Plástico das garrafas de água são grandes , poluentes
Entrevista com Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis, veiculada na TV Brasil, Jornal Repórter Brasil, 02 de março de 2018.
Confira aqui
Entrevista com Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis, veiculada na TV Brasil, Jornal Repórter Brasil, 02 de março de 2018.
Confira aqui
Entrevista com Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis, veiculada na TV Brasil.
Confira aqui.
Catadores e catadoras de todo o Brasil e da América Latina estão participando da Expocatadores 2017.
Por Setor de Comunicação MNCR
O evento, que já faz parte do calendário anual do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), está ocorrendo em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães CCUG, com entrada gratuita.
Catadores e catadoras de todo o Brasil e da América Latina estão participando da Expocatadores 2017. O evento, que já faz parte do calendário anual do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), está ocorrendo em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães CCUG, com entrada gratuita. Mais de mil catadores acompanharam a abertura do evento que contou com a presença de representantes do Distrito Federal, tais como a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, Câmera Legislativa e Defensoria Pública da União. Também estiveram presentes o presidente do CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem, Diretor executivo da Abralatas e representante da Coalizão de Empresas do Setor de Embalagens, e Rede Latino – americana de Catadores.
Serviço
O que: Expocatadores 2017
Onde:Centro de Convenções Ulysses Guimarães CCUG
Endereço: St. de Divulgação Cultural 05 Eixo Monumental – Brasília, DF
Quando:11, 12 e 13 de dezembro
Horário:A partir das 9h, exceto no dia 11
Clipping de Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis.
Especialista do Pólis participou de uma série de eventos na Romênia e Áustria para apresentar experiências brasileiras e conhecer iniciativas locais.
Veja também:
Tour Economia Social e Solidária 2016 – Expectativas de Elisabeth Grimberg
Segundo especialista do Instituto Pólis, para que o número de resíduos eletrônicos não suba, empresas devem ser responsabilizadas
Recentemente o sinal analógico foi desligado de cidades da grande São Paulo, tornando as televisões que não transmitem o sinal digital inutilizáveis e, por isso, descartáveis. O Brasil produz anualmente 1,4 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos.
Para que esse número não sofra um aumento com o descarte das televisões antigas, Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis, em entrevista à TV Canção Nova, explica que uma das soluções é por meio da logística reversa, política que responsabiliza os fabricantes por aquilo que produzem. A medida é prevista pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, porém, na prática, pode ser pouco observada. “Existe uma omissão nesse sentido”, afirmou Grimberg durante a entrevista.
Confira a matéria na íntegra:
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) também defende não-geração, redução, reutilização, reciclagem e compostagem de resíduos orgânicos, destinação apenas de rejeitos para os aterros sanitários e, entre outros tópicos, a intensificação da educação ambiental.
Nesse cenário, organizações da sociedade civil ligadas ao tema dos Resíduos Sólidos, como o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis e o Instituto Pólis, entre outras, lançaram um documento com sugestões para o Plano de Metas de São Paulo no tema de resíduos. Entre elas, estão a redução em 85% da presença de resíduos recicláveis em aterros e a universalização do serviço de coleta seletiva em três frações – recicláveis, orgânicos e rejeitos. A proposta é elevar para o mínimo de 30% o índice de reciclagem de resíduos secos e compostar 20% de resíduos orgânicos.
Faça download do documento elaborado na íntegra
Leia Mais
Plano de Metas de São Paulo (2017-2020)
Plano propõe redução de resíduos enviados a aterros, mas deixa de fora a efetivação da logística reversa e o fim dos lixões, previstos na PNRS
Apesar de não estar consolidado, pois ainda passará pela apreciação da sociedade civil por meio de consultas e audiências públicas, o Plano de Metas de São Paulo (2017-2020), lançado pela prefeitura de São Paulo na última quinta-feira (30), propõe o Projeto Recicla Sampa. A meta do projeto é reduzir até 2020 “em 100 mil toneladas por ano os resíduos considerados rejeitos enviados a aterros municipais”.
Porém, a gestão Doria não propôs no Plano outros tópicos importantes já previstos desde 2010 na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), como o fim dos lixões, a criação de um programa de recuperação de resíduos orgânicos e recicláveis, a logística reserva e a promoção do reconhecimento e da estruturação do trabalho realizado por catadoras e catadores de materiais recicláveis.
Nesse cenário, organizações da sociedade civil ligadas ao tema dos Resíduos Sólidos, como o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis e o Instituto Pólis, entre outras, lançaram um documento com sugestões para o Plano de Metas de São Paulo no tema de resíduos. Entre elas, estão a redução em 85% da presença de resíduos recicláveis em aterros e a universalização do serviço de coleta seletiva em três frações – recicláveis, orgânicos e rejeitos. A proposta é elevar para o mínimo de 30% o índice de reciclagem de resíduos secos e compostar 20% de resíduos orgânicos.
São Paulo gera volumes expressivos de resíduos. Segundo o Plano de Metas de São Paulo (2017-2020), foram 5,5 milhões de toneladas somente em 2016. Sendo 66% resíduo domiciliar, a coleta seletiva representou apenas 1,6% deste volume.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) também defende não-geração, redução, reutilização, reciclagem e compostagem de resíduos orgânicos, destinação apenas de rejeitos para os aterros sanitários e, entre outros tópicos, a intensificação da educação ambiental.
Faça download do documento elaborado na íntegra
Mais sobre o Plano de Metas:
Plano de Metas: Por que devo e como posso participar?
Plano de Metas: organizações pedem maior participação popular
Nota pública sobre os procedimentos de participação virtual para o Programa de Metas de São Paulo
Imagem destacada: Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis
Por conta da digitalização, a preocupação agora é o que fazer com aquele velho televisor?
Opinião de Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e copromotora da Aliança Resíduo Zero Brasil, veiculada na TV Canção Nova.
Cerca de 90% de tudo que é reciclado no Brasil passa pelas mãos dos catadores de materiais recicláveis, agentes invisíveis para grande parte da sociedade. Esses profissionais desenvolveram um método de coleta seletiva eficiente para o cumprimento de algumas etapas da gestão de resíduos sólidos e criaram uma alternativa profissional ao desemprego que assola muitos brasileiros.
Com o objetivo de semear o debate sobre a importância que os catadores possuem na sociedade atual, os diretores Rafael Halpern, Felipe Kfouri e Carol Wachockier produziram o filme de forma independente, sem patrocínio ou financiamento, e decidiram antecipar a divulgação gratuita e online do documentário “O Homem do Saco” essa sexta-feira, dia 17.
O filme de 58min mergulha no mundo desses trabalhadores e abre nossos olhos para enxergar essas pessoas consideradas invisíveis. A partir da história de vida de diversos personagens, vemos os problemas que enfrentam e vislumbramos possíveis soluções para uma vida mais digna desta figura tão significativa para a cadeia de reciclagem.
Vencedor da Competição Latino Americana pelo voto popular do festival Mostra Ecofalante (SP- 2015), o filme também foi selecionado aos festivais Ekofilm (Republica Tcheca – 2016), EkotopFilm (Republica Tcheca – 2016), Filmambiente (RJ – 2016), Planeta.doc (SC – 2016) e Cultura, Arte e Poder (MG – 2017). Também foi exibido em 8 SESCs, no projeto “Glicério pela Vida”, Casa de Cultura Grajaú, Movimento Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (MNCR) e em diversas cooperativas, seguido de rodas de conversas e debates.
Agora, mais do que nunca, este assunto deve ser pautado e debatido.
Assista ao documentário completo:
Página do Facebook: https://www.facebook.com/ohomemdosacoofilme
Para contato, envie um e-mail para rafael.halpern@gmail.com
6º Encontro do Ciclo de Diálogos Resíduo Zero trabalhou educação ambiental: mitos, políticas e práticas
No dia 7 de dezembro de 2016, aconteceu o 6º Encontro do Ciclo de Diálogos Resíduo Zero,Ciclo último evento da campanha Resíduo Zero, lançada em maio deste ano. Participaram deste evento Patrícia Blauth, educadora ambiental e representante da Aliança Resíduo Zero Brasil, Mônica Borba, educadora ambiental e diretora da UMAPAZ, Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, Nádia Campeão, Secretária Municipal de Educação, e Juarez Michelotti, do Sesc, cujo foco foi educação ambiental e resíduos sólidos.
Blauth abriu os trabalhos com uma brincadeira, em que integrantes do público tinham que convencer outros participantes a usar copos e canecas duráveis, trazendo argumentos sobre por que é melhor do que utilizar copos descartáveis. Os argumentos a favor foram: “gasta-se mais água para produzir um copo descartável do que para lavar um durável, além de aumentar significativamente a quantidade de resíduos gerados”. Do outro lado, disseram: “A natureza é infinita, a mãe terra é inesgotável”, então “tudo bem desperdiçar”.
E com essa brincadeira a educadora foi descontruindo vários mitos que cercam a questão dos resíduos sólidos e que influenciam nossas práticas cotidianas. Uma das questões trazidas foi sobre a alimentação. Patrícia lembrou que a plantação de soja para alimentar o gado é uma monocultura que degrada a diversidade da terra. Ainda constatou que para produzir 1kg de batata, gasta-se 500L de água, e para 1 bife, 15 mil L. “O solo não é renovável, a água não é renovável”, destaca.
Outro mito desconstruído foi o de que “todo biodegradável é bom”. Ela afirmou que nem sempre aquilo que é biodegradável é biocompostável, ou seja, encontra as condições necessárias para a decomposição ambientalmente sustentável, dado que muito destes materiais são compostos de resinas de petróleo ou outros químicos que irão para o solo e para as águas quando degradados.
Outro mito é a afirmação “Recicle, a natureza agradece”, dado que reciclar, assim como compostar, é uma das últimas alternativas para tratar resíduos sólidos. Antes disso, é mais importante reduzir o consumo e a produção de bens que no final vão virar resíduos. Reciclar também consome energia, água e gera resíduos como aqueles que foram encontrados na barragem de Mariana, em Minas Gerais.
Neste contexto de discussão, Elisabeth Grimberg, coordenadora da área de Resíduos Sólidos do Instituto Pólis e membro da ARZB, lembrou que para reciclar materiais de alumínio, é necessário acrescentar bauxita, recurso mineral não renovável, o que não é mencionado nas propagandas de reciclagem de alumínio.
Para desmistificar que “os descartáveis são mais higiênicos”, Patrícia criticou o terrorismo sanitário, onde tudo precisa ser esterilizado, higienizado, lavado. A higiene não está no objeto, mas sim no manuseio. A ideia de que os descartáveis são mais higiênicos não é verdadeira se lembrarmos que os sachês de catchup nem sempre estão mais limpos do que as bisnagas.
Por fim, abordou o mito “reduzir o consumo acaba com os empregos”. Foi lembrado que não precisamos a todo momento consumir materiais, mas também serviços, como por exemplo o de consertar, recondicionar produtos. Na realidade, a tentativa da indústria de aumentar a produtividade substituindo trabalhadores por tecnologias é o maior fator de diminuição de postos de trabalho.
JuarezMichelotti, representando o SESC do Estado de São Paulo apresentou o programa Sesc: “Lixo menos, é mais”, o qual busca contribuir para o fortalecimento da sustentabilidade, conservação ambiental e minimização de resíduos nas suas nas 38 unidades do SESC . Tudo isso tendo em vista também uma destinação socioambiental responsável pelos resíduos produzidos. Diante disso, aconteceu uma mudança individual e coletiva entre os funcionários do Sesc: substituição de descartáveis por duráveis, e, por exemplo, implantação de coleta seletiva.
Por fim, Mônica Borba, Diretora da UMAPAZ, Departamento de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) da Prefeitura do Município de São Paulo, apresentou as ações desenvolvida por esta instituição desde 2015. Informou que existem 93 pontos em implementação de coleta seletiva nos 4.000 prédios públicos de São Paulo. Nestes, o Programa para Implantação da Coleta Seletiva Participativa prevê que em parques e escolas, a coleta seletiva será realizada em três tipos: recicláveis, compostáveis e aterráveis. Com isso, pretende reduzir os rejeitos que serão encaminhados aos aterros sanitários, ampliar a quantidade de resíduos recicláveis e limpos que vão para as cooperativas, estimular a implantação de processos de compostagem e aumentar a produção de composto orgânico.
Mônica propôs um exercício de reflexão aos participantes:“descubram qual o caminho dos resíduos quando saem de suas casa”. Afirmou a seguir: “Você certamente irá se surpreender com a destinação e com todos os agentes que estão envolvidos no processo”.