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Novos Paradigmas de Produção e Consumo: Experiências Inovadoras

27/01/2011

O Instituto Pólis lança a versão digital da publicação Novos Paradigmas de Produção e Consumo: Experiências Inovadoras, uma coletânea de onze estudos analíticos de experiências brasileiras.

Fruto do projeto com mesmo nome, a publicação foi lançada durante o evento da 9ª Expo Brasil Desenvolvimento Local, que aconteceu no Rio de Janeiro, de 1 a 3 de dezembro de 2010, mas começa a circular na internet e em meio impresso neste início de 2011.O projeto Novos Paradigmas de Produção e Consumo, coordenado pelos pesquisadores Leandro Morais e Adriano Borges Costa, busca sistematizar experiências, conceitos, iniciativas, idéias que apontam para novos modelos de desenvolvimento, com equidade e sustentabilidade. Além de ampliar o impacto de experiências inovadoras na área de produção e consumo, o projeto busca também a afirmação dos direitos das mulheres e o enfrentamento de mudanças climáticas.

“Ampliar o impacto significa se inserir nos processos, captar quais são os discursos, as experiências e os atores que protagonizam esses processos de mudança – para depois sistematizar e digerir e devolver. Não estamos formulando nada novo, estamos tentando deixar mais claro”, explica Adriano Borges Costa sobre o objetivo do Projeto.

As experiências analisadas nesta publicação localizam-se em diversos campos: bancos comunitários, cadeia de empreendimentos da economia solidária, tecnologias sociais, produção agroecológica e permacultural, cooperativas de consumidores, cultura digital, tecnologias e empregos verdes e outros.

Além da produção de novos materiais, o Instituto está desenvolvendo uma análise sobre políticas públicas que permitam o desenvolvimento de experiências emergentes e inovadoras como as estudadas, além de formular uma Plataforma de Políticas Públicas voltada para o desenvolvimento de novos paradigmas de produção e consumo.

Para o economista do Pólis e coordenador da pesquisa, Leandro Morais, a análise das experiências consolidou uma forma inovadora de olhar o desenvolvimento local que incorpora os circuitos curtos de produção e consumo como ferramenta analítica para fenômenos reais que vêm ocorrendo no espaço e contexto das experiências analisadas pela pesquisa.

“A noção de circuitos curtos não se refere apenas ao encurtamento das distâncias físicas, mas também a processos de desintermediação financeira e comercial, eliminando atravessadores, de promoção da utilização de mão de obra local e de construção de tecnologias sociais para fixar a população no território”, afirma.

Para fazer download da publicação, clique aqui.