Dessa forma, será possível entendermos que a redução, reutilização e não geração de resíduos sólidos é uma responsabilidade tanto coletiva quanto individual.
Saiba mais sobre a Campanha Resíduo Zero
O Mecanismo da Sociedade Civil (sigla em inglês CSM) para Relacionamento com o Comitê das Nações Unidas sobre Segurança Alimentar Mundial se reuniu de 10 a 12 de maio em Fiumiccino, na Itália, para traçar temas a serem apresentados aos governos em 2016. A proposta do MSC é articular a sociedade civil acerca das políticas do Comitê de Segurança Alimentar e Nutricional (CSA), principal plataforma internacional e intergovernamental da Assembleia das Nações Unidas (ONU) para a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional.
O espaço proporcionado pelo CSM reúne organizações de pequenos produtores, produtores agrícolas, pastores, povos indígenas, sem terra, organizações de mulheres, jovens, consumidores e ONGs internacional.
Christiane Costa, coordenadora da área de Segurança Alimentar Nutricional do Instituto Pólis, esteve presente na reunião. Ela comenta que apesar da maior atuação no âmbito urbano, o Pólis tem muito a contribuir na discussão internacional a partir de seus projetos que pretendem encurtar circuitos de produção e consumo, refletindo a respeito do periurbano e das hortas comunitárias.
Maiores informações sobre o Mecanismo da Sociedade Civil para Relacionamento com o Comitê das Nações Unidas sobre Segurança Alimentar Mundial em www.csm4cfs.org
Economia solidária é um conceito baseado na organização da vida social e econômica a partir da autogestão. Mulheres são a vanguarda dessa prática que dá espaço, principalmente, aos mais excluídos do capitalismo. A essência dessa economia é a democracia, na qual prevalece a produção e a renda coletiva.
A União Europeia coordenou um pesquisa de mapeamento de boas práticas relacionadas a economia solidária ao longo de todo o mundo. Essa pesquisa apresentou como um exemplo brasileiro a Coopamare, uma das cooperativa pioneiras de catadores de materiais recicláveis no país. A coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis, Elisabeth Grimberg, participou do vídeo para explicar como funciona a economia solidária dentro das cooperativas e a integração delas com outros serviços de manejo dos resíduos sólidos.
Confira o vídeo Boas Práticas em Economia Solidária – Coopamare:
Ficha técnica
Coordenação internacional: Sabine Klapf e Martin Haselwanter
Coordenadores de pesquisa no Brasil: Bernhard Leubolt e Wagner Romão
Direção e edição: Florence Rodrigues
Fotografia: Gabriel Rodrigues e Fabio Ranzani
Som Direto: Luis Rovai
Entrevistados: Eduardo Ferreira de Paula, Maria Dulcineia Silva Santos, Maria Elisabeth Grimberg, Paul Singer
Produção do vídeo: Florence Rodrigues
Boas Práticas em Economia Solidária – Coopamare (Cooperativa dos Catadores Autônomos de Papel, Aparas e Materiais Reaproveitáveis), documentário coordenado pela União Européia, sobre boas práticas em economia solidária e consumo sustentável. Entrevistados Eduardo Ferreira de Paula, Maria Dulcineia Silva Santos, Elisabeth Grimberg e Paul Singer. Confira o vídeo,Coleta Seletiva, Consumo Sustentável, Coopamare, Economia Solidária, Movimentos e Cooperativas de Catadores, Projeto Coopamare, Reciclagem, Resíduos Sólidos, Resíduos Urbanos, Vídeos,,Bernhard Leubolt, Martin Haselwanter, Sabine Klapf, Wagner Romão
A formação teórica do Programa Jovem Monitor Cultural PJMC teve como tema a Economia Solidária e a Economia da Cultura. Confira atividade link,Ação Cultural, Consumo Sustentável, Economia Solidária, Formação Cidadã, Formação Cultural, Juventude, Políticas Públicas Juventude, Programa Jovem Monitor Cultural – PJMC, Vídeos,Equipe do Programa Jovem Monitor Cultural, Instituto Pólis,
Programação da Conferência COP21- Zero Waste , participação de Elisabeth Grimberg na sessão “A sociedade civil: um stakeholder chave para mudança de paradigma eficaz “.
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O Instituto Pólis e a Prefeitura do Município de Itanhaém SP realizaram o evento em parceria com a Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos para discutir as políticas de resíduos sólidos: o seminário regional Logística Reversa das Embalagens. O Objetivo do encontro foi disseminar conhecimentos sobre a nova gestão do ramo de embalagens e, sobretudo, indicar quais os futuros desafios que tal logística encontrará nesses anos subsequentes à implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Participações de: Dr. Wladimir Ribeiro, da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE), Roberto Laureano, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), Elisabeth Grimberg, coordenadora de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis, Eliana Katia Campos, representante da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).
Confiram aqui todo o material do seminário.
Vejam as fotos !