Em 2019, o Instituto Pólis e a Repep – Rede Paulista de Educação Patrimonial se reuniram para refletir e atuar em defesa das territorialidades historicamente ocupadas por LGBTQIAP+, especialmente tendo em vista a ameaça que os múltiplos projetos urbanos em curso no centro de São Paulo colocam à permanência desta população.
Adotamos como estratégia a construção de um Inventário Participativo e a realização de processos participativos para construção de um Plano de Ação como instrumentos de fortalecimento, luta e defesa de direitos. Estes instrumentos são reconhecidos tanto por órgãos estatais, como o IPHAN, como também pela academia e por movimentos sociais como ferramentas de consolidação de direitos, de gestão participativa do território, de fomento à democracia e à cidadania.
Diante da ameaça cotidiana que a população LGBTQIAP+ sofre em toda a cidade, o alcance desses instrumentos para além da região central fortalece de forma mais contundente e capilarizada a defesa pelo Direito à Cidade.
Além de proteger e valorizar os territórios culturais LGBTQIAP+ com bens imateriais, o objetivo do projeto é avançar na reflexão e construção de espaços seguros e acolhedores para todas as pessoas, especialmente aquelas discriminadas por seus marcadores sociais como raça, gênero e sexualidade.
sobre o projeto
mapaeamento colaborativo
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Defender o direito à cidade da população LGBTQIAPN+ implica reconhecer nossos espaços na cidade. Quais são os lugares que frequentamos? Por onde circulamos? Onde nos expressamos culturalmente e artisticamente? Onde nos manifestamos?
Para responder essas questões, o Instituto Pólis iniciou um mapeamento das localidades LGBTQIAPN+ em São Paulo no âmbito do projeto “Territorialidades LGBTQPIAN+ na cidade de São Paulo”, realizado em parceria com a Rede Paulista de Educação Patrimonial (REPEP) e com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Para ver o mapa interativo, clique aqui. Você também pode conferir o levantamento baixando a planilha de excel, o PDF da lista ou o shapefile.
Você reconhece esses lugares? Sabe de outras localidades que deveriam entrar no mapeamento? Se sim, contribua com o formulário logo abaixo. As contribuições são anônimas.
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