Ubatuba sedia Festival Internacional Tropixel entre os dias 21 e 25 de outubro
A São Paulo que a gente quer é transparente e aberta à participação social. De 23 a 27 de outubro de 2013, a Prefeitura realizou o Encontro São Paulo Aberta, com seminários, painéis de experiências e oficinas para que todos façam parte dessa construção.
Entre os participantes estiveram a socióloga Anna Luiza Salles Souto, coordenadora da área de Juventudes do Instituto Pólis, a filósofaMarilena Chauí, Pablo Ortellado, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades – USP, e Vera Masagão, diretora-executiva da Abong.
Foram apresentadas experiências como a do Participatório da Juventude, um ambiente virtual interativo, voltado à produção do conhecimento sobre/para/pela a juventude brasileira e à participação e mobilização social, a #DialogoSPDH, uma série de conversas com a população promovida pela SMDHC (Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania), a Cuidando do Meu Bairro, que mapeia dinheiro do orçamento público, e a Cidade Democrática, uma plataforma colaborativa para que cidadãos possam propor e construir soluções para as cidades.
O evento terminou com a “Hackatona do Ônibus”, uma maratona de desenvolvimento de aplicativos com os dados do sistema de transporte público municipal divulgados pela SPTrans.
VEJA AQUI A PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO.
A Rede Nossa São Paulo iniciou em outubro a capacitação de movimentos da Rede Latino-americana por Cidades e Territórios Justos Democráticos e Sustentáveis para uso da plataforma de indicadores do Programa Cidades Sustentáveis, a Iota. O encontro foi realizado virtualmente, a partir de São Paulo – onde estão os desenvolvedores do software -, com participação de representantes da Colômbia, México, Argentina, Uruguai e Bolívia.
A plataforma Iota foi concebida para uso das cidades signatárias do PCS e, posteriormente, a partir de um financiamento obtido pelo Fondo Acelerador de Innovaciones Cívicas, promovido pelas fundações Avina e Omidyar, foi estendida aos movimentos da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis e da Rede Latina. Assim, os integrantes dessas duas redes poderão elencar e monitorar os indicadores sociais dos municípios onde atuam, de forma livre e gratuita.
O software é livre e está sendo utilizado pelos signatários do Programa Cidades Sustentáveis (http://indicadores.cidadessustentaveis.org.br), com dados abertos, acessíveis a qualquer pessoa. Por meio do Iota, os municípios prestam contas do trabalho assumido mediante a assinatura da carta-compromisso com o programa. Em breve, os movimentos pertencentes às redes Brasileira e Latina começarão a inserir as informações de suas cidades.
A Rede Nossa São Paulo integra a Rede Social Brasileira que, por sua vez, faz parte da Rede Latino-americana. Saiba mais sobre os trabalhos das redes:
Rede Nossa São Paulo
Rede Social Brasileira
Rede Latino-americana
ACESSE AQUI A PLATAFORMA DE INDICADORES, IOTA.
O Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável realizará, nos meses de outubro e novembro, o Ciclo de Diálogos e Debates com a Sociedade Civil, sobre o Projeto de Lei do Plano Diretor Estratégico, entregue pelo Executivo ao Legislativo no dia 26 de setembro.
O primeiro Encontro com a Sociedade Civil, no dia 15 de outubro, tratará do tema Gestão Democrática, texto do Título IV – Da Gestão Democrática e do Sistema Municipal de Planejamento Urbano, da minuta do referido projeto de lei.
Entidades que tem o tema Gestão Participativa na Cidade de São Paulo como foco de atuação, entre elas a Rede Nossa São Paulo, o Instituto Pólis, o Escritório Modelo da PUC, o Movimento Nacional de Moradia, o Movimento Defenda São Paulo e o Fórum Suprapartidário apresentarão suas contribuições, assim como vereadores e vereadoras, representantes do Ministério Público, cidadãos e cidadãs. Os participantes irão apresentar suas análises, experiências, preocupações e sugestões.
O próximo encontro deve ocorrer no dia 19 de novembro.
O Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável tem como atribuições “reunir, organizar e formular subsídios e propostas para o Plano Diretor do Município de São Paulo, priorizando aspectos atinentes à sustentabilidade e ao controle social, na formulação e execução das políticas públicas a serem definidas no âmbito do Plano Diretor”.
Leia aqui a Cartilha Plano Diretor – participar é um direito!, elaborada pelo Instituto Pólis.
Encontro com a sociedade civil sobre o tema Gestão Democrática
Quando: dia 15 de outubro de 2013, terça-feira, das 19 às 22h
Onde: Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo – Viaduto Jacareí, 100, 8º andar
O decreto no. 1606, de 3 de setembro de 2013, regulamenta a política pública para o reconhecimento e a promoção da Cultura Viva Comunitária na cidade de Medellín, na Colômbia.
No texto do decreto, publicado no diário oficial do município, consta que “os direitos culturais são direitos promovidos para garantir que as pessoas e as comunidades tenham acesso a bens e serviços relacionados à cultura, assim como à informação. São fundamentalmente direitos humanos para assegurar o desfrute das dinâmicas culturais e seus componentes em condições de igualdade, equidade, dignidade humana e sem discriminação”.
Os documentários “A Arte e a Rua” e “Lá do Leste”, de Carolina Caffé e Rose Satiko Gitirana Hikiji, e “A Caminho da Copa”, de Carolina Caffé e Florence Rodrigues, serão exibidos pelo projeto Encontros, nas estações do Metrô Paraíso e Itaquera, durante o mês de outubro.
Em comum, os filmes abordam a questão do direito à cidade, seja por meio da moradia ou da arte de rua. Veja abaixo as sinopses e horários de exibição.
A Arte e a Rua (2011) – Cidade Tiradentes, distrito no extremo Leste de São Paulo, lugar onde a cidade termina, ou começa. De lá, chegam rimas, gestos e cores que marcam o espaço, como o street dance, grafite e rap. A experiência periférica urbana é a base e o motivo da produção dos artistas de Cidade Tiradentes, que cresceram junto com o distrito paulista e em suas obras dialogam com seus desafios e sonhos. O filme segue a vida e as transformações da arte de rua com a urbanização em Cidade Tiradentes, lugar considerado o maior complexo de conjuntos habitacionais populares da América Latina.
Direção: Carolina Caffé e Rose Satiko Gitirana Hikiji.
Produção: Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP), Instituto Pólis e W.S. Produções.
A Caminho da Copa (2012) – O documentário “A Caminho da Copa” aborda a diversidade de opiniões a respeito dos impactos, positivos e negativos, da preparação do grande evento esportivo no cotidiano do país, buscando contribuir para que o legado social da Copa fortaleça o máximo possível o Direito Humano à Cidade nas principais regiões envolvidas com a recepção do evento.
Direção: Carolina Caffé e Florence Rodrigues.
Realização: Instituto Pólis e Pólis Digital.
Lá do Leste (2011) – Lá do Leste, do lugar onde a cidade termina (ou começa), chegam rimas, gestos e cores que marcam o espaço. A experiência periférica urbana é a base e o motivo da produção dos artistas de Cidade Tiradentes, que cresceram junto com o distrito paulista e em suas obras dialogam com seus desafios e sonhos. O filme segue a vida e as transformações do street dance, grafite e rap neste lugar considerado o maior complexo de conjuntos habitacionais populares da América Latina, marcado pela exclusão, no qual a população orquestra suas dificuldades com dinâmicas próprias de sociabilidade, moradia, e apropriação do território.
Direção: Carolina Caffé e Rose Satiko Gitirana Hikiji.
Produção: Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP), Instituto Pólis e W.S. Produções.
Co-Produção: Movie&Art.
Exibições:
Estação Paraíso do Metrô:
14/10/2013 – 17:00 – Lá do Leste
15/10/2013 – 13:00 – A Arte e a Rua
17/10/2013 – 19:00 – Lá do Leste
21/10/2013 – 17:00 – A Caminho da Copa
25/10/2013 – 13:00 – A Arte e a Rua
Estação Corinthians-Itaquera:
08/10/2013 – 13:00 – Lá do Leste
10/10/2013 – 13:00 – A Arte e a Rua
17/10/2013 – 13:00 – Lá do Leste
22/10/2013 – 13:00 – A Caminho da Copa
25/10/2013 -13:00 – A Arte e a Rua
31/10/2013 – 13:00 – A Caminho da Copa
Sobre o Projeto Encontros
Idealizado pela produtora cultural Cinemagia, o Encontros foi projetado para receber os mais diversos públicos que circulam diariamente pelas estações de Metrô da cidade de São Paulo.
Teatro, cinema, oficinas culturais, música, dança e muitas outras atrações acontecem todos os dias, gratuitamente.
Saiba mais: www.projetoencontos.com.br
Mais de 2 mil pessoas compareceram à Conferência, entre elas representates acadêmicos, empresários, gestores públicos, movimentos sociais, ONGs, sindicatos e sociedade civil.
A FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) realizou no dia 1 de outubro, no Salão Leste do Palácio do Planalto, a cerimônia de abertura das atividades do Dia Mundial da Alimentação 2013, cujo tema é “Sistemas Alimentares Sustentáveis para Segurança Alimentar e Nutrição”.
Comemorado todos os anos no dia 16 de outubro, data da fundação da FAO, o Dia Mundial da Alimentação tem como objetivo chamar atenção para as questões relacionadas com a produção de alimentos, assim como ampliar a consciência social sobre o problema da fome no mundo. Neste ano, o foco será a importância dos sistemas alimentares e sua sustentabilidade para garantir segurança alimentar e nutricional.
Pessoas saudáveis dependem de sistemas alimentares saudáveis. E um sistema alimentar é constituído pelo meio ambiente, pessoas, instituições e processos pelos quais os produtos agrícolas são produzidos, processados e entregues aos consumidores. Tudo isso tem um enorme impacto no meio ambiente e na saúde das pessoas. E é essa a discussão proposta esse ano pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) como tema para o Dia Mundial da Alimentação.
O tema é amplo e será abordado em diversas ações diferentes durante o mês de outubro. Para marcar o início dessas atividades, a FAO, em parceria com o Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) e o Sesi (Serviço Social da Indústria), realizou essa ação no Palácio do Planalto, com a participação de conselheiros do Consea, ministros de Estado, parlamentares e diferentes atores sociais ligados à temática do combate à fome e promoção de segurança alimentar e nutricional.
Para marcar o Ano Internacional da Quinoa, celebrado em 2013, o coquetel incluiu pratos preparados com esse grão andino e as Embaixadas do Peru e da Bolívia ofereceram produtos de quinoa para degustação.
VEJA AQUI A PROGRAMAÇÃO DE OUTUBRO PARA O DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO.
Fonte: FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
Há 20 anos, no Estado de São Paulo, a maioria das pessoas tinha quintais para fazer horta. Com o crescimento populacional das metrópoles, esses espaços foram sumindo gradativamente. O “Deu Horta na Telha” veio para criar novas possibilidades de utilizar espaços que antes estavam esquecidos, sendo um projeto que desenvolve tecnologias para a agricultura urbana.
Com questões voltadas também para o meio ambiente, o Revelando São Paulo deste ano, que aconteceu de 13 a 22 de setembro, o projeto foi um dos destaques da programação.
A ideia do Deu Horta na Telha é que é possível criar hortas em áreas que convencionalmente não dá para produzir, como telhados, lajes, locais cimentados, sacadas de apartamentos, paredes, sapateiras, o único pré-requisito para ter uma horta em casa é que no local bata quatro horas de sol por dia.
Vale destacar que a adubação é a mesma de uma horta no chão. O diferencial é o sistema de drenagem, onde são colocadas pedras no fundo e uma manta de drenagem que isola a pedra da terra, fazendo com que o excesso de água saia pelos pontos de captação. Além disso, pode-se coletar a água drenada e reutilizar no processo.
Sobre o Revelando São Paulo
Com a proposta de difundir a diversidade da cultura tradicional do Estado, o Revelando São Paulo, há 16 anos, estimula paulistas do interior e da capital a conhecer sua própria história, contada por meio de suas tradições.
Nesta grande festa popular, a pluralidade da mesa paulista, assim como o artesanato, a música, o folclore e as danças tradicionais de várias regiões reúnem-se no mesmo espaço, em uma grande celebração multicultural que envolve 200 municípios.
A primeira edição do evento, realizada em 1997 no parque do Ibirapuera contou com a participação de 70 municípios. Em 1998, o Revelando São Paulo passou a ser realizado no Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, até 2009. Desde 2010, o evento acontece na Vila Guilherme, zona norte da cidade.
Movimentos sociais e organizações da sociedade civil lançaram nesta semana uma “Carta Aberta ao Governo e à Sociedade Brasileira sobre o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e a Conab”. O documento faz referência às notícias veiculadas na imprensa sobre a Operação “Agrofantasma”, da Polícia Federal, que investiga supostos desvios no PAA e na Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
No documento, as entidades defendem a apuração dos fatos e o amplo direito de defesa das pessoas acusadas, criticam a forma como ocorreu a operação e “repudiam as tentativas de ‘linchamento’ político dos gestores públicos da Conab e de lideranças de organizações beneficiárias”.
“Defendemos a apuração de toda e qualquer irregularidade, da mesma forma que defendemos o amplo direito à defesa das pessoas que se encontram detidas e indiciadas. Manifestamos nosso repúdio à forma como a ação policial foi realizada, efetivando detenções de agricultores e funcionários da Conab que vinham colaborando com as investigações”, diz o documento.
Na Carta Aberta, as 39 instituições abordam os avanços conquistados pelo país na segurança alimentar e nutricional. “O Brasil tem realizado, nos últimos anos, avanços significativos na promoção da segurança alimentar e nutricional e na realização do direito humano à alimentação, com a superação da situação de pobreza e miséria de milhões de famílias e o fortalecimento da agricultura familiar”, afirma a nota.
“O PAA tem sido fundamental para a concretização destes avanços. O programa, que envolve vários ministérios, visa garantir a oferta de alimentos da agricultura familiar para grupos sociais em situação de insegurança alimentar, fortalecendo a agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais, e garantindo o acesso a alimentos de qualidade para as pessoas mais pobres”, dizem as entidades.
“Graças ao seu sucesso no Brasil, comprovado por muitos estudos independentes e por muitos documentos de organizações beneficiárias, o PAA é reconhecido internacionalmente, e é referência para diversos programas similares em outros países, da América Latina e da África. Atualmente o programa adquire alimentos de mais de 185 mil agricultores familiares, beneficiando 19.681 entidades recebedoras dos alimentos, com a distribuição de 529 mil toneladas de alimentos por ano”, relata o documento.
A Carta Aberta reafirma a importância da Conab como executora do PAA e presta solidariedade a Silvio Porto, diretor da Conab. “Reafirmamos a importância da Conab como órgão executor do PAA e o nosso reconhecimento e plena confiança no seu diretor de Política Agrícola e Informações, Silvio Porto, gestor público reconhecido pela sua ética e retidão no exercício da função pública e dotado de uma história de vida pública na área do abastecimento e segurança alimentar e nutricional que lhe confere idoneidade e capacidade técnica e gerencial para a implementação e gestão do PAA”.
Entre as 39 instituições que assinam o documento estão a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Cáritas Brasileira, Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadores na Agricultura (Contag), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional (Fase), Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Via Campesina e outras.
ACESSE AQUI O TEXTO COMPLETO DA CARTA.
Fonte: Carta Aberta dos Movimentos Sociais