Residuos sólidos y Responsabilidad Extendida del Productor
O debate para desenvolver propostas que responsabilizem o setor produtivo pelo impacto do atual padrão de produção, consumo e pós-consumo visa, sobretudo, conscientizar sobre a importância de prevenir danos ambientais irreparáveis que ponham em risco o ecossistema e a vida humana, com base em evidências fornecidas por pesquisas científicas. Para isso, é necessário estabelecer políticas, programas e ações com objetivos claros a serem atendidos pelo setor produtivo e, assim, garantir uma mudança no perfil dos produtos colocados no mercado, a fim de eliminar aqueles produtos e embalagens que são tóxicos e de uso único, maximizando sua durabilidade e reparabilidade, rompendo assim com a lógica do crescimento econômico a qualquer custo.
Publicação produzida em parceria com Gaia – Aliança Global para Alternativas à Incineração, rede da qual o Pólis faz parte.
ATHIS Para o Direito à Moradia
Realizado pelo Instituto Pólis, através da Escola da Cidadania, com fomento de apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo o curso ATHIS para o Direito à Moradia propôs debater o papel de profissionais da arquitetura e urbanismo a partir do trabalho de assessoria e assistência técnica para habitação de interesse social (ATHIS), especialmente em territórios populares marcados por algum tipo de conflito pela terra e, no limite, pela cidade. Essa tarefa árdua, porém necessária, fica mais complexa quando se pretende discutir nossa atuação profissional à luz do interesse social e das lutas coletivas.
Os temas de cada um dos nove encontros se transformaram em textos reunidos nesta publicação, que é, de certa forma, resultado do compromisso com debates públicos relevantes ao desenvolvimento da atuação profissional de arquitetas e arquitetos urbanistas, assim como das entidades que representam a categoria. Professoras e professores do curso foram convidados a trazer suas reflexões na forma de textos, de modo a registrar e difundir as discussões propostas em sala de aula (virtual). São textos autorais que representam as opiniões e o acúmulo técnico daqueles e daquelas que os escrevem.
Rejeitos de plásticos: estudos sobre impactos e responsabilidades
O objetivo deste estudo é ampliar o conhecimento sobre os rejeitos plásticos – aqueles materiais que chegam às cooperativas de catadoras e catadores pela coleta seletiva, mas não são passíveis de reciclagem e têm seu destino final nos aterros sanitários. Faça download clicando aqui.
Conflitos fundiários coletivos urbanos e rurais
A publicação é o relatório final do projeto que é uma parceria entre Insper e o Instituto Pólis e foi contratada via Edital nº 2/2019 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Trata-se de uma pesquisa da “Série Justiça Pesquisa”, concebida pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (DPJ/CNJ). Seu principal objetivo é apresentar, pela primeira vez, um diagnóstico abrangente sobre as ações possessórias coletivas de bens imóveis em diferentes instâncias do Judiciário brasileiro. Este amplo diagnóstico buscou responder a seguinte pergunta: houve mudanças significativas nas ações possessórias coletivas de bens imóveis com as alterações normativas do Código de Processo Civil de 2015?
Clique para baixar.
Guia para elaboração e revisão dos planos diretores
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano (SDRU) apresenta a “VERSÃO PARA TESTE” do Guia para Elaboração e Revisão de Planos Diretores, concebido como instrumento de apoio a municípios em seus processos de planejamento e gestão do território.
Esta publicação é parte do esforço de qualificação da agenda de desenvolvimento territorial no país, conduzido pela SDRU desde a sua criação em 2019, visando integrar as estratégias de desenvolvimento regional às estratégias do desenvolvimento urbano, e buscar soluções convergentes para os desafios que se colocam, que contribuam para a missão de redução de desigualdades assumida pelo MDR.
Racismo e Impactos da COVID-19 na população da cidade de São Paulo
Os dados sobre os óbitos por COVID-19 apontam para uma maior mortalidade de pessoas negras, mostrando que a pandemia opera como mais um fator agravante na reprodução das desigualdades e das condições sociais impostas à população negra. Este artigo tem como objetivo contribuir para o debate sobre a pandemia de coronavírus, através da comparação entre as taxas de mortalidade da população negra e da população branca, pela chave das iniquidades raciais estruturantes em nossa sociedade. As diferentes mortalidades também foram observadas e analisadas nos diferentes distritos administrativos que compõem o Município de São Paulo, propondo leituras que marcam as diferenças espaciais e sociais através do critério raça/cor e território.
Esse artigo foi publicado em janeiro de 2021 na Revista Brasileira de Direito Urbanístico – RBDU.
a presença negra nos espaços públicos de são paulo
Que histórias as cidades nos contam? Quem são as pessoas imortalizadas nos espaços públicos da cidade? O que elas simbolizam? Quais narrativas podemos ter sobre elas?
Instigadas/os por essas perguntas e com o objetivo de contribuir com o projeto de Lei 404/2020 protocolado pela Mandata Quilombo na Assembleia Legislativa de São Paulo, pretendemos com esta pesquisa contribuir com o debate público sobre os monumentos oficiais registrados e catalogados pela Prefeitura de São Paulo em seu portal GeoSampa.
Para isso, nós avaliamos os 367 monumentos catalogados a partir das seguintes perguntas:
- O que retratam esses monumentos?
- São pessoas, objetos, símbolos?
- Quem eles homenageiam?
- Quem produziu esses monumentos e por que?
- Que espaço eles ocupam na cidade?
- Onde estão localizados?
- Quantas pessoas os veem cotidianamente?
Estas perguntas balizadoras nos ajudaram a iniciar um banco de dados para sistematizar os monumentos oficiais da cidade. Imaginamos esse banco de dados como um instrumento público que pode ajudar a fomentar uma discussão ampla e que envolve diversos agentes.
recortes de uma cidade por vir
“Recortes de uma cidade por vir” é a edição de número 53 de uma série editada pelo Instituto Pólis desde 1991. Essas publicações apresentam reflexões referentes às questões urbanas, buscando debater, propor e avançar na construção coletiva de uma agenda sobre o Direito à Cidade.
Nesta edição, partindo do acúmulo do Pólis nas lutas de temas tradicionalmente associados ao Direito à Cidade, como o acesso a serviços, infraestrutura, moradia, manejamento de resíduos, entre outros, buscamos ampliar discussões sobre as cidades com enfoques atravessados pelas questões de gênero, raça e diversidade sexual. Esta publicação traz, então, provocações e relatos, assim como uma série de experiências territorializadas, recortes de como as questões urbanas se cruzam e se materializam nas cidades. Ao abordarem as vivências da população trans, negra, de mulheres e indígenas, nossas parcerias apontam para possibilidades e sinalizam pistas para saídas futuras, nos contando como estão sendo semeadas agora, com suas fragilidades e potências. A apresentação de cada participante estará junto a seu respectivo texto, e a de cada artista visual estará compilada junto às demais no final do Caderno.
Para saber mais sobre a iniciativa, clique aqui e veja a página especial “recortes de uma cidade por vir”. Para conhecer mais sobre o projeto no qual a publicação foi desenvolvida, acesse a página do “cidade de todas as cores”.
Para baixar a publicação, clique aqui.
Cidade Utopia: Aliada na vida das mulheres
Acreditamos na transformação das cidades a partir de uma perspectiva feminista libertadora. Essa responsabilidade é coletiva e deve ser compartilhada entre todas camadas da sociedade.
Uma cidade imaginada e construída para e por mulheres com experiências de vida que desafiam direta e cotidianamente as estruturas sexistas, racistas e classistas, é assim que reivindicamos o nosso Direito à Cidade!