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Próxima Oficina de Direitos Humanos e Políticas Públicas será no Centro

A Próxima Oficina de Direitos Humanos e Políticas Públicas será no Centro – próximo sábado, dia 2 de julho.

As oficinas do projeto são promovidas pelo Instituto Pólis em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e os Movimentos e Fóruns participantes do Observatório de Políticas Públicas do Pólis (Central de Movimentos Populares – CMP -, União de Movimentos Populares de Saúde – UMPS, União dos Movimentos de Moradia – UMM -, Fórum Municipal de Assistência Social – faz -, Fórum Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – FMDCA).

Seu objetivo é capacitar lideranças de movimentos e fóruns nas diversas regiões da cidade, para o controle e intervenção nas Políticas Públicas, visando a garantia dos Direitos Humanos de Cidadania.

Oficina: “Como intervir nas Políticas Públicas para garantir os Direitos Humanos de Cidadania”

Programação:

Manhã: Conceitos de Direitos Humanos, Direitos Humanos de Cidadania, Políticas Públicas como garantia dos direitos, Instrumentos de participação e intervenção nas políticas públicas.

Tarde: Avaliação das Políticas Públicas (habitação, criança e adolescente, assistência social, saúde, transporte, meio-ambiente etc) na Cidade e na Região e propostas de atuação e intervenção para os movimentos e fóruns (O que os movimentos fazem diante disso?).

Região: Centro-Oeste (Centro, Lapa, Pinheiros, Butantã, Vila Mariana etc)

Data: 02/07/2011

Local: Sede da UMM – União dos Movimentos de Moradia

Endereço: Rua Conselheiro Furtado, 692 – Liberdade (Tel: 3667-2309)

Horário: das 08:30hs às 17:30hs

Inscrições (sujeitas a confirmação):

No Instituto Pólis; com Danilo ou Inácio, pelo e-mail escoladacidadania@polis.org.br ou no telefone 2174-6800 (no período da tarde).

* Ainda serão realizadas oficinas no segundo semestre na região Leste I, Sul II, Leste II, Oeste, Norte, além de duas oficinas temáticas no Instituto Pólis.

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Pontão Pólis e Tá na Rua promovem evento de ocupação cultural em espaço público

O evento Apropriarte – Conviver em Paz nas Cidades tem por objetivo apropriar-se do espaço público com arte. A ação busca o diálogo com a população local com base na artemetodologia criada pelo Pontão, apoiada nos princípios da cultura de paz e não violência.

A iniciativa foi uma parceira entre o Pontão de Convivência e Cultura da Paz do Instituto Pólis (SP) e Tá na Rua RJ, com apoio para a rádio web do Pontão Nina Griô (Campinas SP),além da participação colaborativa de artistas e grupos culturais conveniados ou não aos Pontos de Cultura.

A primeira ação foi dia 25/06 no Largo do Curvelo, em Santa Teresa. O evento foi transmitido pela Internet em tempo real. Uma experiência de comunicação colaborativa, baseada no diálogo entre as redes e as ruas, novas tecnologias e manifestação pública.

O evento teve dificuldades dada a sua não autorização pela Policia Militar e pela Prefeitura. Segundo Hamilton Faria, coordenador do Pontão de Convivência e Cultura de Paz do Instituto Pólis, “através do diálogo e do bom senso, o evento aconteceu sem traumas, com encantamento e envolvimento de grupos representativos da cultura carioca”.

“Dialogar fora dos ‘templos’ da cultura é uma proposta forte para o desenvolvimento cultural e a criação de lugares poeticamente habitáveis. Pretendemos ampliar estas atividades para praças, logradouros, ruas, que devem ser verdadeiros reinos da comunidade”, afirmou Faria.

A ocupação cultural dos espaços públicos foi o tema central de diálogo no evento. O Bairro de Santa Teresa vive hoje uma polêmica em torno deste tema: A recente proibição do Festival Santa Música pelo Ministério Público, a partir de uma ação organizada de moradores insatisfeitos com a realização do evento, acelerou o debate e colocou na ordem do dia questões como liberdade de expressão, direitos individuais e coletivos, convivência, civilidade e cidadania.

Participaram a banda OsKaraVeyo, o coletivo de discotecagem Vinil é Arte, e também homenagens especiais, números musicais, narrativas, histórias e escuta popular.

Acontece 1ª oficina do projeto Educação em Direitos Humanos e Políticas Públicas

 

O Instituto Pólis, em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, realizou nesta última sexta-feira (20) a primeira oficina de formação no âmbito do projeto de Educação em Direitos Humanos e Políticas Públicas.

Segundo o educador do Instituto Pólis, Danilo Cesar, o projeto consiste em oito oficinas de formação, descentralizadas, na cidade de São Paulo, sobre a temática geral dos Direitos Humanos e das Políticas Públicas relacionadas a eles. “O objetivo é ampliar a noção de direitos humanos presente no senso comum, aprofundando o que o Instituto Pólis chama de ‘Direitos Humanos de Cidadania’, na linha do Plano Nacional de Direitos Humanos 3, que corresponde a uma concepção mais ampla dos direitos humanos sociais, todos aqueles ligados à coletividade (Saúde, Moradia, Educação, Seguridade Social etc).”

As oficinas irão tratar também das principais políticas públicas relacionadas ao tema, o processo de formulação e efetivação destas políticas, e de que maneira as organizações e movimentos sociais podem, de forma autônoma, pressionar para garanti-las.

A primeira oficina aconteceu na Zona Norte, região de Santana, e reuniu principalmente movimentos populares ligados ao direito da criança e adolescente, direito à saúde, direito à moradia , de assistência social e a Central de Movimentos Populares, movimentos que participam do Observatório de Políticas Públicas do Pólis.

Além dos educadores do Pólis, Jorge Kayano, Inácio Silva e Danilo, estiveram presentes na atividade no salão da Igreja de Santana, como expositores sobre o tema, os economistas Odilon Guedes e Augusto Ribeiro, ambos do Conselho Regional de Economia de São Paulo (CORECON-SP). Eles fizeram, com a participação do público, uma reflexão crítica sobre a implementação das políticas públicas a partir da execução orçamentária na cidade.

O coordenador do projeto, Inácio Silva, avaliou que a primeira oficina foi bem positiva, tanto no encadeamento dos conteúdos, como na sua proposta metodológica, que permitiu aprofundar a discussão sobre Direitos Humanos e Políticas Públicas e, ao mesmo tempo, avaliar a sua efetividade na região, além de levantar propostas de intervenção do movimento popular, visando o seu aperfeiçoamento.

INSCRIÇÃO: escoladacidadania@polis.org.br

AGENDA:

Próxima oficina: Oficina Zona Sul (Campo Limpo, Capão Redondo, Jd. Angela, Jd. São Luiz) Temática: “Como intervir nas políticas públicas para garantir os direitos humanos de cidadania”
Data: 27/05/2011
Local: CENTRO DE FORMAÇÃO E RECREAÇÃO SÃO JOSÉ (Jd. Angela e região)
Endereço: Estrada da Riviera, 4624 – Jardim Riviera Paulista (Fone: 5517.6040)
Horário: das 08:30hs às 17:30hs

Demais oficinas:
Região Centro/Oeste – Junho
Região Leste – Junho
Região Norte, Sul, Leste e Oeste – Segundo semestre oficinas (a definir)

Duas oficinas centralizadas com temáticas específicas (no Pólis):

1ª. O Processo orçamentário como instrumento de efetivação das políticas públicas = Julho/Agosto.

2ª. O direito humano à alimentação adequada e saudável (DHAAS) = Segundo Semestre

Carta de Princípios dos Pontos de Cultura

 

Os Pontos de Cultura da região da macro da Grande São Paulo Oeste estabelece esta Carta de Princípios como um guia de orientação para suas ações, de sua atuação na rede.

Os Princípios contidos na Carta devem ser respeitados por tod@s que queiram participar desse movimento, e nesse sentido, fortalecer e ampliar seu alcance, definindo ações que decorrem da lógica dessas posições.

1. A Macro Grande SP Oeste é o encontro de ponteir@s, pessoas representantes de Pontos de Cultura, artistas, produtores e fazedores culturais. Pessoas que desenvolvem atividades mantenedoras, que divulgam e reforçam a cultura e as práticas culturais desenvolvidas por grupos, ONGs, comunidades, coletivos, associações, etc da sociedade brasileira que estão geograficamente localizado na região da grande São Paulo Oeste, que contemplam os municípios de Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Embu Guaçu, Cotia, Carapicuiba, Osasco, Barueri, Juquitiba,São Lourenço da Serra,Santana de Parnaiba,Caieiras, Pirapora do Bom Jesus, Jandira e Itapevi.

2. Nascemos do movimento dos Pontos de Cultura, somos um grupo plural e diversificado, não confessional, não governamental e não partidário que busca a convergência de entidades e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao nacional, buscando desesconder a cultura brasileira e valorizar a Cultura Viva.

3. Nosso objetivo é a promoção, exaltação e reflexão da cultura.

4. Visamos o reconhecimento de uma cultura não exploratória, sustentável, democrática, contra todo tipo de discriminação e preconceito. Nossas ações serão inclusivas e auto sustentável.

5. A Macro Oeste reúne e articula principalmente entidades e movimentos da sociedade civil ligados ao movimento cultural, mas não pretende ser uma instância representativa desse movimento e muito menos excluir outras forças de nossa sociedade que estejam empenhadas em participar e predispostas a discutir essa realidade.

6. A Macro Oeste é um movimento aberto ao pluralismo e à diversidade de engajamentos e atuações das entidades e movimentos que dele decidam participar, bem como à diversidade de gênero, etnias, culturas, gerações e capacidades físicas, desde que respeitem esta Carta de Princípios.

7. As reuniões presenciais ocorrerão 1 vez por mês, sempre no último sábado do mês, no período da tarde, conforme o estabelecido por este colegiado, na sua primeira ata de reunião. (Caso seja necessário poderá ser convocada reunião extra, das 14h as 18h, em local a ser definido pelo coletivo). Os encontros serão itinerantes, cada reunião será em um Ponto diferente, com o intuito de que os grupos se conheçam e criem vínculos cada vez maiores.

8. Decidimos manter a Macro dividida em grupos de trabalhos temáticos e organizacionais.

8.1 Os grupos de trabalho temáticos seguem os mesmos grupos de trabalho que existem no Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, e os membros deste coletivo entram nesses grupos segundo suas afinidades e ações, alimentando o Fórum virtual temático já existente.

8.2 Para facilitar a organização e a execução das ações propostas por este coletivo decidimos nos dividir em grupos de trabalhos organizacionais, sendo eles:

* GT executivo – responsável pela: produção administrativa das atividades, encontros, desta macro; elaboração e organização de projetos; captação de recursos; produção dos eventos; curadoria e produção artística; pensar em atividades de formação do artista e educadores; realizar parcerias, por exemplo com sindicato dos artistas para curso de formação de técnicos.
* GT de comunicação/ Assessoria de Imprensa – responsável por realizar: mapeamento dos saberes e ações dos Pontos desta região; Material gráfico; Mídias visuais, escritas e orais; produção de textos; divulgação; distribuição e veiculação; sistematização dos encontros/reuniões.
* GT articulação e mobilização – fará as relações do movimento com o poder público, empresas e Pontos de Cultura; mobilização dos recursos humanos e materiais; articulação das reuniões e eventos; potencializará um mercado de trabalho entre os Pontos.

9. A representação deste grupo perante as outras instâncias do movimento dos Pontos de Cultura, como a Comissão Paulista dos Pontos de Cultura, dar-se-á através das escolhas feitas pelo coletivo no Fórum Paulista dos Pontos de Cultura, e tem como função levar o posicionamento, as opiniões, as questões desta macro.

9.1 O representante eleito daquela deve estar ligado a um Ponto de Cultura, caso ele se desligue do Ponto de Cultura o suplente deve automaticamente assumir o posto.

9.2 O membro eleito na comissão que faltar 3x sem justificativa, nas reuniões da macro, perde automaticamente sua representatividade, e o suplente assume.

9.3 Caso todos os suplentes já tenham assumido a titularidade, a macro terá total autonomia para indicar novos suplentes, desde que eles participem do movimento.

10. Os Pontos de Cultura e grupos culturais desta região farão uma vez por ano uma TEIA regional;

11. Os encontros da macro são abertos a todas as pessoas que queiram participar, Pontos conveniados ou não, pois o intuito é o fortalecimento da rede. Porém somente os participantes assíduos, que participam das reuniões, estão envolvidos com o movimento devem ter direito a voto.

fonte: http://culturadigital.br/teiaoestesp/page/2/ 

Agricultura urbana promove igualdade e inclusão social

 

Além da formação teórica sobre os conhecimentos da agricultura urbana e cidadania alimentar, o curso desenvolvido pelo Instituto Pólis em parceria com o CRSANS (Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável) promove a capacitação técnica sobre domínios da agricultura urbana comunitária e de organização política de moradores da região do Butantã. O resultado promove integração e inclusão social.

Compondo o grupo que participa das atividades estão moradores da comunidade em geral, estudantes, agentes de saúde, pessoas da terceira idade e usuários do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).

Segundo Mariana Romão, técnica do Instituto Pólis, “os benefícios psicológicos e terapêuticos promovidos pela agricultura urbana são sentidos não apenas pelos pacientes do CAPS. O projeto defende um novo paradigma de produção e consumo, e corresponde ao direito básico de qualquer indivíduo – o direito humano à alimentação adequada”.

segurança alimentar e nutricional
O direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis.

Segundo a terapeuta ocupacional Érica Venturini e assistente social Vera Lucia Fernandes do CAPS, a participação no curso de Agricultura Urbana e Cidadania Alimentar tem propiciado aos usuários do CAPS a oportunidade de estar num espaço aberto da comunidade, convivendo com pessoas diversas e aprendendo conceitos e práticas importantes sobre cidadania e meio ambiente.

“Num curso onde os participantes não são mero expectadores, é possível projectualizar sentido e humanidade no fazer. Alí, pessoas mais hábeis e menos hábeis não se dividem, ao contrário se somam e produzem um novo contexto e um novo lugar social onde a diferença é possível sem que sejamos indiferentes a ela. Trata-se de situação favorável à promoção da inclusão social, onde a doença é redimensionada, o sujeito passa a ter possibilidades reais de efetuar trocas sociais e a sociedade de desmistificar as condições de incapacidade e periculosidade atribuídas à doença mental”, afirmam as técnicas do CAPS Butantã.

O curso acontece no âmbito do Projeto “Cidadania Alimentar e Agricultura Urbana”, financiado pelo Fundo Especial do Meio Ambiente (FEMA) da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.

Mais informações:
CRSANS-BT
telefone 11 3731-7126

Acontece reunião do PAD em Brasília

Dias 11, 12 e 13 de abril reuniram-se, em Brasília, cerca de 40 ONGs para debater e articular ações conjuntas para a incidência política do grupo no cenário nacional.

A iniciativa foi do PAD (Processo de Articulação e Diálogo) e teve como objetivo a construção de estratégias de ação para fazer frente ao impacto do atual modelo de desenvolvimento sobre populações vulneráveis e o meio ambiente, especialmente no que refere à violação de direitos.

Num primeiro momento do encontro foram discutidas questões relativas à sustentabilidade política e financeira das ONGs que trabalham no campo de luta por Direitos Humanos Econômicos Sociais Culturais e Ambientais (DHESCAs), democracia e um modelo de desenvolvimento com sustentabilidade.

Segundo Elisabeth Grimberg, coordenadora executiva do Instituto Pólis, “o ponto central deste debate foi a reafirmação de que é fundamental para as ONGs continuarem sua luta pela criação de uma marco jurídico que fundamentalmente garanta o acesso a recursos financeiros por meio de um fundo público, que garanta a atuação das organizações de forma autônoma”.

Para Elisabeth outro ponto central é o fortalecimento de um discurso comum das ONGs sobre qual projeto de desenvolvimento que se quer, “que não seja consumista, ambientalmente predatório, que distribua riqueza e renda e que garanta assim o bem viver para toda a população”.

Na tarde do dia 12, as ONGs debateram suas propostas com representantes do governo federal: Anhamona da Silva Brito, Secretária de Política de Ações Afirmativas, André lazaro, Secretário Executivo de direitos Humanos (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, órgão da Presidência da República) e Diretor na Secretaria Nacional de Articulação Social (órgão da Presidência da República), Pedro Pontual.

A participação no PPA foi um dos pontos relevantes nesse diálogo: o governo anunciou que haverá um grande fórum dos conselhos nacionais mais significativos que debaterá propostas com cerca 3oo representantes. Segundo Elisabeth, “ esse momento com o governo foi muito importante pois se reafirmou a disposição das ONGs de lutar pela implementação de uma agenda de direitos no marco de um desenvolvimento socialmente justo, democrático e ambientalmente sustentável”

Ana Tomé, diretora do Centro Cultural da Espanha fala sobre Cultura de Paz

 

Começou ontem o Encontro Internacional “En pie de paz” – Cultura de paz, políticas públicas e desenvolvimento cultural.
Ana Tomé, diretora do Centro Cultural da Espanha, conversa com o Pólis a respeito da Cultura de Paz.

O encontro será dia 25, 26 e 27 de Abril de 2011 em São Paulo, é organizado pelo Centro Cultural de Espanha e pelo Instituto Pólis e será transmitido ao vivo pelo endereço eletrônico _____. Ana Tomé coordena o evento junto com Hamilton Faria e Valmir de Souza.
O evento internacional pretende abrir um espaço de reflexão e debate sobre as práticas de Cultura de Paz, a efetivação de políticas públicas e o desenvolvimento cultural nesse campo a partir de questões conceituais e também de práticas de cultura de paz em andamento.

Pólis – Porque o Centro Cultural da Espanha está apoiando no Brasil um evento que trata da Cultura de Paz?
Ana Tomé – A Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) do qual faz parte o Centro Cultural aqui em São Paulo (CCE_SP), tem dentro de suas linhas programáticas, recolhidas no Plano Diretor da Cooperação Espanhola, uma estratégia justamente para a construção de paz. No entanto não é um assunto exclusivamente trabalhado aqui no Brasil.
A Cooperação Internacional, especificamente espanhola, sempre define as linhas de trabalho em um país de acordo com o governo sócio parceiro, neste trabalho com o mundo. Não temos no Brasil uma área conveniada, um programa específico de construção de paz. No entanto fazemos transversal algumas políticas, como a de eqüidade de gênero, por exemplo, em todos os programas que aplicamos.

Pólis – Quais são as suas expectativas em relação ao Encontro Internacional “En pie de paz” – Cultura de paz, políticas públicas e desenvolvimento cultural?
Ana Tomé – Independentemente de todas as TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), o encontro presencial é um momento para as pessoas realmente criarem redes. As TICs são de fato ferramentas, mas não são a essência. Eu acho que a essência do encontro é a troca da experiência e o compartilhamento do know-how, independente do nível que for: como ativista, como acadêmico, como poder público.
Acho que criar espaços físicos possibilita desdobramentos e projetos comuns que não são possíveis apenas na virtualidade. Pessoas, com a mesma preocupação possuem talvez diferentes aproximações para resolver situações.

Pólis – Qual é a importância da Cultura de Paz para a Cultura de uma maneira geral?
Ana Tomé – Eu sei que Cultura de Paz é um termo carimbado, que já possui um significado internacional. Mas eu diria de Cultura de Paz o mesmo que de Cultura: dependendo de quem fala tem um significado, uma orientação. Por exemplo, eu acho que Cultura também significa educação e valores, e em valores que tem a ver com direitos humanos. A cultura e os direitos culturais são direitos humanos. Obviamente a Cultura de Paz é o principal direito humano, o direito a vida, não é?
Sendo Cultura um termo transversal, que agente pode usar em muitas circunstâncias que as vezes não tem muito a ver entre si, levar este conceito transversal à tudo que fazemos, é vital: através da prática e da discussão, dos produtos culturais, mas também na mudança de ideologia e de mentalidade.

Quando: 25, 26 E 27 de abril de 2011
Onde: Centro Cultural da Espanha em São Paulo Av. Angélica, 1091

Confira programação do Encontro http://enpiedepaz.wordpress.com/programacao/
Transmissão ao vivo : http://www.ustream.tv/channel/encontro-internacional-en-pie-de-paz

 

Acontece o Encontro Internacional “En pie de paz”

 

Começou ontem o Encontro Internacional “En pie de paz” – Cultura de paz, políticas públicas e desenvolvimento cultural que encerra amanhã dia 27 de Abril.

Acompanhe o encontro ao vivo por aqui: http://www.ustream.tv/channel/encontro-internacional-en-pie-de-paz

Na abertura dos diálogos de hoje falaram Carmen Magallón, (Fundación SIP – Seminario de Investigación para la Paz. Zaragoza. Espanha), Eduardo Jorge, (da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. SP) em mesa sobre tema Cultura de paz, direitos humanos e políticas públicas coordenada por Hamilton Faria (Instituto Pólis. SP).

Atentos às políticas de cultura de paz em andamento no mundo e em seus países, os palestrantes convidados focaram o debate na qualidade e efetividades das políticas em curso.

A substituição das políticas de paz pelas políticas de segurança, a justificativa das “guerras justas”, as incoerências e contradições que envolvem os discursos sobre políticas de paz foram problemas apontados por Carmen Magallón.

Eduardo Jorge fez uma retrospectiva histórica da cultura da violência, fundamentada na base das filosofias ocidentais cristã, judaica e islãmica, e retomou as recentes políticas de equilíbrio ambiental e de cultura de paz elaboradas pela ONU.

(Leia o Manifesto 2000 e a Carta da Terra)

O encontro acontece dia 25, 26 e 27 de Abril de 2011 em São Paulo, é organizado pelo Centro Cultural de Espanha e pelo Instituto Pólis. Ana Tomé coordena o evento junto com Hamilton Faria e Valmir de Souza.

Pólis e Centro Cultural da Espanha SP organizam Encontro Internacional da Paz

 

O Instituto Pólis e o Centro Cultural da Espanha SP organizam o Encontro Internacional En Pie de Paz – Cultura de Paz, Políticas Públicas e Desenvolvimento Cultural.

O encontro pretende abrir espaço de reflexão e debate sobre as práticas de Cultura de Paz, a efetivação de políticas públicas e o desenvolvimento cultural, a partir de experiências e reflexões nesse campo.

Durante os dias 25, 26 e 27 de abril de 2011, o encontro reunirá debatedores ibero-americanos que atuam nas redes de cultura de paz e em organizações culturais e de gênero, inspiradas no manifesto da UNESCO sobre Cultura de Paz, já com 10 anos.

Participam, entre outros: Carmen Magallón (Zaragoza, Espanha) Seminário de Investigación para la Paz; Naiara Imedio de Larrinaga (Medellin, Colômbia) Área de Construção de Paz na Oficina Técnica de Cooperação da AECID na Colômbia; Jose Antonio Mac Gregor Campuzano(México) Praxis Gestión Especializada A.C. e Gestalia Educación y Cultura SRL; Lia Diskin (São Paulo, SP) Palas Athena; Rose Marie Inojosa (São Paulo, SP) UMAPAZ;Hamilton Faria e Valmir de Sousa (São Paulo, Brasil) Instituto Pólis e Ana Tomé (São Paulo, Brasil) Centro Cultural da Espanha_SP.

“Este evento deverá ser um momento importante na questão da cultura de paz, principalmente hoje em que os conflitos e a violência se tornam cada vez mais práticas cotidianas no cenário local e mundial. O encontro pretende aproximar as práticas artística e culturais à cultura de paz como uma aposta na resolução de conflitos baseada na convivência com diálogo e não pautada na violência”, afirma Valmir de Souza, Coordenador-Executivo do Encontro e Pesquisador do Instituto Pólis.

Inscrição:http://ww2.ccebrasil.org.br/inscricoes/encontro-internacional-en-pie-de-paz-cultura-de-paz-politicas-publicas-e-desenvolvimento-cultural

Onde
CCE_SP. Av Angélica, 1091 – Higienópolis, São Paulo SP
Para convidados

Quando
25 (abertura), 26 e 27 abr | Horário 19h (abertura) e 9h às 17h

MAIS INFORMAÇÕES
http://enpiedepaz.wordpress.com
polisculturapaz@polis.org.br

APOIO
UMAPAZ
Pontão de Convivência e Cultura de Paz.
Rede Mundial de Artistas

REALIZAÇÃO
CCE_SP
Instituto Pólis

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Pólis dá início ao curso Cidadania Alimentar e Agricultura Urbana

 

Com a presença de 35 alunos, a aula desta semana do curso de agroecologia realizado pelo Instituto Pólis enfocou as diferentes tecnologias de captação e tratamento da água, bioconstrução, energia solar e produção agroecológica de alimentos propostas pela Permacultura.

Concebida na década de 1970 pelo austríaco Bill Mollison, a visão sistêmica da permacultura baseia-se nos princípios do:

– cuidado com a terra (solo, florestas e água);
– cuidado com as pessoas ( de si mesmo, do outro e da comunidade);
– partilha justa ( estabelecer limites ao consumo e redistribuição dos recursos)

Após a parte teórica, os alunos provaram o lanche oferecido por alunos do curso “Lanche Saudável”, que acontece simultaneamente, no espaço do CRSANS, onde tiveram a oportunidade de experimentar o suco de abacaxi com couve, bolo de banana e geléia de casca de maracujá.

Na aula prática, a turma dividiu-se em grupos para aprender a fazer a “tinta de terra”.

Enquanto um grupo peneirava a terra, outros foram lixar as telhas que servem de suporte à horta e o terceiro grupo foi misturar a cola e a água nos baldes. Segundo a coordenadora do projeto Christiane Costa, “em clima de muita animação, o grupo vibrou quando pode ver as duas cores de tintas, produzidas a partir de diferentes amostras de solos, retirados da própria localidade”.

O curso acontece no âmbito do Projeto “Cidadania Alimentar e Agricultura Urbana”, financiado pelo Fundo Especial do Meio Ambiente (FEMA ) da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.

Receita de tinta natural da terra 

Ingredientes:

1 parte de terra peneirada;
½ de cola branca;
½ de água

Modo de preparo: 

– Colocar a água em um balde ou lata e misturar com a cola, enquanto a terra é peneirada.
Em seguida, ir acrescentando a terra na mistura, sempre mexendo com um cabo de vassoura.
Depois é só pintar ! Essa tinta pode durar até 7 dias. Caso ela engrosse, pode-se acrescentar um pouco de água para diluir a sua consistência.

Durante a aula foi lembrada uma frase da antropóloga Margareth Mead:

“Nunca duvide da capacidade de um pequeno grupo de dedicados cidadãos para mudar os rumos do planeta. Na verdade, eles são a única esperança de que isso possa acontecer.”

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