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Juventude: identidades, diferenças e desafios

09/09/2016

Agenda Juventude Brasil: leituras sobre uma década de mudanças traz análises sobre a juventude brasileira

Cerca de ¼ da população brasileira é jovem. Isso significa que existem aproximadamente 50 milhões de jovens no país. Mas significa também que políticas públicas devem ser pensadas diretamente na diversidade de trajetórias e experiências juvenis. Agenda Juventude Brasil: leituras sobre uma década de mudanças explora resultados de pesquisas realizadas sobre questões da juventude, como Juventudes sul-americanas: diálogos para a construção da democracia regional, feita em 2008, pelo Ibase e pelo Instituto Pólis. São aproximadamente 18 especialistas analisando questões da juventude entre 2005 e 2015.

A primeira parte do livro, editado e publicado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro,  “Ser Jovem: identidades, desigualdades e diversidade”, apresenta ao leitor as identidades juvenis estudadas em vários âmbitos, como os jovens “… se percebem, se situam na vida familiar, na escola e no mundo do trabalho”. Também mostra quais são as aproximações e as distâncias entre os jovens do campo e os da cidade, além de fazer um paralelo entre a condição geracional e o racismo ao falar sobre a juventude negra.

Já a segunda parte, “Juventude brasileira hoje: demandas e agendas”, trata sobre as experiências dos jovens em relação ao ensino, desafios do trabalho na condição juvenil, cultura de violência e de drogas, acesso à cultura e saúde e sexualidade.

Por fim, a terceira e última parte, “Pertencimento, Participação e Políticas Públicas de Juventude”, dedica-se à religiosidade, participação e políticas de juventude no Brasil.

Escrito por Ana Laura Lobato, Eliane Ribeiro, Elisa Guaraná de Castro, Felipe da Silva Freitas, Gustavo Venturi, Helena Abramo, José Reinaldo Riscal, Maria Carla Corrochano, Maria Virginia de Freitas, Regina Novaes e Anna Luiza Salles Souto, coordenadora da área de Democracia e Participação do Instituto Pólis, o livro estuda e traz reflexões sobre o quadro das condições sociais, políticas e culturais e das políticas públicas, as demandas, os instrumentos e as formas de participação da juventude. Também procura pensar os limites do que é ser jovem, as responsabilidades, a maturidade, o fim da juventude, as perspectivas sobre a vida adulta, quais são os lados positivos e negativos de ser jovem, entre outras questões.

Para além disso, a publicação defende que o Estado precisa amparar os jovens para que eles possam seguir suas trajetórias, coletivamente ou individualmente, e superar as desigualdades. Afinal, os jovens são sujeitos de direitos que estão num constante e tortuoso processo de formação, cujo entendimento corre o risco de ser atropelado por demandas econômicas.

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